Na última década, pecuaristas e frigoríficos têm se preocupado com a queda constante do consumo de carne bovina nos Estados Unidos, cedendo terreno a carnes mais magras, bem como a tendências vegetarianas entre os que são conscientes sobre questões de saúde.
Relatório semanal: analisando-se o período entre janeiro e novembro, no ano de 2011 a participação das fêmeas no total abatido foi de 44,4%, incremento de 10,7% em relação a 2010.
A Federação de Exportação de Carnes dos Estados Unidos (USMEF, sigla em inglês) lançou nova campanha de marketing da carne bovina na Coreia do Sul para ajudar a sustentar a tendência positiva de crescimento para a carne bovina norte-americana desde que as vendas a esse mercado foram retomadas em 2008.
As exportações de carne bovina da Nova Zelândia declinaram em 10% com relação ao ano anterior durante o mês de novembro, para 18.500 toneladas. Taiwan foi um dos poucos mercados que registraram um aumento, aumentando em 17% com relação ao ano mesmo período do ano anterior.
Com o movimento de recuperação do valor do boi gordo a partir de 2010, o mercado do gado de reposição se beneficiou desta alta, com a demanda da atividade de engorda em 2011 dando sustentação para o aumento do preço do gado magro.
No 3º trimestre de 2011 foram abatidas 7,284 milhões de cabeças de bovinos, representando aumento de 3,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior e queda de 1,6% em relação ao 3° trimestre de 2010.
Isso faria com que o país ficasse em terceiro lugar entre os principais exportadores do mundo em 2012, atrás da Austrália e do Brasil, mas à frente dos Estados Unidos.
Obedecendo ao planejamento de retomada das atividades, o Grupo Frialto prepara para o mês de janeiro, a reabertura de sua planta localizada em Nova Canaã do Norte - MT.
A escala de abate nos frigoríficos avançou, saindo de 6 dias para 9 dias e verifica-se que entre o pico do preço do boi gordo de R$ 93,55/@, em 23/nov e 9/dez a arroba do boi acumulou queda de 4,2%, chegando ao preço de R$ 89,62.
No terceiro trimestre, a companhia teve um prejuízo líquido de US$ 162,5 milhões ante lucro líquido de US$ 57,9 milhões no mesmo período do ano passado, por causa da queda no preço do frango e aumento dos custos de alimentação, puxado pelos preços do milho.
Somente o custeio com alimentação sofreu um reajuste de 51%, passando de R$ 2,00 para R$ 3,02/cab./dia. O custo para a aquisição do animal registrou alta de 14,8%, resultando em um aumento absoluto de R$ 1,18/cab./dia.
Se o acordo com o Mercosul for efetivado, o setor de agricultura da UE perderia entre US$ 6,12 e US$ 10,43 bilhões e a indústria de carne bovina provavelmente será a mais severamente afetada devido ao forte aumento nas importações do Mercosul.