Em fase final de negociações para incorporar o banco Matone, a direção do Banco JBS, do grupo que controla o frigorífico de mesmo nome, desenha com cautela o novo modelo de negócios para operar no crédito consignado. A instituição contará com um aporte de capital total superior aos R$ 300 milhões previstos inicialmente - R$ 200 milhões do JBS e R$ 100 milhões do Matone. A holding do JBS, a J&F, fará essa injeção adicional e, com isso, terá uma fatia acionária superior à imaginada anteriormente, de 60%. Comenta-se que poderia ficar com 70% a 80%. "Será uma posição majoritária relevante. Queremos ter uma estrutura de capital robusta", diz Emerson Loureiro, o presidente do banco.