A BRF fechou 2013 com lucro líquido de R$ 1,1 bilhão, 38% superior ao apresentado em 2012. O Ebitda ajustado totalizou R$ 3,6 bilhões, aumento de 35,3%, com melhoria da margem Ebitda, que atingiu 11,9%, ante 9,4% do ano passado.
Segundo o diretor global de assuntos corporativos da BRF, Marcos Jank, a agricultura brasileira vai "precisar de um desmatamento adicional" nas áreas de Cerrado da região do Mapitoba, confluência entre os Estados de Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia.
O que a empresa não pode fazer é permitir que esses ativos retornem às mãos da BRF num prazo de dez anos. Nesse ponto, o Cade foi específico ao estabelecer que o Marfrig não pode revender os ativos, alugá-los ou compartilhá-los com a BRF.
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) anunciou na tarde desta segunda-feira passada (10/jun) que a BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, é sua nova patrocinadora. A gigante dos alimentos entra na vaga que era ocupada pela Seara, comprada também nesta segunda, pelo JBS.
Até o fim do ano passado, Abilio não apostou muito suas fichas nessa ideia. Mas passou a avaliar mais de perto essa alternativa após perceber que as chances de negociar uma saída definitiva com o Casino da companhia de varejo estavam esgotadas.
A companhia que surgiu da união das duas rivais vale hoje o dobro do que eram avaliadas as empresas juntas antes da combinação. O valor de mercado do negócio está próximo de R$ 30 bilhões - o dobro dos R$ 15 bilhões marcados ao fim do primeiro pregão após a Perdigão incorporar o controle da Sadia, em 8 de julho de 2009.
Prado destaca que, diferentemente dos frigoríficos, cujo foco são as exportações, a BR Foods é uma empresa do setor de alimentos que tem mais de 60% da receita ligada à venda de produtos industrializados ao mercado interno. "Com marcas fortes, a companhia consegue aumentar os preços até acima da inflação em um ambiente de crescimento econômico", afirma. Prado projeta lucro líquido de R$ 413 milhões no quarto trimestre, 14,7% acima dos R$ 360 milhões de igual período do ano passado.
Em lista do Secex, a BRF mantém a quarta posição do ranking das 40 principais exportadoras brasileiras, ficando atrás de Vale, Petrobrás e Bunge Alimentos, seguindo como líder entre as empresas de proteínas do País.
A Marfrig ficará com o bloco de ativos que a BRF teve de colocar à venda como condição imposta para sua criação pelo Cade. A BRF receberá da Marfrig, em troca, os ativos relacionados à marca Paty na Argentina.
A Marfrig e a BRFoods/Sadia fecharam nesta madrugada uma permuta que vai balançar o setor de carnes e alimentos. A BRFoods cederá à Marfrig todas as marcas e fábricas que o Cade a obrigou vender, depois que houve a fusão com a Perdigão.