22 de junho de 2009

Tradings afirmam que continuarão financiando produtor

Desde o final de 2008, aumentou o receio com a possibilidade de escassez de recursos para financiar a safra 2009/10. Preocupava, em especial, o declínio da atuação das tradings, que já haviam diminuído sua participação no financiamento da safra 2008/09, após o agravamento da crise financeira global. No momento, contudo, há evidências de que, mesmo que ocorra, a queda não será tão drástica como inicialmente se supunha.
15 de junho de 2009

EUA: maior uso de etanol pode elevar preços dos grãos

Um aumento de nos limites permitidos de etanol misturado com gasolina nos Estados Unidos resultaria em um maior custo de commodities para criadores de gado e de aves e produtores de alimentos e maiores preços dos alimentos aos consumidores, concluíram novos estudos.
15 de junho de 2009

Alta dos preços das commodities gera preocupação

Os preços das commodities agrícolas voltaram a subir e já retornaram a níveis observados pela última vez em 2007 e 2008, motivando preocupações sobre uma nova alta nos alimentos. O aumento nos preços de soja e milho - que já subiram mais de 50% em relação a dezembro passado e atingiram o patamar mais alto em oito a nove meses na semana passada -, e em menor escala do trigo, é respaldado pela forte demanda chinesa e pelo impacto de adversidades climáticas na América do Sul, sobretudo na Argentina.
12 de junho de 2009

CNA: queda da Selic ajuda baixar juros da agropecuária

Segundo a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, a decisão de quarta-feira (10) do Copom (Comitê de Política Monetária) contribui para conter a queda do dólar e a consequente valorização do real, que pressionam para baixo os preços das commodities agrícolas no mercado interno. A decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central possibilita, também, a redução das taxas de juros praticadas no setor agropecuário.
5 de junho de 2009

FAO: commodities agrícolas podem ter novas altas

A desvalorização do dólar americano e a alta dos preços de energia (notadamente do petróleo) nas ultimas semanas podem exercer novas pressões de alta sobre as cotações internacionais de produtos agrícolas. O diagnóstico é da FAO, agência das Nações Unidas para agricultura e alimentação.
27 de maio de 2009

MDIC projeta recuo na exportações de 2009

As exportações brasileiras deverão encolher 20% neste ano, totalizando U$ 160 bilhões, segundo estimativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A redução só não deve ser maior graças ao desempenho dos produtos básicos, que vêm sendo beneficiado pela alta nas cotações de commodities. No primeiro quadrimestre, as vendas de produtos básicos apresentaram valor recorde para o período, de US$ 17,24 bilhões, e cresceram 8,7% em comparação ao mesmo período de 2008.
26 de maio de 2009

Áreas destinadas a grãos puxam o preço das terras

A recuperação das commodities agrícolas no mercado internacional impediu a desvalorização dos preços da terra no Brasil. Nos últimos 12 meses, encerrados em abril, a valorização média das propriedades foi de 2,5% em termos nominais. No entanto, o aumento não se traduziu em ganho patrimonial. Tendo em vista que a inflação anual foi de 4,73%, as terras perderam em média 2,2% de seu valor total.
13 de maio de 2009

USDA: grãos terão demanda mais aquecida

As primeiras estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre os volumes de oferta e demanda por grãos no país e no mundo na safra 2009/10 - cujo plantio está em curso no Hemisfério Norte - corroboram a expectativa corrente de recuperação da economia global a partir do fim deste ano. Conforme o órgão americano, milho, trigo e soja, as três commodities agrícolas mais negociadas, terão demanda mais aquecida do que nas três últimas temporadas.
7 de maio de 2009

Dólar recua, mas ainda não prejudica exportadores

Depois de sair do patamar de R$ 1,60 para R$ 2,40 em 40 dias e de colocar diversas empresas em dificuldades financeiras, a cotação da moeda americana começa agora a causar preocupação pela razão inversa: a forte tendência de desvalorização. Mas os mercados de carnes, sobretudo de frango e de bovinos, não estão sentindo os efeitos da desvalorização do dólar, sobretudo porque iniciou nos últimos dias uma elevação dos preços das carnes, tanto no mercado interno quanto no externo.
5 de maio de 2009

O agronegócio e o mercado interno na luta contra a crise

É interessante observar que, no contexto da turbulência econômica mundial, a agropecuária tenha ocupado lugar de destaque no resultado do PIB brasileiro em 2008. Avançou 5,8%, enquanto a alta acumulada da indústria foi de 4,3%, seguida pelos serviços (4,8%), conforme divulgou recentemente o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Até mesmo nos últimos três meses de 2008, quando se verificou a internacionalização da crise e a manufatura caiu 2,1%, o setor cresceu 2,2% em relação ao mesmo período de 2007. A análise desses números mostra ser a produção do campo decisiva para que o Brasil supere a presente conjuntura negativa, uma das mais graves da história do capitalismo.
5 de maio de 2009

Dólar cai 2,83%; valor é o menor desde 5 de novembro

O dólar fechou em queda de mais de 2% ante o real nesta segunda-feira (04), resultado da euforia de investidores nas bolsas de valores globais e por dados positivos da balança comercial brasileira. A moeda norte-americana encerrou a sessão em baixa de 2,83%, a R$ 2,126 para venda. É a menor cotação de fechamento desde 5 de novembro.
29 de abril de 2009

BM&F: menor volatilidade reduz negociação de agrícolas

As negociações dos contratos agropecuários da BM&F Bovespa estão fechando o primeiro quadrimestre do ano com uma queda de mais de 35% em relação ao ano passado, devido à menor volatilidade dos preços em 2009 e também em função do crédito mais reduzido no mercado, o que deixa menos recursos para operações nos futuros.