14 de outubro de 2009

MT: Maggi e produtores discutem moratória da carne

O governador Blairo Maggi, recebeu nesta terça-feira (13) no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, um grupo de produtores e entidades ligadas ao setor produtivo de Mato Grosso, para discutir a moratória da carne, que restringe a compra de animais do bioma amazônico. Os produtores questionaram o governo quanto a participação de Blairo Maggi, no ato de assinatura da moratória. O governador reafirmou não ter assinado o acordo com frigoríficos e Ongs.
14 de outubro de 2009

Acrimat: moratória não pode ser usada para baixar preço

Segundo o diretor da Acrimat, Vicente Falcão, a associação está pronta para participar de um trabalho sério e exequível, e vai fazer um trabalho de conscientização junto aos pecuaristas, associados ou não. Ele ressalta ainda, "não vamos permitir que os frigoríficos usem o pacto da moratória, assinado pelos frigoríficos e uma ONG, sem nenhuma participação dos pecuaristas, como forma de pressão econômica. A Acrimat está atenta e com seu departamento jurídico pronto para defender o setor pecuário".
14 de outubro de 2009

Katia Abreu critica eficiência da reforma agrária

Para 37% das famílias que vivem em assentamentos da reforma agrária brasileira, a renda mensal é de, no máximo, um salário mínimo. "Ou seja, em 40% dos assentamentos pesquisados a renda individual é de um quarto de salário mínimo, uma situação de extrema pobreza", disse a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, ao apresentar nesta terça-feira (13) a íntegra da pesquisa sobre assentamentos rurais consolidados realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope).
14 de outubro de 2009

Dólar aperta margem dos exportadores e força reajuste

Entusiasmados com os bons negócios e a crescente demanda por seus produtos no exterior, os empresários brasileiros sofrem com a desvalorização do dólar frente ao real. Moeda forte no Brasil é sinal de margens menores. Mas, ao contrário do que acontecia até pouco tempo atrás, algumas empresas já conseguem renegociar seus contratos de fornecimento em dólar para amenizar os efeitos do câmbio em suas operações.
14 de outubro de 2009

Boi gordo: negócios em ritmo lento, indicador em baixa

O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 77,56/@, com desvalorização de R$ 0,55. O indicador a prazo teve variação negativa de R$ 0,47, sendo cotado a R$ 78,87/@. O mercado físico trabalha com volume reduzido de negócios efetivados. Os frigoríficos conseguiram manter suas escalas em níveis confortáveis, até meados da próximas semana, e muitos compradores se mantém retraídos à espera de melhor definição do mercado, para tentar novo reajuste.
14 de outubro de 2009

Humberto Tavares: negociação ficará mais difícil

A concentração faz parte de um movimento que se constata em todo o mundo, particularmente no setor de commodities. Não há muito o que fazer contra esta tendência na pecuária, exceto lamentar. No momento, penso que o produtor deve agir privilegiando os frigoríficos de menor porte, cuja existência é crucial para manter o escoamento ordenado de toda a carne de vaca e dos lotes de bois de menor uniformidade. A médio prazo, unir-se em grupos de produtores com filosofia de produção e origem geográfica semelhantes, que lhes possibilite elaborar projetos para tentar agregar valor à carne e negociar em bloco insumos e produtos.
13 de outubro de 2009

Carlos Marcelo Saviani comenta consolidação do setor

Este processo de consolidacão não está acontecendo apenas na pecuária, mas em praticamente todos os setores da economia. A começar pelos varejistas espalhados pelo mundo, que cada vez mais são maiores e em menor número. Viajando a trabalho pela Europa no mês passado, vi muitas pessoas questionarem as mega corporações, os mega projetos, os produtos ditos "comerciais", os "carbon footprints", etc. Mas não vi ninguém disposto a pagar muito mais caro pelos seus produtos ou disposto a abrir mão dos seus bens e do seu conforto conquistado nas últimas décadas.
13 de outubro de 2009

Péricles Salazar discorda da atuação do BNDES

Não fosse o aporte de recursos públicos por parte do BNDES, jamais a indústria frigorífica brasileira estaria concentrada da forma como hoje se encontra. Se assim está, deve-se ao excepcional brilhantismo das cabeças privilegiadas do BNDES, que entenderam botar dinheiro do povo nestas mega organizações. Lindo como retórica, mas desproposital enquanto instituição de fomento.
13 de outubro de 2009

José R. Cavalcanti: precisamos de uma mega associação

Para o produtor resta uma única saída: para enfrentar as megas fusões criar uma mega associação de classe nacional. Identificar e eleger líderes que conheçam e falem a língua do produtor.
13 de outubro de 2009

Nedson R. Pereira fala sobre a importância de mais união

Há tempos venho discutindo a cadeia produtiva da carne, principalmente os três elos que estão mais diretamente relacionados aos nossos negócios, que são os produtores, a indústria e o varejo. Nós produtores temos que fazer a tarefa de casa, e deixar o egoísmo e a individualidade de lado para compreender que juntos podemos ganhar mais e por mais tempo.
13 de outubro de 2009

ONU: preços dos alimentos devem continuar altos

Os preços dos alimentos no mercado mundial devem continuar altos e instáveis no médio prazo, e uma repetição do que ocorreu em 2007 e 2008, quando atingiram um pico, é uma possibilidade realista, segundo relatório da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação, na sigla em inglês) divulgado ontem.
13 de outubro de 2009

Anuga: frigoríficos buscam novas parcerias

A onda de fusões, aquisições e investimentos no segmento de carnes abriu novos horizontes para os pequenos e médios frigoríficos brasileiros. Em busca de alternativas diante da crescente concentração de mercado, as empresas de carne em geral aceleram negociações em busca de parcerias com grupos estrangeiros, planejam associações com concorrentes e mantêm o olhar em eventuais incorporações. A consolidação do segmento entusiasma o presidente da Abiec, Roberto Giannetti da Fonseca, "nossas marcas agora são internacionais e ganhamos com a profissionalização da gestão e o compromisso com a questão ambiental".