16 de abril de 2008

Petróleo, o grande culpado

Os preços dos alimentos se transformaram em preocupação mundial. Altos preços são um problema para os importadores líquidos de alimentos, que estão entre os países mais pobres do mundo - e para o brasileiro também, se deixarem algum resíduo inflacionário por aqui.O problema maior, no entanto, não é as commodities estarem caras, mas sobrevalorizadas. A dica é a seguinte: quer saber o que vai acontecer com os preços dos alimentos? Siga os preços da energia. E a moral da história: os alimentos estão sobrevalorizados porque as políticas dos EUA para o etanol de milho e as européias para o biodiesel de colza encareceram os alimentos mais do que o esperado.
26 de março de 2008

Greve argentina ajuda a valorizar as commodities

Além das condições climáticas e os novos números da safra americana, a crise na Argentina está atribulando ainda mais o mercado de commodities agrícolas. Ontem (25) houve forte valorização para milho, trigo e soja.
28 de janeiro de 2008

Estudo diz que boi e soja influenciam o desmate

Um estudo feito pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) mostra que o desmatamento segue a flutuação do mercado de commodities, especialmente carne e soja. A queda do preço nos últimos anos teria ajudado a controlar a derrubada nos últimos três anos. Da mesma forma, a recuperação do mercado teria impulsionado a retomada do desmate em 2007.
25 de janeiro de 2008

Do subprime nos Estados Unidos ao agronegócio brasileiro

No outono de 2006 começa um acelerado processo de execução de hipotecas nos EUA que, um ano após, resultaria numa crise de proporções globais. Quando os pagamentos relativos às hipotecas foram se escasseando - como é comum entre clientes subprime -, os investidores começaram a sofrer quedas substanciais no valor de suas carteiras. Ignorava-se, porém, até há pouco, a extensão desse processo que, hoje se sabe, envolveu grandes grupos financeiros, tanto nos EUA como em muitos outros países ao redor do mundo. Evitar a recessão pode dar gás para um processo inflacionário em proporções mundiais. A "escolha de Sofia" é qual dragão atacar: a recessão ou a inflação; não adianta ficar em cima do muro, porque daí o que vai aparecer é a maldição da estag-inflação.
18 de janeiro de 2008

China: controle não mudará tendência de commodities

As medidas temporárias de controle de preços na China não devem mudar a tendência de alta, e o aumento da produção é a chave para domar a inflação, afirmou hoje Zhou Wangjun, vice-diretor do departamento de preço da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma. No ano passado, o país lançou uma série de medidas para encorajar a produção de grãos, suínos, oleaginosas e produtos lácteos. Na quarta-feira, o governo chinês impôs medidas para controlar o preço de importantes commodities, como óleos comestíveis, grãos e produtos derivados, gás liquefeito de petróleo, produtos lácteo, carne e ovos para frear uma forte alta nos preços dos alimentos.
4 de dezembro de 2007

Preços das commodities podem avançar 50% em 2008

O preço das commodities agrícolas poderá subir cerca de 50% no ano que vem devido à escassez do produto e à forte demanda das economias emergentes da Ásia, disse a Schroders Plc., Grupo de Serviços Financeiros inglês. Os preços do milho e do óleo de palma aumentarão em função da demanda por etanol e óleos vegetais para a fabricação de biocombustíveis. Os valores da soja e do café poderão avançar devido à redução dos estoques.
20 de setembro de 2007

Inflação nos alimentos – dá para acreditar?

Cunhada em 2007, a expressão "agflation" refere-se ao aumento dos preços das commodities agrícolas observado a partir de 2006 e intensificado em 2007. O argumento central, defendido até por autoridades do governo brasileiro, diz que o aumento da demanda por alimentos e o uso cada vez maior de produtos agrícolas para a produção de biocombustíveis levarão a um aumento consistente nos preços. Assim, esse dois fatores teriam alterado uma regra que era aceita como irreversível: os preços dos produtos agrícolas tendem, historicamente, a apresentar quedas reais, ou seja, a subir menos que a inflação. Ganhos de produtividade na agricultura explicariam a capacidade do setor de continuar se expandindo mesmo que com quedas reais nos seus preços.
4 de maio de 2007

De 144 países, 86 têm lucro baseado em commodities

Segundo o Common Fund for Commodities (CFC - Fundo Comum de Produtos de Base), embora haja progresso na diversificação dos produtos exportados e no aumento do raio de alcance das estruturas econômicas nacionais, 86 do total de 144 países ainda têm metade do seu lucro baseado na exportação de commodities, número que se manteve constante nos últimos dez anos.
4 de maio de 2007

O agronegócio mundial no século 21

A demanda por alimentos deverá ter comportamento distinto entre países em desenvolvimento e desenvolvidos. Nos primeiros, espera-se um elevado crescimento do consumo de alimentos, nos países desenvolvidos, a tônica não deve ser o aumento quantitativo da demanda, mas, sim, qualitativo . Nesse cenário de extraordinárias mudanças na produção e no consumo de alimentos, espera-se uma expansão sem precedentes do mercado agrícola mundial, com destaque para as carnes e os lácteos.
22 de março de 2007

Etanol – mitos, exageros e preconceitos

A visita de George W. Bush gerou um impressionante volume de matérias e opiniões sobre biocombustíveis. O que não faltou foram reducionismos e preconceitos. Alguns merecem destaque. Primeiro mito: muita expectativa, nenhum resultado. Propagou-se a idéia de que a reunião traria grandes resultados em investimentos e comércio. Como isso não ocorreu, o acordo teria fracassado.
27 de fevereiro de 2007

UE: produção deve cair 6% até 2013

Os mercados mundiais de commodities agrícolas deverão ter uma crescente demanda e comércio no período de 2006 a 2013, de acordo com o relatório Previsões para Mercados e Rendimento Agrícola na União Européia (UE), divulgado pela Comissão Européia.
2 de outubro de 2006

Austrália prevê queda nos preços com volta dos EUA

O preço médio do bovino de corte da Austrália deverá cair 10% em 2006-07. Esta projeção é baseada na expectativa de menor demanda por carne bovina australiana no Japão, Coréia e Estados Unidos, juntamente com uma previsão de maior produção australiana de carne bovina devido à condições abaixo da média das pastagens em muitas áreas.