21 de julho de 2010

Rodrigo Paniago fala sobre discussões da Assembléia da APPS e o Programa ABC do Mapa

Nesta entrevista Rodrigo Paniago, engenheiro agrônomo e presidente da Associação dos Profissionais da Pecuária Sustentável fala sobre os assuntos discutidos na assembléia da entidade e o Programa ABC do Mapa. "Este é uma nova forma de financiamento. Um estímulo do Governo para que a pecuária possa se modernizar e entrar de vez na era da produção sustentável".
5 de julho de 2010

São Paulo, a Califórnia brasileira

A Califórnia é um Estado de vanguarda em várias questões, algumas polêmicas, e não é diferente em relação às mudanças climáticas. Aqui, no Brasil, os primeiros Estados a adotar uma lei sobre mudanças climáticas foram Amazonas, em 2007, e Tocantins, em 2008. Em 2009, no calor dos preparativos para a Conferência do Clima (COP 15), que ocorreu em Copenhague no fim do ano, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, a cidade de São Paulo e o governo brasileiro aprovaram suas leis. Em abril de 2010, foi a vez do Rio de Janeiro. Espera-se que seja possível avançar de forma a criar uma economia de baixo carbono onde todos tenham uma parcela de contribuição aliada a benefícios mútuos. Somente assim a política paulista de clima ganhará força e poderá atingir objetivos concretos.
13 de abril de 2010

Estudo da USP mostra que ILP mitiga emissão de GEE

A mudança de uso da terra somada à agricultura representa cerca de 60% das emissões de GEE no Brasil", revela João Luís Nunes Carvalho, engenheiro agrônomo autor da tese de doutorado "Dinâmica do carbono e fluxos de gases do efeito estufa em sistemas de integração lavoura-pecuária na Amazônia e no Cerrado". A pesquisa reconstruiu a história do uso da terra nos biomas Amazônia e Cerrado, enfocando áreas sob vegetação nativa, pastagens, agricultura sob sistema de plantio direto (SPD) e integração lavoura-pecuária (ILP), que vem se mostrando uma tendência no país, mas sua massificação ainda é relativa, já que a sua adoção esbarra em questões culturais e financeiras.
7 de abril de 2010

FEED 2010: melhores momentos

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou esta semana em São Paulo o Fórum Internacional de Estudos Estratégicos para Desenvolvimento Agropecuário e Respeito ao Clima (FEED 2010). Foram três dias de debates sobre a relação entre mudanças climáticas e a atividade agropecuária, reunindo especialistas nacionais e internacionais. Este artigo é uma compilação dos principais pontos que foram discutidos pelos palestrantes convidados pela CNA.
5 de abril de 2010

Marcelo Caldos: precisamos conhecer o problema

O palestrante convidando pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), para o Fórum Internacional de Estudos Estratégicos para Desenvolvimento Agropecuário e Respeito ao Clima (FEED 2010), Marcelo Caldos do CENA/USP, falou sobre estratégias para mitigação da emissão de CO2. Ele ressaltou que saber o tamanho do problema é essencial para agir e que os inventários de emissões antrópicas e remoções por sumidouros de gases de esfeito estufa são essenciais para traçar as políticas a serem adotadas.
24 de fevereiro de 2010

OCDE: Brasil recusará proposta de restrição à pecuária

O Brasil não aceitará propostas para restringir a criação de gado como uma das medidas para controlar o nível de emissões de gases no setor agrícola global, avisou ontem o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Edílson Guimarães. Ele representará o Brasil na reunião de amanhã e sexta-feira de ministros de Agricultura de 40 países na Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que terá no centro da agenda o vínculo entre agricultura e mudanças climáticas, com desdobramentos em futuras políticas nacionais e internacionais do setor.
23 de fevereiro de 2010

Brasil deve se opor a países ricos em reunião da OCDE

O Brasil ameaça não endossar as conclusões de uma reunião de ministros de Agricultura na Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que ocorrerá na quinta e na sexta-feira em Paris, o que certamente abrirá um confronto com países ricos. O que está em jogo é como a produção de alimentos - e as políticas nacionais e internacionais que a regem - terão de se adaptar a novos desafios.
19 de janeiro de 2010

Sustentabilidade na pecuária – O potencial de geração de renda do sistema silvipastoril e os benefícios para o meio ambiente.

Os chamados SAFs (sistemas agroflorestais) são sistemas de produção agropecuária que fazem uso sustentável da terra e dos recursos naturais, combinando a utilização de espécies florestais, agrícolas, e, ou, criação de animais (corte, leite, eqüinos, ovinos e caprinos), numa mesma área, de maneira simultânea e, ou, escalonada no tempo. Promovem o aumento ou a manutenção da produtividade, com conservação dos recursos naturais e a utilização mínima de insumos.
18 de dezembro de 2009

Cúpula do clima: decisões podem ficar para 2010

Se não houver nenhuma reviravolta de última hora, a conferência climática de Copenhague deve se encerrar neste final de semana com um acordo fraco, que adia para 2010 a definição da estratégia de combate ao aquecimento global para 2010. Em meio a divergências, principalmente entre EUA e China, as principais medidas devem ficar para serem resolvidas em outra reunião, possivelmente no meio do ano que vem.
17 de dezembro de 2009

O Brasil está contribuindo com a conservação ambiental, mas ainda não está recebendo o devido reconhecimento

A Abag e a ABIOVE acreditam que o agronegócio brasileiro poderá contribuir significativamente para a redução do aquecimento global. O Brasil está contribuindo de maneira ímpar para a conservação ambiental, mas ainda não está recebendo o devido reconhecimento, que é seu de fato e de direito. O Brasil tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo. É líder na tecnologia de biocombustíveis e a maior parte de suas emissões, no que tange as queimadas e os desmatamentos ilegais, estão dissociadas do desenvolvimento econômico.
14 de dezembro de 2009

Marina Silva: a proposta brasileira é apenas um começo

Em seu primeiro compromisso público em Copenhague, a senadora Marina Silva (PV-AC) deixou claro que sua rota e sua visão em relação ao meio ambiente são bastante diferentes das colocadas até agora pelo governo Lula, cuja sucessão ela deve disputar. Para Marina Silva, a proposta brasileira "é apenas um começo". Ela avalia que a meta do país para corte das emissões - que varia de 36,1% a 38,9%, baseada em cerca de 50% na queda de desmatamento na Floresta Amazônica e no Cerrado -, além de recente, toma como base uma curva projetada, "um alvo móvel". E considera necessário um detalhamento dessas metas com, por exemplo, objetivos específicos para o setor energético.
1 de dezembro de 2009

De Copenhague não virá sequer chocolate

O problema da mudança climática envolve um clássico problema de falhas do mercado, talvez a maior delas em toda a história da humanidade: aqueles que geram prejuízos a terceiros ao emitirem gases de efeito estufa usualmente não pagam por este dano. Por outro lado, a conta da mitigação do risco ambiental - do jeito em as coisas vão se ajustando - denuncia um não menos clássico problema de justiça distributiva, que, igualmente, pode ser o maior da história da humanidade: os países e regiões mais pobres do planeta devem - mantidas as "soluções" que estão sendo atualmente desenhadas - arcar com lado mais vermelho da despesa.