27 de maio de 2010

Israel importará mais carne do Paraguai

Israel disse que facilitará ao Paraguai a possibilidade de aumentar seu volume de exportação a seu mercado devido às garantias sanitárias oferecidas pelo país. Esse avanço nas relações comerciais entre ambos os países ocorreu mediante uma reunião celebrada em Paris, França, no marco do desenvolvimento da 78ª edição da sessão anual da Organização Mundial para Saúde Animal (OIE).
26 de maio de 2010

Marfrig investe na Irlanda do Norte

Ontem a Marfrig Alimentos S.A. comunicou que firmou um compromisso de compra e venda para aquisição, através de suas subsidiárias Marfrig Holdings (Europe) BV e Moy Park, de 100% das ações da O´Kane Poultry Ltd, localizada em Ballymena - Irlanda do Norte - pelo valor de 13 milhões de libras esterlinas.
24 de maio de 2010

Francisco Jardim assume secretaria de Defesa (Mapa)

O médico veterinário Francisco Jardim é o novo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura. Há 14 anos no comando da Superintendência Federal da Agricultura em São Paulo, Jardim substitui o veterinário Inácio Kroetz por indicação do presidente do PMDB, o deputado federal Michel Temer (SP), e de parte da bancada do PTB.
20 de maio de 2010

Sindifrigo/MT: redução de ICMS prejudicará frigoríficos

Na última segunda-feira (17), o governador Silval Barbosa (PMDB) recebeu um pedido incomum, feito pelo Sindicato das indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo), para que não regulamente o projeto de Lei aprovado pelos deputados estaduais que reduziu de 7% para 4% a incidência do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o transporte interestadual do boi em pé, sob pena de mais frigoríficos paralisarem as atividades. Segundo o presidente do Sindifrigo, Luiz Antônio Freitas, o boi em pé representa menos emprego e menos renda, pois o processamento através de plantas frigoríficas é gerador de mão-de-obra.
20 de maio de 2010

ARG: restrições do governo afetam exportação do Marfrig

O volume de carne bovina exportado pelas indústrias frigoríficas argentinas controladas pela companhia brasileira Marfrig foi, no primeiro trimestre de 2010, de 8.900 toneladas, 36,8% a menos do que no mesmo período de 2009. "As exportações argentinas de carne bovina no 1º trimestre de 2010 foram impactadas pela lenta concessão de licenças de exportação por parte do Governo nacional", disse o Marfrig no balanço do primeiro trimestre de 2010 enviado pela companhia à Bovespa. Nesse mesmo período, as exportações de produtos de carne bovina das plantas brasileiras do Marfrig cresceram 40,9%.
19 de maio de 2010

UE e América Central fecham acordo de livre comércio

A União Europeia (UE) e seis países da América Central chegaram a um acordo na noite de ontem para, gradualmente, instalar o livre comércio entre as duas regiões. A reunião também retomou as conversas estabelecidas anteriormente com o Mercosul, o bloco econômico mais importante na América Latina. Na semana passada, dez países da UE, liderados pela França, publicaram um protesto conjunto, alegando que a retomada das conversas de livre comércio com o Mercosul dispara um "alerta altamente negativo" para os fazendeiros europeus, que têm enfrentado dificuldades. O documentou acrescentou que futuras concessões do setor agrícola "seriam inaceitáveis".
17 de maio de 2010

Austrália: câmbio afeta exportações de carne bovina

Refletindo o impacto combinado de menores exportações de carne bovina e um forte aumento no valor do dólar australiano, o valor das exportações de carne bovina e de vitelo da Austrália no primeiro trimestre de 2010 declinou em 25% com relação ao ano anterior, para A$ 825 milhões (US$ 741,59 milhões), de acordo com dados do Global Trade Atlas. Um declínio significante nos valores de exportação aos Estados Unidos e Japão durante o primeiro trimestre foi responsável pela maioria do declínio de A$ 269 milhões (US$ 241,80 milhões), junto com a redução nas vendas para Indonésia, União Europeia (UE), Taiwan e Canadá.
17 de maio de 2010

Brasil não tem um sócio comercial natural

Recentemente, ao anunciar o aumento dos embarques da carne brasileira para mercados como a Rússia, o Irã e o Chile fui "advertido" de que estes seriam mercados de "altos e baixos", e que, "clientes tradicionais" como alguns países europeus e outros ditos desenvolvidos deveriam ser o foco principal das nossas atividades de exportação e das nossas ousadas ações de promoção comercial. Desde 2001 a Abiec, em parceria com a Apex-Brasil, tem realizado workshops e churrascos nos principais mercados consumidores da carne brasileira. Todos os eventos foram bem recebidos pelas autoridades locais, bem como importadores interessados em fazer negócio. Com esse trabalho de marketing saímos de US$ 800 milhões, em 2000, para US$ 5,3 bilhões em 2008. Mesmo com a crise, o Brasil ainda se mantém como o maior exportador de carne do mundo. Agora, o Irã se aproxima e já é o segundo maior importador em um momento no qual a indústria se recupera da crise. Para o setor é uma ótima notícia.
17 de maio de 2010

Brasil tem grande capacidade de produção de defensivos

O Brasil é visto pelas empresas de defensivos agrícolas como uma das últimas fronteiras para o setor e com maior capacidade de expansão dos negócios, diante do potencial de crescimento da produção agrícola nacional e das áreas ainda a serem exploradas. No ano passado, o mercado de defensivos no país movimentou US$ 6,6 bilhões, mas irá superar os US$ 10 bilhões na próxima década, quando a área plantada com grãos no Brasil se aproximar do patamar de 70 milhões de hectares.
14 de maio de 2010

Lula vai à Rússia discutir comércio bilateral

Na pauta comercial da viagem à Rússia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai defender que o Brasil tenha uma cota individual para a exportação de carnes. Hoje, o Brasil integra a categoria de "outros países" e pleiteia uma cota exclusiva, conforme informou o chefe do Departamento de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores, Norton Rapesta.
12 de maio de 2010

A bovinocultura a pasto se ressente da diminuição do consumo

Caso a pressão baixista persista, maior será o tempo de ajuste, desfavorecendo a intensificação produtiva e o grau tecnológico a ser adotado em alguns fatores de produção. Do exposto, os gargalos a serem seriamente considerados são, pela ordem: alta tributação, super oferta, câmbio baixo e crescente terminação de animais pelos frigoríficos. Somente se esses quatro fatores condicionantes forem solucionados, a bovinocultura voltará à normalidade. Caso não ocorram mudanças no modelo econômico e no comportamento do governo em relação ao pecuarista, poderá haver ruptura na produção, com riscos ao desabastecimento de carne e desalojamento de grandes contingentes do campo. O momento é para que o pecuarista pense em diversificar os investimentos fora da porteira, sem desistir da pecuária.
12 de maio de 2010

SC investe em defesa sanitária animal

"Os 120 médicos veterinários que estamos contratando irão atuar na defesa sanitária animal, mantendo Santa Catarina livre de febre aftosa sem vacinação", afirmou o governador Leonel Pavan durante encontro com os novos veterinários da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina - Cidasc, nesta terça-feira (11). A medida visa atender à solicitação apresentada pela auditoria técnica realizada pela União Europeia (UE) em outubro de 2009.