O Banco Central e o Ministério da Fazenda aparentemente concatenaram uma ação conjunta visando a mudar o mix da política macroeconômica, conjugando um pouco confiável aperto fiscal a uma política monetária certamente mais frouxa, o que, no balanço, deveria manter o esforço - já não tão forte - de controle da inflação. Parece ter faltado, porém, o mesmo entendimento com o Ministério do Planejamento, cuja proposta orçamentária eleva as despesas de custeio em 15,9%, bem acima do crescimento previsto para o PIB.