29 de abril de 2009

Kátia Abreu: o Código Florestal de hoje não protege

A criação de um código ambiental estadual, a exemplo do que ocorreu em Santa Catarina, já começou a ter reação positiva de alguns estados, informou a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu. "Alguns governadores e assembléias já simpatizaram com a idéia. A competência dos estados em definirem suas leis ambientais, observando suas peculiaridades, já está definida no artigo 24 da Constituição. É muito mais eficaz. O Código Florestal de hoje não protege. Traz muita multa, punição, mas não traz resultados", justificou.
29 de abril de 2009

Famato propõe linha de crédito para produtores

A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) apresentou proposta de criação de uma nova linha de crédito destinada ao desconto de Nota Promissória Rural - NPR, na ordem de R$ 4 bilhões. O presidente Rui Prado lembrou que diferentemente dos demais segmentos do agronegócio, a pecuária é o que mais tem sido afetado pela crise, em especial pela escassez de crédito, que tem dificultado a comercialização. Esta linha crédito tem por objetivo garantir liquidez aos pecuaristas que comercializaram a sua produção junto aos frigoríficos, os quais se tornaram inadimplentes nos últimos 90 dias. Esta medida permitiria ao produtor rural realizar o desconto das NPRs emitidas por frigoríficos.
28 de abril de 2009

EUA produziram 2% mais carne bovina em março

A produção comercial de carnes vermelhas dos Estados Unidos totalizou 1,878 milhão de toneladas em março, 1% a mais do que os 1,855 milhão de toneladas produzidos em março de 2008, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
28 de abril de 2009

Austrália: número de animais confinados recua no 1º tri

O número de bovinos em estabelecimentos de engorda da Austrália durante o primeiro trimestre de 2009 declinou em 10% com relação ao trimestre anterior, à medida que a demanda por carne bovina de animais alimentados com grãos nos mercados de exportação continua sendo afetada pelas más condições econômicas. O número de bovinos confinados no primeiro trimestre totalizou 650.026 cabeças - quase 70.000 cabeças a menos que no trimestre anterior, quando haviam 719.379 cabeças confinadas no país.
28 de abril de 2009

Gripe suína começa a afetar o setor de carnes

Ainda não se sabe ao certo as consequências para o Brasil do surto recente de gripe suína, que já é vista com alto potencial de se tornar uma pandemia. Mas a maior empresa de carnes do mundo, a brasileira JBS, teve suas ações fortemente penalizadas no pregão de ontem da BM&F Bovespa, por conta de ter quase toda sua produção de carne suína concentrada nos Estados Unidos. Pedro de Camargo Neto, admitiu que haverá impacto econômico, mas disse não querer especular se será positivo ou negativo. Comentou, porém, que se não houver casos no Brasil, "poderá ser positivo".
28 de abril de 2009

Setor precisa de estrutura para aproveitar oportunidade

O fornecimento mundial de carne bovina pode passar por uma desestruturação nos próximos anos. Duas regiões são as principais responsáveis pelo fornecimento de carne ao mundo: América do Sul e Oceania. E todos os países envolvidos com o fornecimento do produto têm problemas a curto prazo. Apesar dos problemas atuais, a necessidade mundial por alimentos, configurada a partir do aumento populacional dos próximos anos, será a oportunidade para o Brasil aumentar a dinâmica produtiva e se consolidar no cenário internacional.
28 de abril de 2009

Acrimat tenta acordo para monitorar operação do Arantes

Representantes da Acrimat vão até Brasília e em seguida a São José do Rio Preto/SP, onde fica a sede do grupo Arantes, "para propor a gestão compartilhada e evitar futuros conflitos". A gestão compartilhada prevê um escritório dentro do frigorífico com um representante da Acrimat, com perfil técnico, que ao primeiro sinal que a situação do frigorífico não vai bem, será dado um alerta ao pecuarista.
28 de abril de 2009

Boi gordo: poucos negócios, indicador permanece estável

Nesta segunda-feira, o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista permaneceu estável sendo cotado a R$ 79,16/@. O indicador prazo foi cotado a R$ 80,04/@, com desvalorização de R$ 0,03. O mercado físico abriu a semana em ritmo lento, os compradores tem efetivado poucos negócios e não conseguem alongar as escalas. Existe a expectativa de aumento de demanda para os próximos dias e assim muitos pecuaristas preferem esperar mais um pouco.
28 de abril de 2009

Antonio P. Lima defende mais garantia para a venda

Nós não podemos generalizar a situação, não vender para os frigoríficos que não pagam os produtores, está certo, sem a matéria prima não vão conseguir tocar a industria, agora segurar o boi no pasto e não vender para ninguém está errado, isto quebra todo o setor, do criador ao frigorífico.
27 de abril de 2009

Crise dos frigoríficos não deve impactar produção

O fechamento de frigoríficos em decorrência da crise financeira internacional não irá necessariamente diminuir a produção de carne no Brasil. Essa foi a conclusão do diretor-adjunto da organização Amigos da Terra-Amazônia Brasileira, Mario Menezes. De acordo com o ambientalista, é uma tendência que os frigoríficos sobreviventes à crise financeira invistam no aumento de sua produção, de modo a tentar substituir a oferta de carne antes garantida por outras empresas do ramo que encerraram suas atividades.
27 de abril de 2009

Fim da crise está longe, aponta estudo do FMI

O diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, disse que, apesar de alguns sinais positivos na economia americana, o fim da crise "está longe" e advertiu que restam longos meses de dificuldades econômicas.
27 de abril de 2009

Sadia e Perdigão retomam negociações

Depois de negar veementemente as negociações com a concorrente, a Perdigão informou na noite de sexta-feira que "reiniciou" as discussões com a Sadia para verificar a viabilidade de uma associação entre as companhias. Segundo fontes próximas à negociação, as conversas estão bem avançadas e o estudo sobre como será maximizada a sinergia operacional já teria sido, inclusive, concluído pelas empresas. Agora, só faltaria a avaliação de valor das empresas e a nova organização societária, que também estão em andamento, segundo a fonte.