18 de fevereiro de 2011

Graziano: alta de commodities precisa ser disciplinada

Se conseguir chegar à direção-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), o brasileiro José Graziano da Silva vai trabalhar para ajudar as autoridades internacionais a estabelecer uma regulação no mercado global de commodities, profundamente afetado pela inflação nos últimos meses com a disparada dos preços dos alimentos.
24 de janeiro de 2011

José Graziano é indicado por Dilma para cargo na FAO

O ex-ministro extraordinário de Segurança Alimentar e Combate à Fome José Graziano da Silva, de 51 anos, foi indicado oficialmente como representante brasileiro na Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). A eleição ocorrerá na próxima conferência da FAO, no período de 25 de junho a 2 de julho, em Roma, na Itália. Se eleito, Graziano exercerá um mandato de 2012 a 2015.
21 de janeiro de 2011

Futuro do modelo da reforma agrária fica em xeque

Estrela das mais brilhantes no início do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, o Ministério do Desenvolvimento Agrário adentra o governo de Dilma Rousseff em meio a uma polêmica envolvendo seu papel no programa de erradicação da miséria - que está sendo desenhado pelo Ministério do Desenvolvimento Social. A polêmica teve início dias atrás, quando, ao ser convocado para apresentar sugestões para o programa, técnicos do Desenvolvimento Agrário apresentaram uma série de números que, em vez de esclarecer, provocaram dúvidas sobre o futuro da reforma agrária no governo Dilma.
18 de janeiro de 2011

Fazenda prevê PIB crescendo 5,9% aa no governo Dilma

O crescimento econômico médio do Brasil durante o mandato da presidente Dilma Rousseff deverá ser de 5,9% ao ano, de acordo com as estimativas do Ministério da Fazenda. Pelos cálculos da equipe econômica, o Produto Interno Bruto (PIB) nacional aumentará 5% neste ano e 5,5% no próximo. Em 2013 e 2014 a taxa se aceleraria para 6,5%.
6 de janeiro de 2011

Belluzzo: demanda e câmbio são grandes desafios

O governo Dilma Rousseff precisa encontrar um arranjo de política econômica que permita ao mesmo tempo ajustar o ritmo de crescimento da demanda - hoje "um pouco excitada" - e enfrentar a questão do câmbio valorizado, que desarticula cadeias produtivas inteiras, diz o professor Luiz Gonzaga Belluzzo, da Unicamp e da Facamp. Para ele, é necessário, de fato, controlar as despesas correntes e elevar o superávit primário, para que se consiga executar uma política fiscal anticíclica, "exatamente para não exigir depois do Banco Central uma ação mais enérgica".
4 de janeiro de 2011

Governo espera que exportações cresçam 13% em 2011

A meta do governo para as exportações em 2011 será de US$ 228 bilhões, com alta de apenas 13% em relação a 2010, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Isso significa uma desaceleração do ritmo de expansão das vendas ao exterior, uma vez que, no ano passado, os embarques superaram em 31,4% o resultado de 2009, batendo o recorde de vendas do Brasil.
27 de dezembro de 2010

“Brasil é o supermercado do mundo” diz Riedel

Ao fazer um balanço do agronegócio no ano de 2010 que está se encerrando, Eduardo Riedel, da Famasul, viu como "um ano bom", especialmente com uma visão macro do setor. Para ele foi um ano abençoado, uma vez que o mercado para os produtos agropecuários está muito bom e, principalmente, está consolidado.
20 de dezembro de 2010

Código Florestal é instrumento de disputa, diz embaixador americano

O Código Florestal brasileiro nunca foi cumprido e tem servido mais como ponto de disputa entre ruralistas e ambientalistas do que como instrumento de redução do desmatamento. A opinião é manifestada pelo embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, em um telegrama de fevereiro de 2010 vazado pelo site WikiLeaks.
17 de dezembro de 2010

Preservação ambiental é desafio do novo Governo

O maior trunfo dos oito anos de governo Lula na área ambiental é também o desafio da próxima presidente: o desmatamento da Amazônia. Quando Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse, a taxa anual de desmate era espantosa. Chegou a bater em 27 mil quilômetros quadrados em 2004, o que dava quase um Haiti. O legado de Lula é inacreditável nesse campo: a taxa de desmatamento deste ano, fechada em julho, é de menos de 6.500 quilômetros quadrados, o que evidencia que a estratégia de conter a derrubada deu muito certo. É exatamente aí que está o primeiro desafio da presidente Dilma Rousseff.
16 de dezembro de 2010

Quem vai pagar a conta da nova política industrial no país?

Uma das muitas vantagens de se engajar no comércio exterior é estar sob permanente teste de estresse em competitividade: quem não é capaz de exportar pode acabar sofrendo as consequências das importações. Competitividade deve vir da produtividade, e não da manipulação do câmbio e de outras formas de subsídios. A discussão sobre o comportamento das taxas de câmbio tem sido intensa e calorosa, tanto no Brasil como no mundo todo.
16 de dezembro de 2010

Governo apresenta balanço de ações entre 2003 e 2010

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, participou, nesta quarta-feira, 15 de dezembro, no Palácio do Planalto, da cerimônia de apresentação do balanço de governo dos oito anos do presidente Lula. Entre as principais ações voltadas à agricultura empresarial no período está o estímulo à produção de grãos, que subiu de 123,1 milhões de toneladas na safra 2002/2003 para 149 milhões de toneladas no ciclo agrícola 2009/2010. Nos últimos oito anos, foram destinados R$ 381 bilhões ao crédito rural, com crescimento de 131% no período.
15 de dezembro de 2010

Ambientalistas opõem-se ao desenvolvimento?

Como acontece em outras áreas - tais como as de tecnologia, de padrões de consumo e até da moralidade pública -, as grandes inovações que marcaram os avanços da civilização demoram a chegar ao Brasil. Essa é uma característica geral de países periféricos que ainda têm um peso relativamente pequeno no cenário internacional.