28 de outubro de 2010

Preço da arroba decola e escalas de abate seguem curtas

Com oferta de boi gordo escassa, mercado registra mais uma semana com fortes valorizações. O indicador a prazo também atingiu recorde histórico, sendo cotado nesta quarta-feira (27) a R$ 112,25, com alta de 9,11% no período. Em relação ao ano passado, a variação acumulada é de +46,27%. Com a grande escassez de boi gordo pronto para abate, frigoríficos encontram dificuldade de compra da matéria-prima e as escalas de abate continuam curtas.
25 de outubro de 2010

Camardelli: o desafio é manter a competitividade

Recém-chegado da feira de alimentos Sial, realizada em Paris (França) entre os dias 17 e 21, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Antônio Jorge Camardelli, disse que a carne bovina brasileira tem um grande desafio no exterior: manter sua competitividade.
25 de outubro de 2010

Carne de frango é a mais consumida pelo 3º ano

Com a alta nos preços da carne bovina, 2010 promete ser o ano do frango. Resultado do nível surpreendente de vendas, o balanço deste ano deve somar, até dezembro, 8 milhões de toneladas de frango servidas ao mercado brasileiro, volume 7% superior ao do ano passado, estima Francisco Turra, presidente da Ubabefe.
22 de outubro de 2010

Boi gordo: indicador sobe e é cotado a R$102,90/@

Em mais um dia de alta, o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 102,90/@ nesta quinta-feira (21), com valorização de R$ 1,55. O indicador a prazo teve alta de R$ 0,65, sendo cotado a R$ 103,53/@.
21 de outubro de 2010

Oferta de boi segue restrita e preços da arroba e carne batem recordes

Os preços da arroba do boi gordo foram impulsionados pela baixa oferta de animais prontos para o abate, levando o indicador à vista Esalq/BM&FBovespa a R$ 101,35/@, com valorização de 5,32% na semana. O valor se aproximou do maior valor real (deflacionados pelo IGP-DI) da série deste indicador. Conforme série deflacionada do Cepea, a maior média mensal do indicador é de R$ 102,99, de novembro de 1999. O indicador a prazo teve alta de 5,96% no período, sendo cotado a R$ 102,88/@. A redução do número de abates tem reduzido a oferta de carne disponível no mercado, levando os preços no atacado a valores recordes.
19 de outubro de 2010

Economist: Índice Big Mac mostra distorções no câmbio

O Índice Big Mac, publicado pela "The Economist", pode ser uma prova das distorções cambiais que têm sido objeto de discussão por líderes das principais economias do planeta. Segundo artigo publicado na versão eletrônica da revista na última quinta-feira (14), um Big Mac, principal sanduíche da rede de fast-food McDonald´s, custa apenas 14.5 yuans em Pequim e Shenzhen, na China, o equivalente a US$ 2,18 pela taxa cambial praticada pelo mercado. Nos Estados Unidos, entretanto, o mesmo sanduíche custa US$ 3,71. A diferença entre os preços significa que o yuan está subvalorizado em 40%.
15 de outubro de 2010

Safra 2010/11: cenário anima agricultores

As boas margens projetadas para a nova safra nacional de grãos, fibras e cereais devem elevar a renda dos produtores, aumentar os investimentos no setor rural e reduzir o endividamento no campo. "O cenário é positivo, mas depende de análises individuais", diz o diretor de Agronegócio do Banco do Brasil, José Carlos Vaz. "No Centro-Oeste, os mais capitalizados vão investir e os mais endividados vão pagar. No Sul, quem não for afetado pela seca fará o mesmo. Se perder até 15% ou 20%, o preço vai compensar eventual quebra".
8 de outubro de 2010

Grãos: CNA prevê safra maior que esperada pela Conab

A produção nacional de grãos e algodão na safra 2010/2011 pode superar as previsões divulgadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que indicam colheita de 145,7 a 147,93 milhões de toneladas na safra que está começando a ser plantada. "O volume produzido pode somar 151 milhões de toneladas, resultado que depende, em grande parte, do clima favorável durante o período de plantio, de desenvolvimento das lavouras e também da colheita", ressalta a superintendente técnica da CNA, Rosemeire Cristina dos Santos.
6 de outubro de 2010

Dólar fecha em menor taxa em 25 meses

Um dia após o governo ter lançado mão de sua medida mais "agressiva" dos últimos anos para conter a valorização do real, a taxa de câmbio retrocedeu para o seu menor patamar em 25 meses. Especialistas já avaliam que as cotações podem oscilar, a partir desta semana, em um novo patamar, entre R$ 1,70 e R$ 1,65.
16 de setembro de 2010

Perspectivas do Mercado de Grãos em 2010 e 2011 (slides e artigo)

O mercado de grãos é influenciado por vários fatores, entre eles estão o crescimento demográfico, a retomada do crescimento global econômico, a recuperação dos preços dos alimentos, aumento do consumo de determinados alimentos, entre outros, como clima e câmbio. A retomada do crescimento econômico provocou a interrupção do processo de queda das commodities básicas: petróleo, metais, soja, milho, arroz e trigo. No Brasil, os preços da soja são pressionados pelo câmbio e pela questão da logística, principalmente no Mato Grosso. No primeiro trimestre de 2010 os preços ficaram abaixo dos preços de 2009 e 2008, em todas as regiões produtoras, não cobrindo o custo total da produção. O câmbio é um fator que está atrapalhando a concretização da previsão das exportações de milho para 2010. No primeiro quadrimestre de 2010 as vendas registraram uma queda de 33% em relação a 2009.
14 de setembro de 2010

Bird estuda se recursos naturais prejudicam crescimento

Lançado pelo Banco Mundial (Bird) ontem (13) em São Paulo e em Miami, o relatório "Recursos Naturais na América Latina: indo além das altas e baixas" questiona um diagnóstico que ganhou força e se transformou praticamente em dogma sobretudo a partir da década de 1970: a ideia de que a abundância de recursos naturais prejudica o crescimento econômico de um país ou região no longo prazo. Conhecida como "a maldição das commodities", esta conclusão, importante norteadora de investimentos, é colocada em xeque absoluta e relativamente e se existir, não é forte nem inevitável.
30 de agosto de 2010

JBS: concentração não prejudica produtor

O presidente da JBS, Joesley Batista, disse, na sexta-feira, que a concentração do setor de frigoríficos de carne bovina no Brasil não prejudica o produtor de gado. Pelo contrário. Batista afirmou que a concentração permite que as empresas do setor cresçam, o que vai "beneficiar o produtor".