25 de junho de 2009

Fernando Bertin: nossa imagem nunca foi tão arranhada

O relatório do Greenpeace sobre a pecuária na Amazônia e a recomendação do Ministério Público Federal no Pará para os clientes da Bertin suspenderem a compra de produtos da empresa foram um "ato de força", comentou o diretor-presidente, Fernando Antônio Bertin, que completou dizendo que a companhia teve a sua imagem de três décadas injustamente arranhada.
24 de junho de 2009

Wal-Mart cobra sustentabilidade dos fornecedores

A rede do varejo Wal-Mart anunciou um pacto com a indústria para estimular práticas de sustentabilidade em suas cadeias produtivas. Presidentes de grandes fornecedores da rede varejista, como Coca-Cola, Unilever, Nestlé, Sara Lee, JBS Friboi e Pepsico assinaram um compromisso de tornar os produtos que chegam às prateleiras dos supermercados mais "verdes". Entre as metas estão aumentar o monitoramento sobre produtos com origem na Amazônia, como carne e madeira; redução de embalagens em 5% até 2013; redução de 70% do fosfato em produtos de limpeza; e aumento da oferta de orgânicos em todas as categorias de alimentos.
24 de junho de 2009

CNA e Abiec criticam ações do Greenpeace e MP

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) estuda entrar com uma ação judicial contra o Greenpeace em função de colocações da ONG a respeito do modo de produção de carne brasileira. Giannetti da Fonseca, da Abiec, salientou que, apesar da propaganda do Greenpeace, nenhum quilo de carne da Amazônia é exportada para a União Europeia. Não é vendida por causa de questões sanitárias, segundo o economista, e não por problemas ambientais. "Esta é uma má publicidade de ONGs, que dizem que praticamente todo o gado brasileiro é produzido na Amazônia. É uma mentira quando dizem que o gado brasileiro vem da Amazônia"
23 de junho de 2009

A vigarice do Greenpeace

Por mais ignorante da realidade brasileira que o mercado externo seja, a questão do desmatamento tornou-se um ponto extremamente sensível na comercialização do produto brasileiro, tanto lá como cá, e isso é o fruto da militância ambiental ativa. Existe gente muito competente trabalhando na definição do que é uma pecuária sustentável, e de como implantá-la. As organizações de classe como a CNA, a Sociedade Rural e os Sindicatos Rurais estão aí para repassarem essas informações aos produtores. O que temos é que perder o medo, e não nos deixarmos intimidar pela militância ideologicamente cega dos xiitas do meio ambiente.
23 de junho de 2009

MT: Maggi apoia incentivo à sustentabilidade

"Assim como já fizemos em outros setores da agricultura que têm relação direta com o desenvolvimento sustentável, buscamos um programa de pecuária legal em Mato Grosso. E o passo dado pela Mafrig, a partir de agora, mostra que estamos no caminho certo", avaliou o governador Blairo Maggi.
19 de junho de 2009

Ato Público fecha Conferência do Ethos

O ato público realizado para protestar contra a MP 458 ("da grilagem") e a favor da legislação ambiental brasileira, contou com a participação de 800 pessoas e ocorreu durante o último dia da Conferência Internacional 2009 do Instituto Ethos, no Hotel Transamérica, em São Paulo. O evento foi importante porque reuniu um amplo arco social, de empresários a sindicalistas e representantes de ONGs, para defender a agenda ambiental brasileira.
19 de junho de 2009

PA: depois das ações do MPF mercado recua

Em Marabá, uma fonte de compra do frigorífico Bertin - detentor de quatro plantas no Estado (Marabá, Santana do Araguaia, Redenção e Tucumã), além de duas unidades de curtume e uma fábrica de equipamentos de segurança na indústria de calçados - diz que a ação do Ministério Público do Pará prejudicou o mercado e que os prejuízos poderão ser ainda maiores caso persista a atual situação.
16 de junho de 2009

Com rescisão de acordo, Bertin terá que ressarcir IFC

A IFC, braço financeiro do Banco Mundial, cancelou, no fim da semana passada, a parceria que tinha com a Bertin S.A desde 2007, que previa empréstimo de US$ 90 milhões para financiar a expansão da empresa. Um total de US$ 60 milhões já havia sido liberado. De acordo com a Bertin, os prazos para pagamento do valor já liberado "foram repactuados e ocorrerão a partir de 2010", mas a empresa não informa quais eram as condições de pagamento antes de a parceria ser interrompida.
4 de junho de 2009

Setor discorda da informação divulgada pela Greenpeace

Pecuaristas criticam o relatório da Greenpeace sobre a responsabilidade pelo desmatamento da Amazônia. O relatório divulgado recentemente, denominado "Slaughtering the Amazon" (algo como Abatendo a Amazônia), dessa vez responsabiliza a cadeia pecuária pelas ações de desmatamento na floresta amazônica. A ONG aponta que 80% desses desmatamentos são resultado da expansão da pecuária na região. Ainda de acordo com o relatório, o setor seria responsável por 14% de todo o desmatamento mundial, ou seja, o principal motor da redução das florestas em todo o mundo. Dirigentes da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) e da Associação das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) decidiram ontem iniciar uma ofensiva contra o relatório da ONG.
2 de junho de 2009

Frigoríficos se defendem das acusações do Greenpeace

Os frigoríficos Bertin e JBS, citados no relatório da organização não governamental Greenpeace como alguns dos maiores responsáveis pelo desmatamento da Amazônia, rebateram as informações do documento e afirmaram que adotam critérios sustentáveis na compra de matérias-primas. As grandes redes de supermercados também se defenderam das acusações da ONG.O Grupo Pão de Açúcar, o Carrefour e o Wal-Mart, citadas no relatório como consumidoras de produtos gerados a partir da devastação da Amazônia, enviaram notas à imprensa reafirmando compromissos com o meio ambiente e com a legislação ambiental.
3 de janeiro de 2008

Comissão de Agr. aprova mudança no Código Florestal

A Comissão de Agricultura da Câmara aprovou em 19 de dezembro um projeto que altera o Código Florestal, desobrigando da recuperação das áreas desmatadas e estabelecendo compensações em outras regiões. O texto permite que o proprietário da área desmatada faça a compensação com plantio em outras regiões e com outras espécies de vegetação. Atualmente, a lei obriga a recuperação do dano ambiental dentro da região onde ocorreu. Pelo projeto, o proprietário poderá somar a área de preservação permanente, como as encostas de morro e beira de rio, com a considerada como reserva legal para a manutenção desse limite. A proposta é chamada de "floresta zero" pelo Greenpeace.
14 de dezembro de 2007

Exigência do mercado barra desmatamento na Amazônia

O rápido crescimento agrícola do Brasil, em especial da soja, alarmou os ambientalistas pelos efeitos na Amazônia, maior floresta úmida do mundo. Com o aumento da preocupação global em relação à mudança de clima, o Brasil está sob forte pressão de seus clientes, especialmente da União Européia. A demanda do mercado está crescendo para a chamada "soja responsável", que tem garantia de ter sido plantada em terras legais. A Cargill, por exemplo, uniu comerciantes com grupos de advocacia e estabeleceu uma moratória sob a qual nenhuma soja seria comprada de áreas ilegalmente desmatadas da Amazônia por dois anos, a partir de 24 de julho de 2006.