20 de maio de 2008

Maximização do uso da uréia pelos microorganismos ruminais

A utilização da uréia na nutrição de ruminantes passou a ter maior importância a partir da década de 80, tendo seu apogeu na década de 90 e atualmente é utilizada de forma a maximizar o ambiente ruminal e favorecer a digestibilidade de fibras. O conhecimento dos processos relacionados à produção de proteína microbiana e da importância desta ao suprimento desse nutriente às exigências nutricionais dos bovinos, levaram a grande utilização desse ingrediente no arraçoamento dos bovinos.
9 de maio de 2008

Papel das carnes vermelhas na prevenção e administração de obesidade e diabetes tipo 2 – Parte 1/2

O quanto a composição do alimento que consumimos influencia na porção que comemos deste alimento em uma refeição ou o quanto ele nos satisfaz suficientemente para atrasar a próxima refeição? Esses são dois atributos separados - o primeiro sendo chamado de "saciação" e o segundo de "saciedade". No dicionário Houaiss, a palavra saciação é definida como "ato ou efeito de saciar (-se)", enquanto a palavra saciedade é definida como "plena satisfação do apetite". Muitas pesquisas sobre a composição dos alimentos que vêm sendo feitas geralmente mantêm seu foco na "saciedade" - subjetivamente definida como sentimento de plenitude ou satisfação que segue a alimentação.
23 de abril de 2008

Como melhorar a eficiência reprodutiva de vacas em anestro – Capítulo I: Nutrição

Uma das mais importantes habilidades da vaca é a capacidade de utilizar suas reservas energéticas corpóreas em períodos de balanço energético negativo. Nas fêmeas, existe necessidade de adequada quantidade de energia para suprir o metabolismo basal, o crescimento, a lactação, a manutenção da saúde e, ainda, a função reprodutiva. Inúmeros trabalhos científicos mostram que as vacas apresentam elevada demanda energética no período pós-parto. Assim, durante o final da gestação, quantidades suficientes de energia devem ser armazenadas nos tecidos corporais, na tentativa de suprir o balanço energético negativo pós-parto.
2 de abril de 2008

Bagaço de cana um subproduto nobre

O bagaço da cana de açúcar é um subproduto do processo de extração do caldo, seja este para a produção de açúcar ou de álcool. Com o desenvolvimento da máquina a vapor seu uso intensificou-se e o conceito de co-geração de energia, se desenvolveu paralelamente às inovações tecnológicas. Em função da utilização crescente desse resíduo, na co-geração de energia e uma possível hidrólise em grande escala para produção de etanol, é provável que não sobrará muito bagaço para outras finalidades.
1 de abril de 2008

Relações entre diferentes fontes protéicas (N) e polpa cítrica na dieta de bovinos de corte confinados

A utilização de polpa cítrica peletizada como fonte de energia em dietas de bovinos confinados tem grande importância devido ao custo e características nutricionais desse ingrediente. O principal carboidrato da polpa cítrica é a pectina, um componente que apresenta rápida degradação ruminal, disponibilizando energia de forma rápida no rúmen. Além das características descritas acima, a polpa cítrica possui também alta relação Ca:P (3,5:0,4), com relativos baixos teores de proteína bruta, gordura, fibra detergente neutro (FDN) e fibra detergente ácida (FDA).
18 de fevereiro de 2008

Alguns cuidados na formulação de rações contendo silagens

Alimentos ensilados normalmente contêm menores quantidades de energia quando comparados ao alimento original, o que resulta em menor produção microbiana ruminal. A produção de proteína microbiana no rúmen e o valor energético do alimento são determinados pela fermentabilidade dos carboidratos, sendo a fração solúvel da silagem constituída por uma combinação do material conservado da forragem original e de produtos finais da fermentação, como é o exemplo do lactato. Entretanto, alguns programas de balanceamento de rações freqüentemente atribuem valores energéticos iguais para silagens e forragens frescas, apesar das diferenças na concentração de carboidratos solúveis e dos ácidos orgânicos presente nas silagens.
9 de janeiro de 2008

Custo de energia pode manter alto o preço de alimentos

O Banco Mundial acredita que a alta de preços dos alimentos pode permanecer por mais dois ou três anos, diferentemente do que ocorreu em outros períodos de elevações, como na década de 70 e em 1995-96, já que agora o aumento dos preços está ligado diretamente aos custos de energia.
8 de janeiro de 2008

Falta de chuvas preocupa e alavanca preços de energia

A falta de chuvas nas últimas semanas está reduzindo a quantidade de água para geração de energia nas hidrelétricas. Mesmo o uso de todas as usinas térmicas disponíveis para gerar energia não tem sido suficiente para evitar o esvaziamento. Em janeiro, costuma ocorrer aumento do nível de água nos reservatórios, mas o volume de chuvas deste ano está abaixo da média dos últimos 76 anos.
2 de outubro de 2007

É preciso ser criativo para vencer os desafios do futuro!

A cada ano, o agronegócio brasileiro vem consolidando sua posição na economia devido ao avanço tecnológico, ao incremento na produtividade e à ocupação de novas áreas. O conjunto do agronegócio fechou o ano de 2006 com o PIB de RS$ 540 bilhões (Cepea, 2007). O Brasil apresenta o maior rebanho comercial de gado bovino do mundo (207 milhões de animais em 2005; IBGE, 2007) e é o líder mundial em exportação de carne bovina. No Brasil, a agricultura, tanto para a produção de alimentos quanto para a produção de energia, deverá avançar sobre as áreas de pastagem, gerando o desafio de aumento da produtividade animal em área marginais. Aliado a isto, há uma crescente pressão mundial pela adoção práticas mais sustentáveis não apenas do ponto de vista econômico, mas também dos pontos de vista social e ambiental. Este movimento certamente terá impactos sobre os sistemas de produção agropecuária no Brasil.
1 de outubro de 2007

EUA: estudo prevê US$ 6,50/bushel de milho até 2025

O preço do milho poderá chegar a US$ 6,50 por bushel até 2025, de acordo com um recente estudo do Departamento de Energia dos Estados Unidos. A proposta do Senado "25 por 25", se cumprida, poderá pressionar a produção de etanol de milho para até 25 bilhões de galões (94,63 bilhões de litros) até 2025, resultando em alta no preço do milho.
27 de setembro de 2007

Estudo diz que etanol dos EUA não precisa de subsídios

A indústria de etanol dos Estados Unidos está florescente e não precisa de grandes suportes federais, de acordo com um novo estudo feito pelo economista agrícola e presidente da consultoria FarmEcon.com, Thomas Elam.
25 de setembro de 2007

Chegou a hora de ficar visível

Apesar de todos problemas e conflitos que estamos vivendo no Brasil, a imagem que a população lá fora aparentemente tem do país é ainda muito positiva, com altos escores para o sol, a alegria, a música e a Amazônia. Simplesmente, para mim, não tem carne mais saudável no mercado mundial do que a brasileira. Eu estou sentindo que as indústrias de carne ainda sofrem de um certo complexo de inferioridade e até hoje parece que tem medo de assumir as responsabilidades que uma identificação clara e bem visível dos produtos brasileiros.