25 de março de 2008

Embarques para a UE ainda estão travados

O prejuízo com o embargo europeu à carne brasileira continua e já soma US$ 300 milhões. Mesmo com a habilitação de algumas propriedades a exportar ao bloco, os embarques não foram normalizados. Como novas adesões à lista devem demorar pelo menos 60 dias, a previsão é que apenas em junho as vendas sejam retomadas.
25 de março de 2008

Confinadores adiantam abates devido à alta na arroba

A Pesquisa de Intenção de Confinamento realizada pela Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), entre os dias 11 e 29 de fevereiro, com 36 pecuaristas associados, apontou que a valorização da arroba está fazendo com que antecipem o período de abates em relação ao ano anterior. Os dados foram levantados entre associados nos estados de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná.
25 de março de 2008

Argentinos continuam com a greve e pedem mudanças

Os produtores agropecuários argentinos querem a renúncia do ministro da Economia, Martín Lousteau, que baixou medidas que prejudicam o setor. Em greve há dez dias, a categoria protesta contra a aplicação de pesados tributos sobre as exportações de produtos agropecuários (as retenções superam os 40%). Os produtores acusam o governo de aplicar os impostos para poder prosseguir com a política de elevado gasto público, e ao mesmo tempo, contar com fundos suficientes para manter o superávit fiscal.
25 de março de 2008

NZ: etanol pode prejudicar exportações de carne

O boom na produção de etanol nos Estados Unidos poderá levar a uma redução nas exportações de carne bovina da Nova Zelândia. Isso porque os fracos retornos e os maiores custos dos alimentos animais levaram a um maior abate de bovinos de corte nos EUA e a um possível aumento de carne no mercado doméstico, que poderá reduzir a demanda por importações de carne neozelandesa, de acordo com o BNZ Commodities.
24 de março de 2008

Agronegócio coloca sustentabilidade como tema central

A Associação Brasileira de Agribusiness (ABAG) realizou no último dia 19, em São Paulo, fórum com o tema "Sustentabilidade". Segundo a ABAG, o tema entrou definitivamente na agenda do setor. Lovatelli afirmou que o setor precisa ser mais pró-ativo nas questões ambientais, trazer a sociedade civil para discutir o tema, ao invés da postura histórica de reatividade que caracteriza não só o setor, mas o Brasil como um todo. "Temos de mostrar o que tem de correto sendo feito, mas também temos de identificar nossos erros e corrigir, trabalhando com as ONGs", disse.
24 de março de 2008

USDA preve preços maiores para carne bovina da UE

De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a baixa oferta local de bovinos e as menores importações do Brasil poderão levar a maiores preços da carne bovina na União Européia (UE) e a um consumo e exportações reduzidos em 2008. A produção de carne bovina da UE deverá aumentar marginalmente em 2007 como resultado de um maior peso ao abate na França, Alemanha, Reino Unido e Irlanda e aos maiores abates nos novos Estados Membros (Romênia e Bulgária).
24 de março de 2008

MT: Famato alerta sobre recadastramento de áreas

No dia 19, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, aproveitou um encontro na Assembléia Legislativa para alertar os produtores sobre o prazo do recadastramento das áreas, que deve acontecer no final de abril. "Nós sabemos que o Incra não vai dar conta de fazer o recadastramento, portanto, se atentem ao que determina a lei", destacou.
24 de março de 2008

Japoneses consumiram menos carne bovina em janeiro

O consumo de carne bovina no Japão começou lento no início do ano, com o consumo em janeiro caindo 1% com relação ao mesmo mês do ano anterior.
24 de março de 2008

Boi gordo em alta, relação de troca recua

Na quinta-feira passada, o indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 76,19/@, alta de R$ 0,03. O indicador a prazo teve valorização de R$ 0,01, sendo cotado a R$ 77,03/@. Na reposição, o indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista teve valorização de R$ 0,78, sendo cotado a R$ 520,88/cabeça. A relação de troca recuou para 1:2,41. O mercado físico ainda tem a oferta reduzida, os frigoríficos torcem para que a oferta de boi gordo aumente e do outro lado o mercado da carne reaja pagando melhores preços.
20 de março de 2008

Mercado firme, Esalq/BM&F é cotado a R$ 77,02/@

O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 76,16/@, alta de R$ 0,02. O indicador a prazo teve valorização de R$ 0,06, sendo cotado a R$ 77,02/@, valor 37,02% superior à cotação do mesmo período do ano passado. No mercado físico, os negócios seguem lentos e os preços firmes, em geral as escalas ainda são curtas e muitas plantas trabalham com ociosidade.
20 de março de 2008

SIC elege Ivan Zurita membro do conselho deliberativo

O Serviço de Informação da Carne (SIC) conta a partir de agora com um novo aliado. O pecuarista Ivan Fábio Zurita foi eleito em assembléia realizada no dia 12 de março, em São Paulo (SP), para integrar o conselho deliberativo da entidade. O SIC atua no país há seis anos com a missão de divulgar os benefícios, características e qualidades da carne bovina. A diretoria presidida pelo pecuarista Carlos Viacava foi reeleita para exercer suas funções até o ano de 2009. Ivan Zurita se uniu ao grupo e foi escolhido como um dos membros responsáveis pelas ações institucionais da entidade.
20 de março de 2008

Setor primário puxa o PIB do agronegócio em 2007

Estimativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea-USP) aponta que o PIB do agronegócio brasileiro cresceu 7,89%, em 2007. O desempenho se deve especialmente ao segmento primário, que cresceu 12,18% no ano, acompanhado pelos insumos, cujo índice chegou a 12,99%. Os segmentos agroindustriais e de distribuição também cresceram 4,3% e 6,8%, respectivamente, em 2007, mas ficaram atrás do primário. "O desempenho relativamente baixo da indústria se deve à queda no ramo açucareiro, cujos preços despencaram 35% entre 2006 e 2007", explicou o superintendente técnico da CNA, Ricardo Cotta Ferreira. Mesmo assim, o desempenho das indústrias de processamento de grãos, café, abate de animais e etanol garantiu o crescimento de 4,3% da agroindústria.