6 de janeiro de 2011

Belluzzo: demanda e câmbio são grandes desafios

O governo Dilma Rousseff precisa encontrar um arranjo de política econômica que permita ao mesmo tempo ajustar o ritmo de crescimento da demanda - hoje "um pouco excitada" - e enfrentar a questão do câmbio valorizado, que desarticula cadeias produtivas inteiras, diz o professor Luiz Gonzaga Belluzzo, da Unicamp e da Facamp. Para ele, é necessário, de fato, controlar as despesas correntes e elevar o superávit primário, para que se consiga executar uma política fiscal anticíclica, "exatamente para não exigir depois do Banco Central uma ação mais enérgica".
6 de janeiro de 2011

Cresce movimento agropecuário na BM&FBovespa

Depois de um desempenho abaixo das expectativas em 2009, ainda sob os reflexos da crise financeira mundial, o volume de contratos agropecuários negociados na BM&FBovespa voltou a aumentar no ano passado. De acordo com o fechamento dos resultados da bolsa, em 2010 foram negociados 2,7 milhões de papéis. O resultado representa um incremento de 32,6% em relação a 2009, quando foram negociados 2,03 milhões de contratos de commodities agropecuárias.
6 de janeiro de 2011

FAO: índice de preço dos alimento atinge alta recorde

Os preços globais dos alimentos subiram em dezembro, e o Índice de Preços de Alimentos da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) atingiu alta recorde, informou a entidade ontem (05). Essa é a sexta elevação consecutiva.
6 de janeiro de 2011

RS: governo define ações para combater estiagem

O vice-governador Beto Grill coordenou, ontem (05), uma reunião sobre os efeitos da estiagem no Estado. No encontro foi criado um grupo de trabalho responsável pelas ações de combate à seca que afeta a região Sul do Estado. O grupo será composto pelas seguintes pastas: Secretária de Obras Públicas, Irrigação, e Desenvolvimento Urbano, Secretária de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Secretária da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Defesa Civil, e Emater.
6 de janeiro de 2011

Conab: safra de grãos deve crescer esse ano

A safra nacional de grãos do ciclo 2010/2011 deve chegar a 149,4 milhões de toneladas, com um aumento de 0,1% ou cerca de 212 mil toneladas sobre a safra passada (149,2 milhões de toneladas). Com relação ao último levantamento, realizado em dezembro, a produção cresceu 0,22% ou o equivalente a 329,6 toneladas. Uma das razões da evolução foi o ajuste de área do arroz e da melhoria de produtividade do milho 1ª safra e do trigo no Rio Grande do Sul. A previsão, no entanto, está condicionada à ocorrência de clima favorável para essas culturas e outras, como o algodão, a soja, o milho 2ª safra e o feijão.
6 de janeiro de 2011

JBS está renegociando abertura de capital nos EUA

O grupo JBS, em comunicado enviado à SEC (Securities and Exchange Commission), solicitou a retirada do registro de uma oferta pública inicial de ações (IPO) da JBS USA no mercado americano.
6 de janeiro de 2011

CNA quer desoneração do couro wet-blue

O Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) encaminhou pedido à Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), para a desoneração do couro tipo wet-blue para exportação. Tributado em 9% desde dezembro de 2000, o wet-blue compõe o preço da arroba do boi pago ao produtor e sofreu queda brusca de valor, passando de 11% para o equivalente a 1,5% do valor do boi gordo desde então.
6 de janeiro de 2011

GO: Nogueira assume Agrodefesa e defende pró-atividade

Tomaram posse, na manhã desta quarta-feira (5), o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado de Goiás, Antônio Flávio Camilo de Lima e o presidente da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), Antenor Nogueira. Antenor Nogueira defendeu maior pró-atividade do órgão e valorização dos servidores da Casa. "Temos que parar de correr atrás das doenças e sim trabalhar no preventivo, no estratégico para evitar a sanidade vegetal e animal do Estado sejam comprometidas", afirmou.
6 de janeiro de 2011

Rússia comprou mais carne uruguaia em 2010

A Rússia voltou a ser no principal mercado para as carnes bovinas uruguaias durante 2010, aumentando suas compras até representar 32% do total exportado - em 2009, foi 26,5%. Isso foi demonstrado pelos dados estatísticos do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), gerados até 25 de dezembro, onde se estabelece que o Uruguai exportou para a Rússia 115.247 toneladas de carne, quando no mesmo período de 2009 vendeu 101.072 toneladas.
6 de janeiro de 2011

Um ano em nove gráficos

A propriedade de falência global que levou o mundo à recessão em 2008 começou a ser suspensa em 2010. Os preços domésticos aumentaram na Grã-Bretanha e se estabilizaram na América, mas caíram na Espanha. O processo de desalavancagem manteve a inflação fraca no mundo rico, enquanto a grande demanda e o afrouxamento da política monetária levaram à sua aceleração na Índia e na China. No final de 2010, a produção e o emprego aumentaram na maioria dos países ricos, mas não o suficiente para se retomar aos níveis de antes da crise.
5 de janeiro de 2011

Frigoríficos projetam aumento dos abates em 2011

Com os primeiros sinais de recomposição do rebanho no Brasil no mês de dezembro, os frigoríficos projetam uma retomada do ciclo de alta nos abates a partir deste ano. "A possibilidade de aumento de produção em 2011 é grande, dado que o estoque de gado aumentou", afirma Eduardo Takeiti, gerente de relações com investidores do frigorífico Minerva.
5 de janeiro de 2011

Venezuela: mudança cambial afeta exportador brasileiro

A mudança cambial na Venezuela preocupa os exportadores de alimentos do Brasil, que vinham se beneficiando da taxa favorável que era aplicada às importações de itens básicos. Como primeiro impacto, importadores venezuelanos já suspenderam o fechamento de novos negócios para compra de gado vivo. Entretanto, exportadores brasileiros ainda esperam que os efeitos sobre as vendas para a Venezuela não sejam grandes, já que o país vizinho depende dos itens importados, pois a produção local não supre a demanda.