6 de fevereiro de 2008

Associação européia quer retomada das importações

Ao contrário da maioria dos europeus, a associação EuBrasil, que promove o aumento das relações comerciais entre a Europa e o Brasil, enviou na quinta-feira (31) uma carta à Comissão Européia, pedindo "o rápido retorno à normalidade das importações de carne brasileira" pelo bloco.
6 de fevereiro de 2008

Associações dizem que pressão não se sustentará

Segundo os pecuaristas goianos, os frigoríficos estão aproveitando o embargo europeu à carne brasileira para reduzir drasticamente os preços da arroba do boi gordo. Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (Faeg), Macel Caixeta, a arroba caiu de R$ 75 para algo entre R$ 67 e R$ 68 (redução de 10%), em menos de uma semana.
6 de fevereiro de 2008

Puccinelli defende sobretaxa a produtos europeus

O governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), defende que o Brasil pressione a União Européia (UE) a voltar a importar carne bovina brasileira, sobretaxando produtos provenientes do bloco europeu.
6 de fevereiro de 2008

Reino Unido pede embargo total à carne brasileira

Produtores britânicos estão pedindo que a Comissão Européia estenda seu embargo parcial às importações de carne bovina brasileira. A Fairness for Farmers in Europe (FFE), uma aliança de organizações rurais do Reino Unido e da Irlanda, disse que nada menos do que o embargo total é a resposta correta às sérias brechas nas leis de bem-estar animal e rastreabilidade encontradas no Brasil.
6 de fevereiro de 2008

Frigorífico inglês investirá US$ 1,2 milhão no Uruguai

Nesta semana começarão os trabalhos de construção do frigorífico inglês Breeders & Packers, no Uruguai. Esta operação representa um investimento de cerca de US$ 1,2 milhão.
1 de fevereiro de 2008

Indicador recua R$ 0,42 e mercado segue travado

O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista teve recuo de R$ 0,42, nesta quinta-feira, sendo cotado a R$ 74,40/@. A prazo a cotação do Cepea é de R$ 75,16/@, recuo de R$ 0,48, em relação ao valor apurado na quarta-feira. No mercado físico, os frigoríficos continuam tentando recuar os preços pagos pelo boi gordo, mas poucos negócios tem sido efetivados diante da incerteza em relação as restrições impostas pela UE e dos possíveis reflexos desta atitude nos preços da arroba.
1 de fevereiro de 2008

Reposição segue valorizada, indicador é cotado a R$ 500

Os animais de reposição continuam valorizados. A oferta ainda não é abundante, mas em compensação a demanda tem crescido. Com as chuvas mais regulares os pastos começam a se recuperar com mais vigor e mais pecuaristas vão as compras de animais para reposição. O indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 500,11/cabeça, em uma semana valorização de 0,64%.
1 de fevereiro de 2008

Marina da Silva: desmatamento é culpa da pecuária

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que as áreas ocupadas pela pecuária são as responsáveis pelo desmatamento na Amazônia. Ela disse ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto que estabelece sérias punições para aqueles que estão desrespeitando a lei e contribuindo para a destruição da área. O presidente Lula disse que não se pode culpar a agropecuária, os produtores de soja e os sem-terra assentados pelo aumento do desmatamento na Amazônia. "Não dá para culpar ninguém", afirmou o presidente.
1 de fevereiro de 2008

Carne bovina no Japão: tendência de alta no consumo

O consumo de carne bovina no Japão para o período de 11 meses, até novembro de 2007, mostrou um aumento de 3% comparado com o mesmo período de 2006. O consumo de carne bovina importada aumentou em 5%, mas ainda foi 21% menor do que em 2003, quando os Estados Unidos estava completamente presentes no mercado.
1 de fevereiro de 2008

UE: lista maior e falta de organização prejudicaram

A falta de organização do governo facilitou o embargo das exportações brasileiras de carne para a União Européia (UE). Até o início da reunião dos representantes do Ministério da Agricultura com as autoridades da UE, na última segunda-feira, a lista das fazendas consideradas auditadas pelo governo ainda não estava definida. Fontes do Ministério da Agricultura dizem que dois fatores levaram à discrepância dos números. Primeiramente, os técnicos da UE teriam subestimado a capacidade da Defesa Sanitária brasileira de auditar as propriedades aptas à exportação. Outro fator, claramente comercial, foi explicado pelo próprio ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, em várias entrevistas.
1 de fevereiro de 2008

SP já perdeu US$ 1,5 milhão em exportações

Devido ao foco de aftosa registrado no Brasil em 2005, São Paulo deixou de exportar US$ 1,5 milhão à União Européia (UE) nos últimos dois anos, mesmo estando livre da doença há 12 anos. Segundo o secretário da Agricultura, João Sampaio, o estado foi punido pela UE porque era um corredor de exportação da carne produzida em Mato Grosso do Sul, onde ocorreu a doença. Na análise do secretário, a UE se comporta com dois pesos e duas medidas.
1 de fevereiro de 2008

Suíça também deixa de comprar carne do Brasil

Seguindo a decisão da União Européia (UE), tomada na quarta-feira, o governo da Suíça anunciou ontem a suspensão da importação de carne brasileira. O Departamento Federal de Saúde Animal da Suíça alegou que a medida é conseqüência da "falta de capacidade do governo brasileiro de indicar as fazendas certificadas para a exportação, dentro das referências da UE".