14 de agosto de 2009

Parcerias entre a pecuária brasileira e varejo europeu: está na hora!

A crise desencadeada pelo relatório do Greenpeace só reforçou a cautela do varejo europeu em relação à carne brasileira. Resta dizer que as empresas supermercadistas européias precisam sair desse dilema, no mais tardar, até o ano 2010, se a estabilidade do consumo for confirmada. Até essa data, ou terão que ter reduzido o seu envolvimento com a comercialização de carne bovina, ou terão que ter encontrado parceiros brasileiros confiáveis e comprometidos com as exigências de qualidade, segurança sanitária e sustentabilidade.
14 de agosto de 2009

Bertin afina discurso com o Greenpeace

A Bertin S.A. anunciou que não comprará mais gado de fazendas onde tenham ocorrido desmatamentos a partir de 10 de agosto de 2009. O compromisso da Bertin com o fim do desmatamento na Amazônia provocado pela pecuária veio depois de duas reuniões com representantes do Greenpeace. Durante os encontros, as partes afinaram suas visões sobre o papel que os frigoríficos podem desempenhar no combate à derrubada da floresta amazônica e discutiram critérios para implementar esta política. A diferença entre o TAC e o anúncio de ontem está na decisão de excluir de sua lista de fornecedores qualquer fazenda flagrada com desmatamentos recentes, independente de serem legais ou ilegais.
5 de agosto de 2009

MT: Governo, indústria e ONG discutem sustentabilidade

O Governo de Mato Grosso começou a discutir hoje com a Organização Não Governamental (ONG) Greenpeace Brasil e o Grupo Marfrig a formatação de um plano de monitoramento da pecuária que garanta que a atividade não contribua para o desmatamento das florestas mato-grossenses. "O objetivo é que o Estado possa ajudar e o Greenpeace dar apoio a esse processo", disse o diretor da campanha de Amazônia do Greenpeace Brasil, Paulo Adário, após reunião com o governador Blairo Maggi, no Palácio Paiaguás.
3 de agosto de 2009

Pecuária sustentável

Com o uso de tecnologia, a pecuária pode dobrar ou triplicar a produção sem derrubar uma árvore nem na Amazônia nem em outro lugar. E ao se intensificar, a pecuária gera áreas excedentes para a agricultura, diminuindo a pressão sobre a floresta. É desta forma que a pecuária que vai salvar a Amazônia.
30 de julho de 2009

Abras estrutura sistema de certificação para carne bovina

A Abras (Associação Brasileira de Supermercados) pretende lançar em 90 dias o Programa de Certificação de Produção Responsável na Cadeia Bovina, cujo objetivo é garantir e certificar a procedência da carne bovina vendida nos supermercados brasileiros.
17 de julho de 2009

MG: rede Verdemar implantará rastreamento completo da carne bovina

Num momento de forte pressão sobre a cadeia produtiva da carne bovina, em que o Greenpeace e o Ministério Público acusaram frigoríficos de incentivar o desmatamento ao comercializar carne bovina proveniente de áreas de desmate ilegal na Amazônia, uma pequena rede de supermercados em Minas Gerais, a Verdemar, investe para ter o rastreamento completo da carne bovina que comercializa.
15 de julho de 2009

Medida tomada pelo Wal-Mart repercute nos EUA

O escritor e especialista em negócios sustentáveis, Andrew Winston, escreveu um artigo comentando sobre a Cúpula de Sustentabilidade do Wal-Mart realizada em São Paulo no mês passado, dizendo que esse foi um dos eventos com maior potencial para mudar os negócios de forma permanente.
10 de julho de 2009

Lute pelas florestas – Queime um brasileiro!

Não pretendo, neste artigo, tecer considerações sobre essas frases, sobre o comportamento dos outros países com relação ao Brasil, sobre a Amazônia ou sobre patriotismo que, na minha opinião, não é um dever ou obrigação e sim - um privilégio. Também não pretendo comentar as notícias que vem sendo veiculadas, diariamente, na grande imprensa nacional ou com relação as ações das 250.000 ONGS instaladas em território brasileiro, com a cumplicidade de muitos brasileiros. A idéia é mostrar ao leitor a atitude, ao longo dos anos, dos governos, políticos e jornalistas estrangeiros com relação ao Brasil e à Amazônia.
8 de julho de 2009

Carta a um amigo

Quando vejo Greenpeace, ISA, IPAM, USAID, TNC, CMI, dentre inúmeras outras entidades, extremamente preocupadas com o bem-estar, o conforto e o desenvolvimento dos brasileiros, fico comovido. Comove-me absurdamente ver como temos irmãos do Norte tão preocupados e dedicados a seus semelhantes aqui no Hemisfério Sul. Estranha-me ao mesmo tempo o fato de a Europa ter desmatado praticamente toda sua floresta (mais de 99%). E estes mesmos países europeus, como a Inglaterra com sua WWF do empenhadíssimo Príncipe Charles, investirem tantos euros nas "questões ambientais" brasileiras.
2 de julho de 2009

Deputados discutem questões da pecuária na Amazônia

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, afirmou que o governo vai concluir, em seis meses, um sistema de rastreamento com georreferenciamento do gado produzido no Pará. O sistema é uma tentativa, segundo o ministro, de acabar com o impacto do setor agropecuário no desmatamento no estado. "Estão participando desse projeto os frigoríficos, o Governo do Pará e representações dos pecuaristas, todos têm interesse em se instrumentalizar o desmatamento zero".
1 de julho de 2009

BNDES deve aumentar as exigências para frigoríficos

Depois que o Greenpeace e o Ministério Público do Pará denunciaram, em ações simultâneas, no início de junho, que parte da carne e do couro vendida por grandes frigoríficos vem de fazendas que desmatam a Amazônia - denúncias que atingiram também o BNDES, que é acionista de grandes frigoríficos-, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) se prepara para anunciar, na semana que vem, um compromisso ambiental que prevê uma série de exigências para a concessão de empréstimos por parte do banco.
29 de junho de 2009

Deputados irão discutir relatório do Greenpeace

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável vai debater, em audiência pública, denúncia do Greenpeace de comercialização de carne bovina em áreas desmatadas da Amazônia. A data da audiência ainda não foi marcada. De acordo com o presidente da comissão, deputado Roberto Rocha (PSDB-MA), é preciso conhecer em profundidade o documento e ouvir todos os interessados.