A indústria frigorífica mato-grossense vem tendo dificuldades em aproveitar de maneira racional e equilibrada a sua capacidade de abate. Dados divulgados na última quarta-feira pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), mostram que em fevereiro a região que melhor conseguiu aproveitar o parque industrial de abate de bovinos foi a médio norte, com 68,3% de utilização de sua capacidade. Na contramão, a porção estadual que acumula desempenho inverso é a norte, onde pouco mais de 39% foram utilizados. O atual contexto revela que mais de 35% da capacidade de abate está comprometida.