10 de março de 2008

Sem UE, exportações recuam, preço médio teve queda de 16,25%

Nos 19 dias úteis de fevereiro, o Brasil exportou 76.500 toneladas de carne bovina in natura, que renderam US$ 254,30 milhões aos exportadores. Estes valores estão abaixo dos realizados em janeiro de 2008, quando a receita com as exportações foi recorde. O que chama a atenção, é que o preço médio da carne bovina in natura exportada, que vinha subindo a cada mês, apresentou recuo de 16,25%. Esta queda é reflexo das restrições à exportação impostas pela UE. Vale destacar que o bloco europeu é o melhor cliente da carne brasileira, pagando preços mais altos do que qualquer outro mercado.
6 de março de 2008

Pesquisa de intenção de confinamento Assocon – Março de 2008

Atualmente a Assocon possui 46 associados distribuídos pelos estados de GO, MT, MG, SP, MS e PR, entretanto, para essa pesquisa, entre os dias 11 e 29 de fevereiro/2008 foram levantados dados sobre o planejamento da produção do confinamento em 36 associados. Os restantes ainda não possuíam a programação definida e por isso não foram incluídos neste levantamento. Se compararmos o volume de gado confinado da Assocon no ano de 2007 e a projeção para 2008, incluindo as novas adesões, espera-se ter um crescimento de 32,8% no total de animais confinados. Quando comparamos a mesma base de associados entrevistados em 2007 com essa pesquisa de 2008 observamos crescimento de 16%.
6 de março de 2008

Pecuarista investe em qualidade

Desde sua criação, em agosto de 2001, o Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN), uma iniciativa da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), abateu quase 4 milhões de cabeças, comercializou 60 mil toneladas de carne e contou com a participação de 7.153 pecuaristas. O programa é uma das ações desenvolvidas pela associação com objetivo de oferecer ao mercado um produto diferenciado, padronizado, com identificação de origem e qualidade comprovada.
6 de março de 2008

Independência e Assocon firmam novo acordo

O frigorífico Independência e a Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) firmaram um termo de cooperação técnica pelo qual o Independência passará a remunerar, por meio do Programa de Classificação de Carcaças, 1% a mais no valor da arroba aos bois certificados pelo Programa de Qualidade Assegurada Assocon. A bonificação será feita para rebanhos certificados, em condições equivalentes aos programas como GlobalGap e Orgânico.
6 de março de 2008

Boi gordo não aparece e preços continuam firmes na primeira semana de março

O mercado do boi teve mais uma semana de preços firmes. A pouca oferta de animais terminados para abate, situação atípica para esta época do ano, está sustentando os preços da arroba e dando espaço para novas altas. Frigoríficos de todas as regiões do país reclamam da dificuldade de compra e dos preços altos, já que carne vendida no atacado não tem acompanhado as variações da arroba.
4 de março de 2008

Boi gordo já supera 200 mil contratos em 2008

Oferta restrita e embargo da União Européia não inibem valorização nos preços. O mercado físico do boi gordo apresentou, em fevereiro, movimento atípico para esse período. A comercialização reduziu-se devido a alguns fatores como o feriado de Carnaval, a oferta restrita e o aguardo sobre o resultado do embargo da União Européia à carne brasileira. Em função desses componentes, o Indicador de Preço Disponível do Boi Gordo Esalq/BM&F foi cotado em R$75,24/arroba no dia 26, valorização de 1,13%, se comparado ao dia 31 de janeiro.
27 de fevereiro de 2008

Mercado segue pouco ofertado, com preços firmes

No mercado físico, a oferta continua restrita e as indústrias trabalham com escalas curtas. Sem conseguir comprar grandes quantidades, os frigoríficos não conseguem forçar a baixa nos preços da arroba que seguem firmes. O indicador a prazo foi cotado a R$ 76,01/@, alta de R$ 0,02. Na BM&F, todos os contratos fecharam em alta.
19 de fevereiro de 2008

Indicador tem leve valorização, futuros fecham em baixa

Nesta segunda-feira, a arroba do boi gordo teve alta um pouco mais tímida, em relação às variações registradas na semana passada, de acordo com os indicadores levantados pelo Cepea. O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 75,17/@, com variação positiva de R$ 0,03, já o indicador a prazo teve alta de R$ 0,04, sendo cotado a R$ 75,93/@. A BM&F fechou em baixa, com exceção dos vencimentos em fevereiro e abril de 2008, todos os contratos apresentaram recuo.
7 de fevereiro de 2008

Preços na Europa sobem e diminuem no Brasil

Enquanto o preço da carne na Europa disparou entre 5% e 10% neste mês em relação a janeiro, no Brasil as cotações da arroba caíram 15% nos principais estados produtores. Tudo por causa do embargo ao produto brasileiro que, segundo estimativas, deve persistir entre 60 a 90 dias, provocando um prejuízo de quase US$ 300 milhões.
6 de fevereiro de 2008

Associações dizem que pressão não se sustentará

Segundo os pecuaristas goianos, os frigoríficos estão aproveitando o embargo europeu à carne brasileira para reduzir drasticamente os preços da arroba do boi gordo. Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (Faeg), Macel Caixeta, a arroba caiu de R$ 75 para algo entre R$ 67 e R$ 68 (redução de 10%), em menos de uma semana.
25 de janeiro de 2008

Aumento nas ofertas faz frigoríficos iniciarem pressão baixista, mas boi gordo acumula alta na semana

No início da segunda quinzena de janeiro os preços do boi gordo continuaram em alta. Neste momento, frigoríficos tem notado um aumento nas ofertas de boi gordo e, em algumas regiões, iniciam pressão sobre os preços da arroba. De qualquer forma, o que se vê são escalas ainda curtas e dificuldade para adquirir lotes grandes de animais para abate. O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista apresentou recuo (-R$ 0,03) nesta quarta-feira, mas em relação à semana passada, a cotação de R$ 75,43/@ acumula alta de 0,15%. O indicador a prazo está cotado a R$ 76,19/@.
24 de janeiro de 2008

Frigoríficos começam a pressionar e indicador recua

O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 75,43/@, recuo de R$ 0,03. O indicador a prazo teve a mesma variação, sendo cotado a R$ 76,19/@. No mercado físico, os frigoríficos começam a pressionar as cotações da arroba do boi gordo, diante de um possível aumento da oferta de animais terminados a pasto. Mas escalas ainda não aumentaram efetivamente.