8 de julho de 2010

Ruralistas comemoram aprovação do Código Florestal

O novo Código Florestal reduz o quadro de insegurança jurídica no campo, um dos grandes problemas da agropecuária nacional. A avaliação é da presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu.
6 de julho de 2010

Papel do consumo da carne na cognição humana

Os ancestrais humanos habitantes das savanas secas e abertas da África, há cerca de 2 milhões de anos atrás, começaram a incluir rotineiramente a carne em suas dietas para compensar o sério declínio da qualidade dos alimentos vegetais, de acordo com o antropólogo físico da Universidade da Califórnia, Berkeley. Foi esta nova dieta com carnes, plena de nutrientes densos, que providenciou a catálise da evolução humana, particularmente o desenvolvimento do cérebro. Sem carne, é improvável que os proto-humanos teriam assegurado energia e nutrição suficiente com o consumo de vegetais disponíveis em seu meio-ambiente africano nesta época para evoluir às criaturas ativas, sociáveis, inteligentes que se tornaram.
5 de julho de 2010

São Paulo, a Califórnia brasileira

A Califórnia é um Estado de vanguarda em várias questões, algumas polêmicas, e não é diferente em relação às mudanças climáticas. Aqui, no Brasil, os primeiros Estados a adotar uma lei sobre mudanças climáticas foram Amazonas, em 2007, e Tocantins, em 2008. Em 2009, no calor dos preparativos para a Conferência do Clima (COP 15), que ocorreu em Copenhague no fim do ano, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, a cidade de São Paulo e o governo brasileiro aprovaram suas leis. Em abril de 2010, foi a vez do Rio de Janeiro. Espera-se que seja possível avançar de forma a criar uma economia de baixo carbono onde todos tenham uma parcela de contribuição aliada a benefícios mútuos. Somente assim a política paulista de clima ganhará força e poderá atingir objetivos concretos.
2 de julho de 2010

Brasil também pode ganhar com menos desmatamento

Em estudo divulgado nesta quinta-feira (01), a ONG Avoided Deforestation Partners calcula que o Brasil poderia ter aumento em sua receita bruta de R$260 bilhões a R$545 bilhões com a redução do desmatamento até 2030. Segundo o levantamento, esse incremento na receita viria da combinação de aumento da produção agrícola e financiamentos de proteção florestal - o "valor" do desmatamento evitado é convertido em créditos que podem ser vendidos no mercado de carbono.
29 de junho de 2010

Construção de uma marca de carne nacional: Carne Nelore Natural (slides e artigo)

A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil, ACNB, é uma entidade fundada em 1954, com 56 anos de existência. Nasceu entre um grupo de selecionadores de animais de elite (PO), e por um longo tempo esteve vinculada e restrita a esse nicho de mercado dentro da pecuária. Porém, de um tempo pra cá vem ampliando seu foco, procurando atrair os pecuaristas de gado comercial. A missão da ACNB é "Promover a união dos criadores, preservar e fomentar a raça Nelore através da valorização de sua carne e do melhoramento genético; auxiliar o desenvolvimento da atividade pecuária nacional e; contribuir para o fornecimento de produtos saudáveis para a alimentação humana".
29 de junho de 2010

MPF alerta sobre riscos de mudanças no Código Florestal

Integrantes do Ministério Público Federal especializados em direito ambiental alertaram ontem (28) que, se o Congresso aprovar as mudanças propostas pelo deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) no Código Florestal, o meio ambiente poderá sofrer consequências drásticas, expondo ainda mais as populações que vivem em áreas vulneráveis a situações de risco, como os desastres naturais ocorridos neste ano.
29 de junho de 2010

Precisamos de mais desmatamento?

Enquanto você lê este artigo o Congresso Nacional avalia, mais uma vez, alterar o Código Florestal Brasileiro. O movimento legislativo de mudança na lei recebe amplo apoio dos produtores rurais, grandes e pequenos. Os verdes entretanto, acusam os deputados de tentarem uma anistia branca a quem desmatou florestas no passado e de tentarem liberar mais desmatamento.
28 de junho de 2010

Irlanda é contra acordos comerciais com Mercosul

Após uma reunião com o chefe de Gabinete do Comissário de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Comissão Europeia, Georg Haeusler, na quarta-feira da semana passada (16), o presidente da Associação de Produtores Rurais da Irlanda (IFA, sigla em inglês), John Bryan, disse que as discussões bilaterais entre Comissão Europeia e grupos comerciais do Mercosul programadas para o próximo mês apresentam uma séria ameaça à viabilidade do setor de carne bovina da Irlanda.
25 de junho de 2010

Famato tenta adiar prazo para adesão ao MT-Legal

A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) está cobrando do governo de Mato Grosso que seja adiado o prazo de adesão ao Programa Matogrossense de Regularização Ambiental Rural (MT Legal), marcado para 13 de novembro. A federação aponta que é alto o custo da adequação, existe demora na aprovação do Código Florestal e do zoneamento sócio-econômico ambiental além de problemas identificados no próprio programa, que dificultam a legalização dos produtores rurais.
24 de junho de 2010

Ruralistas fecham acordo para votar Código Florestal

A bancada ruralista anunciou ontem (23) ter fechado acordo com os líderes dos principais partidos da Câmara dos Deputados para discutir e votar o relatório final do novo Código Florestal Brasileiro nos dias 5 e 6 de julho. Os deputados correm para aprovar o texto de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) antes do recesso parlamentar e do início da campanha eleitoral, mas a bancada ambientalista insiste em deixar o tema para 2011.
24 de junho de 2010

Oferta diminui e arroba do boi gordo tem semana de alta

Essa semana foi marcada pela menor oferta de animais para o abate e encurtamento das escalas dos frigoríficos. Assim o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista teve valorização de 1,44% na semana, sendo cotado a R$ 82,87/@ na última quarta-feira. O indicador a prazo registrou cotação de R$ 83,74/@, com variação positiva de 1,58% no período analisado (16/06 a 23/06). Nos últimos 30 dias, a valorização acumulada foi de 2,86%.