12 de agosto de 2008

Frigoríficos continuam pressionando e arroba recua

O indicador a prazo teve desvalorização de R$ 0,30, sendo cotado a R$ 92,64/@. No mercado físico, a semana começou com poucas negociações e os frigoríficos tentando segurar os preços da arroba. Com o atacado da carne se mostrando mais frouxo, os compradores não se animam e continuam pressionando as cotações do boi gordo.
6 de agosto de 2008

Aumenta a procura de operações com opções de boi gordo

Os contratos de opções nos mercados agropecuários da BM&FBOVESPA têm apresentado alto grau de liquidez, já que se trata de mecanismo do mercado derivativo para gerenciar o risco de preço das commodities. No primeiro semestre de 2008, foram negociados 53.475 contratos de opções, dos quais 21% foram opções de boi gordo (11.176 contratos), superando os números do primeiro semestre de 2007 (3.593 contratos).
5 de agosto de 2008

Opiniões divididas quando o assunto é alta da carne

O mercado pecuário avalia se, com a arroba do boi na casa de R$ 90 no interior paulista, o que equivale a um preço próximo de US$ 60, existe espaço para a carne bovina prosseguir pressionando os índices de inflação neste segundo semestre. As opiniões se dividem.
4 de agosto de 2008

Arroba segue firme e indicador sobe R$ 0,11

Confirmando a semana de alta, o indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 93,69/@, alta de R$ 0,12. O indicador a prazo teve valorização de R$ 0,11, sendo cotado a R$ 94,64/@. No mercado físico a oferta ainda segue restrita são esperadas novas altas para os próximos dias.
28 de julho de 2008

MT: Imea aponta ociosidade de 47% nos frigoríficos

Um relatório divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea) mostra que a ocupação da capacidade instalada dos frigoríficos do Estado sofreu uma forte queda neste ano. Na prática, significa dizer que a ociosidade das indústrias frigoríficas de Mato Grosso que era de apenas 18% no início da entressafra do ano passado passou de 47% neste ano.
28 de julho de 2008

Produtor alega não ter culpa pela alta da carne

Se alguém está ganhando com o alto preço dos cortes bovinos na gôndola do supermercado não é o produtor, defende o agropecuarista Ricardo Vinhas. Segundo ele, dados de recente relatório publicado pela Famato, Imea e Acrimat espelha o verdadeiro cenário da pecuária nacional. O custo de produção bovina teve aumento de 87%, de 2003 a 2008, e a elevação no preço da arroba nesse período foi de 82%. "Falam que o grande vilão do preço alto da carne é o pecuarista, o setor primário, e não é isso", afirma.
22 de julho de 2008

Exportações: Brasil exportou US$ 2,5 bilhões no 1º semestre, mas volume continua recuando

De acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, no primeiro semestre de 2008 o Brasil exportou 702.360 toneladas de carne bovina que geraram uma receita de US$ 2,5 bilhões. Estes valores demonstram nitidamente que a carne bovina está mais cara no mercado internacional, já que mesmo com uma redução de 19,12% no volume enviado ao exterior, a receita das exportações brasileiras aumentou 12,97%, em relação ao mesmo período do ano passado.
21 de julho de 2008

Baixa continua e indicador é cotado a R$ 92,07/@

Nesta sexta-feira, o indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista voltou a recuar, sendo cotado a R$ 91,11/@, baixa de R$ 0,68. Em relação ao mesmo período do mês passado, o valor da arroba do boi gordo para pagamento imediato, nos frigoríficos paulistas, já recuou 2,90%. O indicador a prazo foi cotado a R$ 92,07/@, com queda de R$ 0,69.
17 de julho de 2008

Criador é bonificado por carcaça

Com o objetivo de agregar valor à produção, pecuaristas têm sido incentivados com bonificações pagas pelos frigoríficos ao fornecer matéria-prima de boa qualidade. Hoje, alguns frigoríficos já possuem programas de avaliação de carcaças, pelos quais o criador tem acesso a relatórios individuais completos do rebanho.
17 de julho de 2008

Mercado de reposição esfria, troca cai para 1:2,03

O mercado de reposição segue com preços elevados para todas as categorias e oferta reduzida de animais, mas a euforia que observávamos nos últimos meses não existe mais. Mesmo com o mercado de reposição menos agitado, em todo país a oferta ainda é restrita e os preços seguem altos, nesse cenário os preços devem continuar firmes e não são esperados fortes recuos no curto e médio prazo. Essa situação tem dificultado a vida de invernistas e confinadores, que já admitem que provavelmente as metas traçadas para 2008 não serão cumpridas
16 de julho de 2008

CNA: produzir boi está cada vez mais caro

"Nunca foi tão caro produzir um boi no Brasil", disse o presidente do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira. A valorização de 3,35% da arroba do boi no primeiro trimestre deste ano não foi suficiente para cobrir os custos de produção. De janeiro a março, o Custo Operacional Efetivo (COE) e o Custo Operacional Total (COT) variaram 13,3% e 10,6%, respectivamente.
16 de julho de 2008

Frigoríficos não compram e pressionam preços para baixo

Apesar da oferta de boi continuar restrita, a saída de compradores do mercado de boi fez com que os preços da arroba nos contratos de compra para entrega em 30 dias recuarem 0,4% em julho. O Cepea constatou que os frigoríficos conseguiram comprar alguns lotes em Mato Grosso do Sul e aumentaram, portanto, a escala de abate, ficando mais confortáveis para sair do mercado momentaneamente e conseguindo baixar um pouco o preço.