O Minerva S.A. comunicou ao mercado que teve sua nota de risco de crédito atribuída pela Standard & Poor´s (S&P) elevada para "B+" com perspectiva estável, um grau acima da nota anterior.
Em meio ao cenário mais otimista para o setor, por volta das 16h, as ações do JBS e do Marfrig subiam 0,25% e 0,58%, respectivamente, figurando entre as poucas altas do Índice Bovespa, que operava em baixa de 2,66% no mesmo período.
A indústria de alimentos Minerva prevê uma melhora das margens em 2012, diante da perspectiva de aumento da oferta de gado para abate, que tende a reduzir os custos de produção da companhia, e da manutenção dos bons preços registrados tanto no mercado interno como externo, disse o presidente da companhia.
O Minerva teve lucro líquido de R$15,1 milhões no quarto trimestre de 2011, 44,9% menor do que os R$27,4 milhões em igual período do ano anterior, informou a companhia nesta segunda-feira (5).
A captação US$ 350 milhões realizada no mercado internacional pelo frigorífico Minerva nesta segunda-feira (06) deve reduzir o endividamento de curto prazo da companhia para cerca de 8% da dívida total, afirmou diretor-financeiro da empresa, Edison Ticle.
O Minerva planeja emitir entre US$ 250 milhões e US$ 300 milhões em notas com vencimento de dez anos. A emissão será feita por meio da subsidiária da empresa em Luxemburgo e as notas terão garantia incondicional da Minerva. As informações são da agência Fitch Rating, que atribuiu rating “B+/RR4” à proposta de emissão de notas.
No acumulado das duas primeiras semanas do ano, as ações da JBS, Minerva, Brasil Foods e Marfrig se desvalorizaram 10,86%, 4,72%, 3,90% e 1,87%, respectivamente. No mesmo período, o índice Ibovespa teve alta de 4,21%.
Ao se depararem com um alto grau de endividamento, a promessa para este ano é que as empresas concentrem esforços na busca de sinergias, melhora operacional e geração de caixa, até para tirar a pressão sobre as suas ações.
No começo do ano, a ação do Marfrig esteve sob influência das posições alavancadas da GWI Investimentos. Nos últimos meses, quem tem adquirido papéis é o fundador, Marcos Molina.
Em meados deste ano, o mercado se perguntava que empresa levaria os ativos colocados à venda pela BRF-Brasil Foods. A Marfrig, que mesmo alavancada sempre foi vista como favorita para levar os ativos da BRF, recebeu de JBS e Minerva proposta de compra de suas operações.
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Em lista do Secex, a BRF mantém a quarta posição do ranking das 40 principais exportadoras brasileiras, ficando atrás de Vale, Petrobrás e Bunge Alimentos, seguindo como líder entre as empresas de proteínas do País.