12 de junho de 2009

Semana tem ritmo lento de negócios e arroba fecha com leve alta

A semana termina com leve alta nos indicadores de preço do boi gordo levantados pelo Cepea. Apesar do aumento na oferta, causado pela queda temperaturas, e a forte pressão que vem sendo exercida pelos frigoríficos, a semana - que teve um feriado na quinta-feira, o que prejudica as negociações - foi de negócios em ritmo lento e poucas alterações de preço.
12 de junho de 2009

Stephanes: PIB agrícola menor não tem a ver com crise

A queda de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária no primeiro trimestre deste ano na comparação com o quarto trimestre de 2008, e de 1,6% ante idêntico período de 2008, é consequência de um problema climático, na avaliação do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. "A retração não teve nada a ver com crise financeira internacional ou com crédito", avaliou.
5 de junho de 2009

Minc volta a atacar ruralistas

Depois de duas semanas de ataques a cinco colegas de governo, de críticas a ruralistas e ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, avaliou na tarde de ontem (4) que continuará no cargo. "Estou firme, firmíssimo; tremei poluidores", afirmou ele, após audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Horas antes, ele havia dito que sentia todo dia "o pescocinho na mira". "Querem tirar uma picanha do Carlinhos", ironizou o ministro.
5 de junho de 2009

Ofertas apresentam ligeiro aumento e boi gordo fecha semana em baixa

Com a queda nas temperaturas o mercado do boi gordo também esfriou. Na maioria das regiões produtoras o pasto já secou e esperando aumento na oferta compradores tentam forçar recuos nos preços da arroba. Porém, até o momento, o ritmo dos negócios segue lento e o aumento no número de animais disponíveis para o abate pode ser apenas pontual.
4 de junho de 2009

Setor discorda da informação divulgada pela Greenpeace

Pecuaristas criticam o relatório da Greenpeace sobre a responsabilidade pelo desmatamento da Amazônia. O relatório divulgado recentemente, denominado "Slaughtering the Amazon" (algo como Abatendo a Amazônia), dessa vez responsabiliza a cadeia pecuária pelas ações de desmatamento na floresta amazônica. A ONG aponta que 80% desses desmatamentos são resultado da expansão da pecuária na região. Ainda de acordo com o relatório, o setor seria responsável por 14% de todo o desmatamento mundial, ou seja, o principal motor da redução das florestas em todo o mundo. Dirigentes da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) e da Associação das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) decidiram ontem iniciar uma ofensiva contra o relatório da ONG.
3 de junho de 2009

CNA considera declaração de Minc inaceitável

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), protocolou nesta terça-feira uma denúncia contra o ministro de Meio Ambiente, considerando o ato do ministro "inaceitável". Na semana passada, em Brasília, durante manifestação "Grito da Terra", o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que "os ruralistas encolheram o rabinho de capeta e agora viraram tudo bonzinho, defensor da agricultura familiar. (...) Isso é conversa para boi dormir".
28 de maio de 2009

Governo destinará R$ 108 bilhões para a safra 2009/10

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, afirmou nesta quarta-feira, 27, que os recursos destinados ao Plano de Safra 2009/10 somarão R$ 93 bilhões para a agricultura comercial e cerca de R$ 15 bilhões para a agricultura familiar, totalizando R$ 108 bilhões - a maior da história. "Vamos ter um bom aumento em relação aquilo que nós tivemos no ano passado", disse Stephanes, após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
26 de maio de 2009

Pecuaristas se organizam para vender apenas à vista

Ontem, pecuaristas do Centro-Oeste fecharam um acordo para restringir as vendas de gado para os frigoríficos. Produtores de Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul decidiram que não venderão mais a prazo. A comercialização só ocorrerá mediante pagamento à vista. Além disso, os produtores decidiram que não venderão mais para os frigoríficos que estão em processo de recuperação judicial e que tenham dívidas com os pecuaristas. "Vamos parar de financiar as indústrias", disse Ademar Silva Júnior, presidente da Famasul.
15 de maio de 2009

CNA e OCB pedem R$ 120 bi para próxima safra

Ampliação do volume de crédito oficial para R$ 120 bilhões para a próxima safra, redução das taxas de juros dos financiamentos de 6,75% para 5%, criação do Fundo de Compensação de Riscos do Setor Agropecuário para minimizar os riscos de inadimplência das operações de crédito rural e facilitar o acesso ao crédito, além de medidas complementares para reduzir os efeitos da crise financeira mundial no setor agropecuário, são algumas das propostas da CNA e OCB para o Plano Agrícola e Pecuário 2009/2010.
12 de maio de 2009

GO: pecuaristas decidem suspender vendas

Cerca de 60 pecuaristas, credores dos frigoríficos Margen, Independência e Estrela, se reuniram na manhã desta segunda-feira (11), na sede do Sindicato Rural de Rio Verde/GO, e decidiram parar de fornecer gado a estas empresas, que estão em débito com os produtores. Os pecuaristas questionam o fato de os grupos frigoríficos, após o deferimento de pedido de recuperação judicial, voltarem a abater sem cumprirem os compromissos financeiros com os credores.
11 de maio de 2009

Pecuaristas e frigoríficos tentam negociar

Diante da posição inflexível de pecuaristas, sobretudo os do Centro-Oeste, de não fornecer mais bois aos frigoríficos enquanto não forem pagos débitos atrasados, não está restando outra alternativa a essas indústrias a não ser a de criar alguma forma de priorizar o pagamento desses fornecedores dentro do plano de recuperação judicial.
29 de abril de 2009

Kátia Abreu: o Código Florestal de hoje não protege

A criação de um código ambiental estadual, a exemplo do que ocorreu em Santa Catarina, já começou a ter reação positiva de alguns estados, informou a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu. "Alguns governadores e assembléias já simpatizaram com a idéia. A competência dos estados em definirem suas leis ambientais, observando suas peculiaridades, já está definida no artigo 24 da Constituição. É muito mais eficaz. O Código Florestal de hoje não protege. Traz muita multa, punição, mas não traz resultados", justificou.