12 de março de 2014

Preferimos não ter o stress de acompanhar os abates em empresas “não muito sérias” – Edison Fontoura, Agropecuária Guapiara

Há algum tempo a Guapiara vem vendendo parte dos seus animais em pé e explico o motivo. Em alguns frigoríficos que não vou citar os nomes, dependendo da negociação realizada tira-se de 2 a 5% do rendimento dos animais na balança (já que na faca fica muito evidente), apenas como exemplo dias atrás, 60 novilhas Angus super padronizadas e pesadas renderam 48,8% no peso morto. Esse frigorifico nos pagou preço de boi + 8% de bonificação, mas se nos deu com uma mão tirou com a outra.
12 de março de 2014

Com a comercialização pelo peso vivo, o preço da arroba cairia o suficiente para o frigorífico conseguir lidar com a ineficiência que isso traria ao sistema – Sérgio Raposo, Embrapa

Se pudéssemos fazer uma lei tornando obrigatória a comercialização pelo peso vivo, o preço da arroba cairia o suficiente para o frigorífico conseguir lidar com a ineficiência que isso traria ao sistema (bois mal acabados ou muito acabados, por exemplo, que tem menor rendimento de carcaça). Portanto, isso seria menos interessante do que o pecuarista acredita!
10 de março de 2014

Vender o boi gordo na fazenda por peso e não por carcaça no frigorífico é abrir mão dos benefícios de um trabalho de longa data – Flávio Portela, ESALQ/USP

Indiscutivelmente, vender o boi gordo na fazenda por peso e não por carcaça no frigorífico é abrir mão dos benefícios de um trabalho de longa data em termos de melhoramento genético e práticas adequadas de nutrição, sanidade e bem-estar animal. Essa não é uma situação que ocorre apenas no Brasil, nos EUA muitos confinadores também vendem por peso vivo e as justificativas são as mesmas questionadas pelos produtores brasileiros.
7 de março de 2014

Nós precisamos deixar de pensar de forma extrativista e pensarmos de forma tecnificada, inclusive para pedir algo aos frigoríficos – Lydio Cosac, ACBB

Nós pecuaristas e técnicos precisamos deixar de pensar de forma extrativista e pensarmos de forma tecnificada, inclusive para pedir algo aos frigoríficos nós precisamos além da união fazer a nossa parte. Veja os exemplos da Austrália, possuem um volume correspondente a um pouco mais que 10% do nosso rebanho bovino atual e produzem muito mais que nós, bem como sempre estão em condições de atender e angariar novos mercados mais exigentes que prezam por qualidade, como também pagam por isso.
6 de março de 2014

O manejo pré-abate é de responsabilidade de ambos, do produtor e do frigorífico – Mateus Paranhos e Fernanda Macitelli, Grupo ETCO

Deve-se ter em conta que o manejo pré-abate é de responsabilidade de ambos, do produtor e do frigorífico, e que quando a venda é realizada com base no peso da carcaça, os prejuízos decorrentes de perdas quantitativas e qualitativas da carne (por conta de estresse, contusões, fraturas, exaustão metabólica e desidratação) são compartilhados.
28 de fevereiro de 2014

Para a conta fechar, o frigorífico teria que nivelar por baixo, e pagar um rendimento abaixo da média para não correr riscos – Marcelo Pimenta, Exagro

Em minha opinião, o pagamento do boi pelo peso da fazenda, e não pelo peso do frigorífico realmente amenizaria a sensação de injustiça que o pecuarista sente e melhoraria a relação comercial com o frigorífico, mas como é que fica a situação para o frigorifico?
27 de fevereiro de 2014

Retrocessos na forma de comercialização, como a negociação no peso vivo, não são bem-vindos – Fabiano Tito, Minerva Foods

Venda de boi gordo na saída da fazenda, ou venda no peso vivo, é um retrocesso. Acaba-se nivelando por baixo, jogando fora boa parte do esforço em termos de genética, nutrição e sanidade, que levam a um melhor rendimento de carcaça e podem, dentro de programas específicos, gerar bonificações. Confira artigo na íntegra!
25 de fevereiro de 2014

Adoção do critério de peso vivo para comercialização dos animais – Veja a opinião de Renato Galindo, do Marfrig

Confira artigo de Renato Galindo sobre a comercialização de bovinos de corte e e sobre o relacionamento entre produtores e frigoríficos.
12 de setembro de 2013

José da Rocha Cavalcanti: a pesagem em jejum assegura ao produtor argumentos justos de que o rendimento de carcaça foi aquém de suas expectativas

José da Rocha Cavalcanti, pecuarista e colunista do BeefPoint, comentou sobre o artigo "Por que não há uma padronização no rendimento de carcaça dos animais enviados ao abate?".
27 de agosto de 2013

Por que não há uma padronização no rendimento de carcaça dos animais enviados ao abate?

O rendimento de carcaça é um dos grandes gargalos na relação produtor rural e frigorífico. Na maioria das vezes, o produtor rural não fica satisfeito com o resultado de rendimento do lote, o que leva a questionamentos de toda natureza, conturbando ainda mais a relação produtor rural e frigorífico. Então, a grande questão é: porque não há uma padronização no rendimento de carcaça dos animais enviados ao abate?
18 de março de 2013

Acrimat: projeto Na Medida tem como objetivos identificar pontos de divergências e melhorar o rendimento da carcaça

A Acrimat fará um acompanhamento técnico, com um profissional acompanhando o rebanho e outro dentro da planta frigorífica, para verificar os pesos dos animais. Desta maneira, com o monitoramento destes animais em todas as etapas do processo de industrialização será possível encontrar em quais momentos há perdas, tanto de peso, quanto de qualidade.
17 de setembro de 2012

Qual é melhor? Vender boi de 560 kg a R$100,00 com rendimento de 52% ou a R$95,00 com 57%? Deixe sua resposta!

Nesta quinta-feira, 13/set, Caio Junqueira (@caiojfneto) twitou esta pergunta a seus seguidores no Twitter: considerando um boi de 570kg, qual opção dá um melhor retorno? Vender a R$100,00/@ com prazo de 30 dias e rendimento de carcaça (RC) de 52% ou vender a R$95,00 com prazo de 30 dias e RC de 57%?
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