20 de fevereiro de 2008

Stephanes: Sisbov depende de toda a cadeia da carne

Mesmo sem isentar o governo federal da responsabilidade, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse que pecuaristas, exportadores e certificadoras são responsáveis pelo bom funcionamento do Serviço Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov). "A cadeia produtiva também precisa fazer sua parte", resumiu.
20 de fevereiro de 2008

Bancada ruralista quer comparar rastreabilidade no Brasil, Argentina e Uruguai

A situação da rastreabilidade no Brasil será analisada por um grupo de trabalho criado pela bancada ruralista do Congresso Nacional, que também irá comparar as exigências feitas pela União Européia (UE) a outros países, sobretudo Argentina e Uruguai.
15 de fevereiro de 2008

Jan/08: vendas à UE aumentam, recorde nas exportações

Em janeiro de 2008, o Brasil bateu novos recordes nas exportações de carne bovina in natura, que renderam US$ 346,74 milhões. O aumento considerável na receita só foi possível graças ao aumento no preço médio da carne exportada (US$ 3.969/tonelada), que foi de 20,72%. Ao analisarmos os dados podemos notar um aumento significativo na participação das vendas à União Européia. As vendas ao bloco representaram 40,12% do total exportado pelo Brasil em janeiro.
15 de fevereiro de 2008

Aftosa: Brasil vacinou 97% do rebanho em 2007

Balanço da Campanha Nacional de Vacinação contra a Febre Aftosa de 2007, divulgado na quinta-feira (14), apontou imunização de 97% do rebanho brasileiro. Nas duas etapas foram aplicadas 341,3 milhões de doses de vacina em 200,7 milhões de bovinos e bubalinos.
8 de fevereiro de 2008

Embargo pode prejudicar vendas para outros países

A decisão da União Européia (UE) de embargar a carne brasileira já está influenciando outros países importadores do produto. Na semana passada a Rússia voltou a expressar sua preocupação com o sistema de rastreamento do gado (Sisbov), principal ponto de divergência entre o Brasil e a UE. De maneira informal, autoridades sanitárias do Chile e do Egito também mostraram seu temor ao governo brasileir
7 de fevereiro de 2008

Preços na Europa sobem e diminuem no Brasil

Enquanto o preço da carne na Europa disparou entre 5% e 10% neste mês em relação a janeiro, no Brasil as cotações da arroba caíram 15% nos principais estados produtores. Tudo por causa do embargo ao produto brasileiro que, segundo estimativas, deve persistir entre 60 a 90 dias, provocando um prejuízo de quase US$ 300 milhões.
6 de fevereiro de 2008

Embaixador apela por carne brasileira na OMC

Aproveitando uma intervenção do Conselho Geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra, o embaixador brasileiro Clodoaldo Hugueney Filho protestou contra a suspensão temporária de importação da carne bovina brasileira pela União Européia.
1 de fevereiro de 2008

Suíça também deixa de comprar carne do Brasil

Seguindo a decisão da União Européia (UE), tomada na quarta-feira, o governo da Suíça anunciou ontem a suspensão da importação de carne brasileira. O Departamento Federal de Saúde Animal da Suíça alegou que a medida é conseqüência da "falta de capacidade do governo brasileiro de indicar as fazendas certificadas para a exportação, dentro das referências da UE".
1 de fevereiro de 2008

Com UE, preço do boi sob pressão de queda

Desde anteontem, quando a UE anunciou a suspensão das importações, o mercado pecuário praticamente travou. As indústrias temem comprar boi num preço elevado pelo valor da carne que vai vender adiante, diz Péricles Salazar, presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos. Segundo ele, mesmo que o Brasil restabeleça o comércio com a União Européia, o volume para o bloco econômico não será igual ao do último ano, da ordem de meio milhão de toneladas. Esse movimento de pressão baixista de preços é normal, na opinião de Sebastião Guedes, presidente do Conselho Nacional da Pecuária de Corte. "É momentâneo, especulativo. Está faltando boi e vai continuar faltando no médio e longo prazos", afirma.
1 de fevereiro de 2008

Decisão da UE sobre importações de carne bovina do Brasil

Considerações sobre a decisão da UE em restringir importações de carne bovina do Brasil e suas conseqüências para o futuro das relações comerciais entre UE-Brasil. A decisão da UE de restringir o número de fazendas brasileiras habilitadas para exportação ao bloco europeu para algo em torno de 300 foi recebido com grande festa pelos agricultores irlandeses, todavia eles ainda buscavam uma interdição total. Agricultores da Irlanda e em parte do Reino Unido trabalharam duro nos últimos anos para por fim a concorrência do produto brasileiro. Esta decisão abre caminho para uma nova fase nas relações comerciais entre Brasil e UE bem como nas relações com terceiros países. O governo, sua representação internacional, parlamentares, lideranças do setor e agricultores deveriam levar este assunto em uma profunda reflexão.
1 de fevereiro de 2008

União Européia não acredita em falta de carne

Mesmo o Brasil sendo responsável por 65,9% das importações européias de carne, a União Européia (UE) descartou a possibilidade de desabastecimento com a proibição das importações do produto brasileiro.
1 de fevereiro de 2008

UE: lista maior e falta de organização prejudicaram

A falta de organização do governo facilitou o embargo das exportações brasileiras de carne para a União Européia (UE). Até o início da reunião dos representantes do Ministério da Agricultura com as autoridades da UE, na última segunda-feira, a lista das fazendas consideradas auditadas pelo governo ainda não estava definida. Fontes do Ministério da Agricultura dizem que dois fatores levaram à discrepância dos números. Primeiramente, os técnicos da UE teriam subestimado a capacidade da Defesa Sanitária brasileira de auditar as propriedades aptas à exportação. Outro fator, claramente comercial, foi explicado pelo próprio ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, em várias entrevistas.