23 de agosto de 2007

EUA se negam a informar subsídios ao etanol

Com a negativa norte-americana sobre informações dos subsídios dados aos produtores de etanol e a rejeição de inclusão da questão dos biocombustíveis na disputa aberta pelo Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC), o governo brasileiro pode pedir a criação de um comitê de arbitragem na entidade. A decisão será tomada nas próximas semanas e depende de uma avaliação política.
23 de agosto de 2007

Nova Zelândia: declínio das exportações de carne bovina

Apesar de as exportações de carne bovina e de vitelo da Nova Zelândia terem começado bem o ano de 2007, os envios desde maio começaram a cair. Durante julho, as exportações neozelandesas de carne bovina caíram 5% com relação a julho de 2006, para 29.552 toneladas, segundo dados do New Zealand Meat Board publicados pelo Meat and Livestock Austrália (MLA). O declínio foi principalmente devido às menores ofertas e à redução nas exportações aos Estados Unidos, Japão, Coréia e Taiwan.
20 de agosto de 2007

EUA: Angus se une a APHIS em ID animal

O Serviço de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal (APHIS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) assinou um acordo cooperativo com a Associação Americana de Angus (AAA) para reconhecer os esforços de ambos os grupos na educação do processo de registro de propriedades. O subsecretário para Programas de Comercialização e Regulamentação do USDA, Bruce Knight, disse que o registro voluntário de propriedades fornece uma assistência significante para o rastreamento de doenças e outras questões de biossegurança.
17 de agosto de 2007

USMEF busca benefícios da ratificação do CAFTA

O Acordo de Livre Comércio da América Central (CAFTA) aumentou o acesso e reduziu as tarifas para os produtos dos Estados Unidos em vários países da região, disse a Federação de Exportações de Carnes do país (U.S. Meat Export Federation - USMEF). A USMEF afirma que a ratificação do CAFTA forneceria o mesmo benefício na Costa Rica, onde alguns produtores locais temem que a oferta do acesso livre de tarifas às companhias dos EUA os expulsará da atividade.
16 de agosto de 2007

EUA querem que Coréia revise leis de quarentena

Os Estados Unidos querem que a Coréia do Sul iguale suas leis de quarentena de importação às diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que não considera espinha dorsal de bovinos de menos de 30 meses de idade como material de risco especificado para Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) se a região de origem da carne for designada como "risco controlado" para a doença.
15 de agosto de 2007

EUA finalizam auditoria na Argentina

Com uma reunião entre funcionários do Senasa da Argentina e a inspetora do Serviço de Inspeção e Segurança dos Alimentos (FSIS), dos Estados Unidos, Rori Craver, terminou a auditoria realizada pelo órgão norte-americano no sistema de controle veterinário argentino. A inspetora disse que, apesar de ainda ser necessário esperar o relatório final do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), se ratificaria ao Senasa sua permissão de continuar fazendo o prelisting das plantas autorizadas a exportar sua produção de carne bovina termoprocessada aos EUA, o que implica que o serviço sanitário dos EUA mantém sua confiança no Senasa.
14 de agosto de 2007

Austrália: moeda é nova ameaça à indústria de carnes

Primeiro foi a seca e depois o retorno da carne bovina dos Estados Unidos ao Japão e à Coréia. Agora, o dólar australiano é o que está tendo a maior influência na indústria de carne bovina da Austrália. Em sua atualização do meio do ano das Projeções da Indústria de Bovinos 2007, o Meat and Livestock Austrália (MLA) reportou que o rápido e inesperado aumento do dólar australiano tem levado a um declínio significante nos retornos de exportação e nos preços dos bovinos.
10 de agosto de 2007

Austrália: exportação de carne bovina aumenta em julho

Apesar do fortalecimento do dólar australiano estar amortecendo a demanda, as exportações australianas de carne bovina durante julho aumentaram 2% com relação a 2006, para 77.002 toneladas, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Silvicultura e Pesca do país, publicados pelo Meat and Livestock Austrália (MLA). Apesar dos maiores volumes no mês registrados nos envios para Estados Unidos, Canadá e Sudeste da Ásia/China, as exportações para Japão, Coréia e União Européia (UE) diminuíram.
9 de agosto de 2007

Japão aumenta idade limite para importações dos EUA

O Japão deverá tomar as medidas necessárias para relaxar a idade limite dos bovinos nas importações de carne bovina dos Estados Unidos, segundo informaram oficiais do Governo na última semana após os dois países terem terminado suas negociações de dois dias feitas em Tóquio. Entretanto, a decisão passará pela aprovação da Comissão de Segurança Alimentar do Japão, um painel independente de cientistas que avalia os possíveis riscos. O Governo está planejando pedir o conselho do painel possivelmente em agosto, disseram os oficiais.
8 de agosto de 2007

EUA: biocombustíveis abre mercado à carne australiana

O estímulo à produção de etanol nos Estados Unidos, que está levando ao aumento nos preços do milho, poderá criar oportunidades para a indústria de carne vermelha da Austrália. Estes aumentos nos preços dos grãos não são somente boas notícias para os produtores globais de grãos, mas também, os altos preços da carne bovina, suína e de frango nos EUA tornarão a carne bovina da Austrália mais competitiva em seu segundo maior mercado de exportação.
7 de agosto de 2007

EUA: Indústria estréia novos cortes de carne em 2008

Uma nova linha de Beef Value Cuts (programa dos Estados Unidos que inclui cortes de carne bovina de alto valor) - desta vez fabricados a partir de chuck roll (acém bovino) - deverá estrear em 2008, de acordo com o Beef Innovations Group (BIG), financiado pelo beef checkoff, que está coordenando os esforços de pesquisa e marketing para expansão do programa de cortes de alto valor.
6 de agosto de 2007

EUA aprovam lei que mantém os subsídios agrícolas

Os Estados Unidos aprovaram uma lei que mantém todos os programas de subsídios banidos pela Organização Mundial do Comércio (OMC) que estimulam a produção e deprimem os preços mundiais. A legislação é mais um golpe contra as combalidas negociações de Doha. "A Farm Bill destrói qualquer credibilidade dos EUA nas negociações", disse Robert Thompson, um dos maiores especialistas em economia agrícola, diretor do programa de políticas agrícolas da Universidade de Illinois.