14 de fevereiro de 2008

EUA: companhias se unem para suprir as demandas dos consumidores de carne bovina

Quatro companhias dos Estados Unidos anunciaram em 8 de fevereiro um esforço conjunto para construir pontes entre os consumidores e os produtores de carne bovina. O chamado Consumer First Beef Partners inclui Certified Angus Beef LLC (CAB), Pfizer Animal Health, Land O' Lakes Purina Feed LLC e Drovers/food360. As quatro companhias representam componentes chave para suprir a demanda dos consumidores: genética, saúde, nutrição e informação.
13 de fevereiro de 2008

MT: frigoríficos já perderam R$ 7,2 milhões com embargo

Em 12 dias de suspensão das exportações para os europeus, as perdas dos frigoríficos mato-grossenses atingiram a cifra de R$ 7,2 milhões. As informações são do Sindicato das Indústrias Frigoríficas do Estado (Sindifrigo).
8 de fevereiro de 2008

Pecuaristas não aceitam pressão dos frigoríficos e mercado segue travado

O mercado do boi gordo segue em ritmo lento, em parte pelo feriado de carnaval. O principal motivo para a lentidão dos negócios é a incerteza de como irão se desenrolar as negociações do Mapa com a UE e quais os reflexos que esta suspensão trará ao mercado de boi gordo e da carne. Com a possibilidade do Brasil perder seu melhor mercado para carne bovina in natura, muitos frigoríficos tem declarado que irão remanejar as exportações e atender outros mercados que não o bloco europeu, o que não diminui a pressão dos frigoríficos que tentam provocar recuos nos preços da arroba.
8 de fevereiro de 2008

Frigoríficos trabalham novos destinos para carne

Com o embargo europeu, frigoríficos brasileiros correm para ampliar a entrada em mercados com grande potencial de compra, a exemplo da Rússia, países do Oriente Médio, Egito, Venezuela e Hong Kong. É para esses locais que eles pretendem direcionar a produção que antes ia para os países da União Européia (UE).
6 de fevereiro de 2008

Associações dizem que pressão não se sustentará

Segundo os pecuaristas goianos, os frigoríficos estão aproveitando o embargo europeu à carne brasileira para reduzir drasticamente os preços da arroba do boi gordo. Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (Faeg), Macel Caixeta, a arroba caiu de R$ 75 para algo entre R$ 67 e R$ 68 (redução de 10%), em menos de uma semana.
1 de fevereiro de 2008

Com UE, preço do boi sob pressão de queda

Desde anteontem, quando a UE anunciou a suspensão das importações, o mercado pecuário praticamente travou. As indústrias temem comprar boi num preço elevado pelo valor da carne que vai vender adiante, diz Péricles Salazar, presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos. Segundo ele, mesmo que o Brasil restabeleça o comércio com a União Européia, o volume para o bloco econômico não será igual ao do último ano, da ordem de meio milhão de toneladas. Esse movimento de pressão baixista de preços é normal, na opinião de Sebastião Guedes, presidente do Conselho Nacional da Pecuária de Corte. "É momentâneo, especulativo. Está faltando boi e vai continuar faltando no médio e longo prazos", afirma.
29 de janeiro de 2008

Novo perfil da representação setorial agroindustrial

Cooperação e conflito estão presentes nos sistemas agroindustriais. Dentro do setor, se desenvolvem mecanismos para incentivar a cooperação via estratégias compartilhadas, caso contrário os conflitos se potencializam desperdiçando valor. Os conflitos internos mais comuns são disputas por margens. O paradigma surgido nos agronegócios a partir do início do século é marcado por crises de segurança do alimento e expansão da demanda por proteína. Gerou a necessidade de organizações com mecanismos aperfeiçoados para lidar com a coordenação dos sistemas agroindustriais. Não existe geração espontânea destas organizações, que resultam do esforço das lideranças, do aparelhamento do Estado e do desenho de instituições balizadoras. Talvez uma boa agenda para 2008.
28 de janeiro de 2008

MS: Bon Mart planeja instalar planta no estado

O grupo paulista de frigoríficos Bon Mart está instalando uma unidade em Nova Alvorada do Sul/MS, num investimento previsto de R$ 36 milhões. A prefeitura concedeu incentivos para essa primeira indústria da carne do município, que ficará localizada na BR-267, a cinco quilômetros da zona urbana.
22 de janeiro de 2008

Em 2007 exportações de couro cresceram 17%

As exportações brasileiras de couros, em 2007, cresceram 17%, aumentando de US$ 1,87 bilhão para US$ 2,19 bilhões. O presidente do CICB, Luiz Bittencourt, lembra que o desempenho do setor é reflexo da estratégia acertada da indústria curtidora, cada vez mais focada nos mercados de maior valor agregado, como os setores automotivo e de móveis, que hoje demandam mais de 60% da produção nacional.
22 de janeiro de 2008

Frigoríficos argentinos pedem incentivo aos produtores

A produção de carne na Argentina caminha para uma perigosa emboscada que somente poderá ser evitada se os pecuaristas receberem um "estímulo" suficiente através dos preços. No entanto, foram os frigoríficos que lançaram esta advertência junto com uma série de sugestões para o Governo argentino. Os abatedores basicamente pediram que se "libere" o mercado de gado e que se garanta a estabilidade dos preços internos do alimento com subsídios concedidos diretamente a essa indústria.
16 de janeiro de 2008

Argentina: setor de carnes tem condições para crescer

A Câmara da Indústria e Comércio de Carnes e Derivados da República Argentina (CICCRA) disse que a indústria de carnes do país projeta um "horizonte com valores crescentes" durante este ano, com fortes demandas interna e externa, que impulsionarão o crescimento do setor. A Câmara detalhou, neste sentido, que "a forte demanda interna e as perspectivas muito boas de comércio exterior em função do aumento da demanda externa" encabeçarão o crescimento do setor em 2008.
15 de janeiro de 2008

Abiec: restrição da UE pode causar recuos na exportação

O presidente da Abiec (Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne) Marcus Vinícius Pratini de Moraes, pode ocorrer um recuo nas exportações já que o mercado interno continua aquecido e as restrições da UE à carne brasileira devem reduzir as vendas à Europa.