6 de agosto de 2007

Frigoríficos gaúchos não têm boi para abate

Assim como em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, os frigoríficos gaúchos também estão suspendendo o abate por falta de gado gordo e preço alto. A ociosidade chega a 80% da capacidade instalada no estado. Pelo menos quatro estabelecimentos estão parados e outros 25 operando em patamares mínimos de produção.
6 de agosto de 2007

EUA envia material não autorizado à Coréia do Sul

Partes não autorizadas de animais foram encontradas em uma caixa de carne bovina dos Estados Unidos enviada à Coréia do Sul, justamente quando o país tenta a reabertura total do mercado asiático à sua carne. Esta descoberta é mais um fator negativo para a indústria de carnes dos EUA, que está aguardando ansiosa a decisão da Coréia do Sul de abrir totalmente seu lucrativo mercado, restrito desde a descoberta do primeiro caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) nos EUA, em 2003.
6 de agosto de 2007

EUA aprovam lei que mantém os subsídios agrícolas

Os Estados Unidos aprovaram uma lei que mantém todos os programas de subsídios banidos pela Organização Mundial do Comércio (OMC) que estimulam a produção e deprimem os preços mundiais. A legislação é mais um golpe contra as combalidas negociações de Doha. "A Farm Bill destrói qualquer credibilidade dos EUA nas negociações", disse Robert Thompson, um dos maiores especialistas em economia agrícola, diretor do programa de políticas agrícolas da Universidade de Illinois.
3 de agosto de 2007

Stephanes destaca sanidade em seminário no México

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, abriu ontem, na Cidade do México, o seminário "Oportunidades do Agronegócio Brasileiro alimentos e biocombustíveis", para um público de 400 empresários. Ele permanecerá no país até 6 de agosto. Sanidade animal e vegetal, e meio ambiente foram os pontos que mais despertaram interesse do público no seminário. "O Brasil trata esses dois assuntos com muito rigor, já que exportamos para mais de 140 países", destacou Stephanes.
3 de agosto de 2007

Minas Gerais quer liberação para exportar aos europeus

Em documento enviado nesta semana à Comissão de Saúde e Proteção do Consumidor da União Européia, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais cobra revisão proibição da venda de carne bovina de diversos municípios mineiros para a Comunidade Européia. Apesar de todo o estado já ter sido reconhecido com área livre de febre aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), 25 países da Europa ainda não compram a carne proveniente do rebanho das regiões central, sul e sudoeste de Minas Gerais.
3 de agosto de 2007

MT: pecuaristas ficam sem opção de venda

A suspensão dos abates na unidade do Friboi em Cáceres (MT) complicou a situação dos pecuaristas da região, cuja área não é habilitada para exportação à União Européia (UE). Agora eles estão praticamente sem opção para a colocação do produto no mercado. Com a compra de 600 animais por dia, o frigorífico era responsável pelo abate de 75% de todos os animais comercializados no município.
3 de agosto de 2007

Gaúchos compram carne desossada do sul do Pará

A declaração do sul do Pará como área livre de febre aftosa tem "salvado" os frigoríficos gaúchos da ociosidade. Na semana passada, 700 toneladas de carne desossada paraense chegaram ao Rio Grande do Sul. Na média, o transporte leva até cinco dias, o que reduz pela metade o prazo de validade do produto, mas os gaúchos estão com a oferta de boi tão baixa que já trouxeram, desde abril, um total de 128 mil toneladas de carne do Acre e Rondônia para processar em seus frigoríficos, o que significa 20 dias de abate local.
3 de agosto de 2007

Uruguai tem queda nas exportações de carne bovina

O valor total das exportações do setor de carnes do Uruguai até 21 de julho foi de US$ 577 milhões neste ano, o que reflete uma queda de 10% com relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC).
3 de agosto de 2007

Pecuária brasileira fatura com crises argentinas

Segundo o diretor executivo da Associação das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antônio Jorge Camardelli, o mercado da carne do Brasil foi ampliado com a diminuição da participação argentina, que vive uma crise de energia elétrica e enfrenta restrições governamentais à exportação. "Ainda não dá para quantificar, mas já é possível sentir os reflexos no mercado", avaliou.
3 de agosto de 2007

Pouco boi dificulta negociações e preços seguem firmes

O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista continua subindo, nesta quinta-feira o índice do Cepea foi cotado a R$ 63,44/@, alta de R$ 0,13. Na BM&F, o próximo vencimento, agosto/07, fechou a R$ 64,00/@, alta de R$ 0,16, com 3.157 contratos negociados e 12.405 contratos em aberto. No mercado físico, a escassez de gado continua mantendo os preços firmes em todo país. No Mato Grosso já são dois os frigoríficos que anunciaram férias coletivas. No Mato Grosso do Sul, o Friboi de Campo Grande também vai paralisar seus abates e segundo informantes do BeefPoint, muitos frigoríficos estão abatendo em dias alternados devido a falta de boi para completar as escalas.
3 de agosto de 2007

Fiscais concordam em suspender greve até dia 16

Saiu ontem um acordo entre os fiscais agropecuários e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que garantiu uma trégua na greve da categoria até 16 de agosto. Durante o encontro entre o ministro interino, Silas Brasileiro, representantes da Comissão de Agricultura e Política Rural da Câmara dos Deputados e dirigentes da Associação Nacional dos Fiscais Agropecuários (Anffa) ficou para próxima semana para serem acertados os detalhes do acordo.
2 de agosto de 2007

Indicador Esalq/BM&F é o mais alto da história

O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 63,31/@, alta de R$ 0,37. Segundo o Cepea o valor levantado nesta quarta-feira foi o maior valor nominal da história do indicador, iniciada em março de 1994. Até então, o maior indicador nominal havia sido registrado em 16 de outubro de 2006, na marca de R$ 63,15. o indicador a prazo foi cotado a R$ 64,26/@, alta de R$ 0,52. No mercado físico os preços do boi gordo seguem firmes.