10 de agosto de 2011

Após superar R$1,65, dólar cai e fecha abaixo de R$1,60

A volatilidade dos mercados internacionais contaminou o dólar nesta terça-feira, com a moeda fechando abaixo de 1,60 real após ter saltado acima de 1,65 real antes do comunicado do Federal Reserve sobre a política monetária dos Estados Unidos. O dólar fechou a 1,5901 real no mercado à vista, em queda de 1,39%. A baixa acompanhou a reação dos investidores à promessa do Fed de que os juros norte-americanos serão mantidos perto do zero até meados de 2013, pelo menos.
2 de agosto de 2011

Abiec comemora aumento das exportações para a China

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) aguarda o sinal verde do governo chinês para que mais sete frigoríficos brasileiros possam exportar carne bovina para aquele país. Somente neste ano, quatro novas indústrias iniciaram as exportações de carne bovina à China, somando nove empresas no total. Este incremento fez as vendas de carne para a China dispararem de 75 toneladas no mês de março para 333,8 toneladas de carne em junho. Com a aprovação de mais empresas, o número de exportadores brasileiros pode chegar a 16 em 2011.
26 de julho de 2011

Rússia usa carnes para forçar sua entrada na OMC

A Rússia vai reduzir em 32,2% sua cota global de importação de carne suína para 2012, e em 28,5% a cota de importação de carne de frango, numa clara retaliação à demora de países exportadores em dar o apoio final à sua entrada na Organização Mundial do Comércio (OMC).
6 de julho de 2011

Crise no mercado de carnes da Argentina abre mercados ao Uruguai

O Uruguai tem um espaço enorme para crescer em exportações e deve aproveitar o espaço deixado pela Argentina e o estancamento do Brasil, disse o analista argentino, Ignacio Iriarte. O mercado mundial de carnes não tem problemas de demanda, disse ele. "Teve um salto extraordinário nos preços que durou três ou quatro anos e, nas últimas semanas, parece que está tomando um respiro. Em cinco anos, triplicaram os valores internacionais da carne e hoje seguem sendo valores excepcionais". Porém, o grande problema dos países sul-americanos hoje é uma moeda fortemente valorizada e os preços muito altos dos animais.
1 de julho de 2011

Demanda da Ásia impulsiona exportações de carne dos EUA

Os Estados Unidos poderão exportar o maior volume de carne bovina já registrado em 2011, após dobrar sua participação no mercado mundial em quatro anos, à medida que a demanda da Ásia revive a indústria de exportação de US$ 3,84 bilhões, dizimada pela Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB).
9 de junho de 2011

Rabobank: maiores custos de produção no Brasil mantêm preços altos da carne

Os preços mundiais da carne bovina deverão se manter altos em longo prazo considerando os maiores custos para criação de gado no Brasil e a falta de um sucessor óbvio como produtor mundial de baixo custo.
6 de junho de 2011

Brasil segue negociando melhor acesso ao mercado russo

O governo e o setor privado brasileiros vão ter que decidir entre o imediato e o longo prazo na recente disputa com a Rússia: resolver logo o embargo russo às carnes de 85 estabelecimentos exportadores de três Estados do país ou suportar a dificuldade do momento e garantir um melhor acesso de maneira permanente na Rússia. Em negociações bilaterais, que duraram quase toda a semana passada em Genebra, ficou claro que, quanto mais o Brasil apertar Moscou por concessões no âmbito da entrada da Rússia na Organização Mundial do Comércio (OMC), mais os russos vão apertar em questões de sanidade para alavancar sua posição.
24 de maio de 2011

Impactos da mídia sobre bem-estar animal x demanda de carnes

Este mês optamos por discutir o trabalho "Impacts of Animal Well-Being and Welfare Media on Meat Demand", realizado por dois pesquisadores norte-americanos e publicado no final de 2010 no periódico "Journal of Agricultural Economics". O objetivo da pesquisa foi averiguar como as informações sobre bem-estar animal (BEA) fornecidas pela imprensa impactam a demanda por determinadas carnes nos Estados Unidos. A pesquisa foi motivada pelo rápido crescimento das preocupações com o bem-estar dos animais de criação, associado à pressão da imprensa sobre o assunto. Muitos estudos vêm considerando a atenção da mídia como fator influenciador de demandas, o que parece bastante apropriado já que a maior parte dos consumidores recebe muitas informações sobre a produção de alimentos através dos jornais e televisão.
23 de maio de 2011

EUA estão preocupados com a expansão das exportações brasileiras

"Pagamos o preço da nossa competência. É um momento ruim para a economia agrícola deles e eles preferem adotar factóides como esse". Assim reagiu o ministro brasileiro da Agricultura, Wagner Rossi, diante da informação de que a Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos (ITC, na sigla em inglês) havia acabado de deflagrar uma investigação sobre a competitividade mundial das exportações agrícolas do Brasil e seu impacto sobre os embarques americanos para terceiros mercados.
18 de maio de 2011

Kátia Abreu critica alta carga tributária que incide sobre alimentos

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, afirmou nesta terça-feira (17), em Brasília, que a carga tributária que incide sobre os alimentos no Brasil é muito alta. "A carga tributária dos alimentos é de 19%. Não se tributa alimentos; se desonera para que a população possa pagar mais barato pela comida", afirmou ao participar do seminário "Reforma Tributária: essencial para o desenvolvimento sustentável do Brasil".
13 de maio de 2011

JBS inicia rebalanceamento de dívida

A JBS S.A. informa aos seus acionistas e ao mercado em geral que a administração da Companhia irá captar recursos para viabilizar o balanceamento eficaz e eficiente de suas operações financeiras, resultando num serviço de dívida menos oneroso no contexto consolidado.
6 de maio de 2011

FAO: índice de preços dos alimentos permanece estável em patamar elevado

Após interromper uma sequência de oito valorizações mensais e recuar em março, o índice de preços globais de alimentos da FAO permaneceu praticamente estável em abril. Segundo levantamento divulgado na quinta-feira pelo braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação, o indicador fechou o mês passado em 232 pontos, ante os 231 de março e o recorde histórico de 237 pontos batido em fevereiro. Em relação a abril de 2010, a alta ainda chega a 36%.