16 de janeiro de 2008

Sem governo não vai dar

Temas como problemas sanitários, rastreabilidade, biotecnologia, têm patrocinado o início dos sistemas de certificação cada vez mais em moda nos dias de hoje e, mais recentemente, a emergência do tema da sustentabilidade, estão tornando o comércio internacional de alimentos e commodities agropecuárias complexo e pautado por procedimentos e padrões negociados de forma bilateral e com frágeis inter-relações com as regras multilaterais do comércio. Essa é uma das razões por que tenho defendido que as negociações da Rodada de Doha, nessa perspectiva, tratam de temas do passado e não tocam naqueles que estão, atualmente, na vanguarda das distorções no comércio. Não nos ajuda o fato de esse intenso movimento de certificações complexas não ser acompanhado por regras multilaterais que disciplinem a sua emergência. Embora as exigências caiam sobre os agentes privados, a confiança nos sistemas depende da chancela dos governos.
16 de janeiro de 2008

Um apagão sanitário

A pecuária vive hoje o mesmo tipo de tumulto que afeta o transporte aéreo. O importante crescimento das exportações criou demandas e agravou problemas, expondo a política pública de investimentos reduzidos e, mais do que isso, de gestão incompetente. Felizmente, os acidentes da pecuária têm efeito unicamente econômico, não causando vítimas humanas.
16 de janeiro de 2008

UE: cooperativas querem embargo à carne brasileira

As organizações agrárias e cooperativas da Europa denominadas COPA-Cogeca (Comitê de Organizações Agrícolas Profissionais na União Européia (UE) - Confederação Geral de Cooperativas Agrícolas da UE) solicitaram que a Comissão Européia proíba as importações de carne bovina procedentes do Brasil até que se garanta a segurança da carne. Segundo o site Eurocarne, as cooperativas agrárias européias consideram que existem riscos sanitários.
15 de janeiro de 2008

Uruguai: Brasil aumenta a importação de carne e animais

As exportações de carne uruguaia ao Brasil totalizaram 15.500 toneladas em 2007, o maior volume desde 2002, enquanto as exportações de gado em pé para o País representaram 10% do total, totalizando U$ 3,4 milhões. O Uruguai vendeu ao Brasil 6.502 de animais, dos quais 3.749 eram vacas e 2.753 bezerros.
14 de janeiro de 2008

Para quem os sinos vão tocar

No ano de 2007 assistimos a abertura de capital de vários frigoríficos, de maior porte na BOVESPA - Bolsa de Valores de São Paulo e também a ousada compra pelos frigoríficos de empresas similares no exterior, que assim colocam as indústrias brasileiras no topo do mundo. Não deve levar muito tempo até que estas industrias dominem os negócios de carnes e proteínas animais no mundo inteiro. Esta impressionante decolagem das indústrias, foi em grande parte possível porque a pecuária brasileira deu a sustentação através sistemas de produção que exigem cada vez mais profissionalismo dos pecuaristas. Hoje o poder total está nas mãos das indústrias. Não seria muito melhor fazer as coisas certas em vez de criar um pântano de desvios, atoleiros e poços sem fundo onde na realidade ninguém mais sabe direito onde está pisando ou afundando?
14 de janeiro de 2008

2007: exportações in natura acumulam receita de US$ 3,48 bilhões

Durante 2007, as exportações brasileiras de carne bovina in natura alcançaram receita de US$ 3.485,74 milhões, aumento de 11,21% frente 2006. Em relação ao volume, o crescimento foi de 4,92%, com 1.285.744 toneladas exportadas em 2007. Este resultado, foi possibilitado pela valorização da carne brasileira no exterior. No ano passado, o preço médio da carne exportada pelo Brasil ficou em US$ 2.711,00/tonelada, aumento de 5,99% em relação ao ano anterior.
14 de janeiro de 2008

CNA vai conhecer rastreabilidade na UE

O presidente do Fórum Nacional de Pecuária de Corte da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira, e o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Inácio Kroetz, irão visitar propriedades produtoras de gado bovino na Espanha. A viagem será realizada para entender como funciona o sistema de rastreabilidade dos animais nas propriedades européias.
11 de janeiro de 2008

Mercado do boi tem semana de alta, oferta reduzida garante preços firmes

Nesta segunda semana de janeiro, o boi gordo segue com preços firmes e o indicador à vista foi cotado a R$ 74,37/@, alta de 3,67% na semana. O indicador a prazo teve valorização de 3,71%, sendo cotado a R$ 75,18/@. O valor da arroba do boi gordo está 39,45% superior em relação ao mesmo período do ano passado. Os preços elevados da arroba estão sendo sustentados pelo pouca oferta de animais terminados.
11 de janeiro de 2008

Mapa divulga projeções de produção até 2018

O Mapa divulgou um estudo que traz dados e projeções sobre a produção agropecuária do Brasil e do Mundo até 2018. Os resultados das projeções brasileiras para 16 produtos indicam que o maior aumento de produção deverá ocorrer no Etanol. O setor carnes têm projeção estimada de 32,1 milhões de toneladas em 2017/18, mas há potencial de produção de 38,8 milhões de toneladas, 45,5 % superior ao que se produziu em 2006/07.
11 de janeiro de 2008

Curtume investe em produtos com maior valor agregado

A decisão tomada pelo governo chinês de taxar o couro wet blue, medida que gerou reclamação entre os produtores brasileiros, está se revertendo em um bom negócio para o setor no Brasil, elevando a rentabilidade de algumas empresas, que passaram a investir no produto semi-acabado e acabado, de maior valor agregado. É o caso do Curtume Fritsch e Cia, empresa de beneficiamento em couros que, mesmo mantendo o volume de produção, teve um incremento de 40% na receita investindo em produtos de maior valor agregado.
10 de janeiro de 2008

Mapa: produção de frango deve passar a de carne bovina

A produção de carne de frango deve superar a de carne bovina por volta de 2012/2013. É o que mostra o estudo Projeções do Agronegócio Mundial e do Brasil de 2006/2007 a 2017/2018, divulgado nesta quarta-feira, em Brasília, pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.
8 de janeiro de 2008

Criadores usam sorgo como alternativa ao milho caro

Os altos preços do milho e as previsões de que a escassez do grão deve continuar este ano estão impulsionando os criadores a utilizarem o sorgo na alimentação de seus animais, tanto a variedade granífera quanto a forrageira.