6 de novembro de 2007

Seca reduz oferta de carne bovina dos EUA

Uma intensa seca que afeta a região sudeste dos Estados Unidos este ano deverá repercutir na oferta de carne do país. O clima destruiu as forragens da região, forçando os produtores a vender grandes quantidades do atual e do futuro estoque de bovinos.
5 de novembro de 2007

Custos influenciam decisão de confinar

Pesquisa realizada pela Assocon (Associação Nacional dos Confinadores) em setembro, mostrou redução nas espectativas dos sócios em relação ao número de animais confinados. Fábio Dias aponta como principais motivos dessa mudança a alta no preço do bezerro e milho, principal componente das dietas de confinamento. Ele explica que esses dois indicadores influenciam diretamente na tomada de decisão do confinadores, já que eles respondem por 93% do custo total da atividade.
1 de novembro de 2007

Reposição: preços firmes e melhora da relação de troca

Em todo o Brasil a situação do mercado de reposição é semelhante, oferta reduzida e poucos negócios. O número pequeno de negociações efetivadas não ocorre porque não existem produtores precisando fazer reposição. Os compradores existem e isso tem causado altas no preços de todas as categorias de reposição, mas principalmente de bezerros e garrotes. O indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 468,87/cabeça (30/10), alta de 0,21% (R$ 0,99) na semana. No mesmo período, o indicador de boi gordo teve valorização de 2,42%, fazendo a relação de troca sair de 1:2,28 na quarta-feira passada e chegar a 1:2,33.
1 de novembro de 2007

Leitor comenta mudanças e perspectivas da pecuária

O editorial, "Procurando entender as perspectivas da pecuária de corte brasileira", autoria de Miguel da Rocha Cavalcanti, foi bastante comentado pelos leitores do BeefPoint. E as cartas trazem opiniões bastante interessantes sobre a pecuária de corte brasileira e as perspectivas para o futuro. Dentre essas cartas duas esboçam o sentimento da maioria dos pecuaristas brasileiros e no mínimo nos fazem pensar nos rumos que a pecuária brasileira tomará daqui para frente. Acompanhe abaixo as opiniões de Deniz Ferreira Ribeiro, de São Paulo e de Julio Tatsch do Rio Grande do Sul.
31 de outubro de 2007

Alta no atacado e pouca oferta de boi sustentam preços

Valorização de R$ 0,27 do indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista, cotado a R$ 66,32/@. O indicador a prazo foi cotado a R$ 67,05/@, alta de R$ 0,31. A BM&F fechou em alta, com outubro/07 a R$ 66,01/@, alta de R$ 0,20 e novembro/07 a R$ 67,92/@, alta de R$ 1,17. No atacado da carne bovina, foi registrada alta de R$ 0,10 nas cotações de todos os cortes primários. Nesta terça-feira, os preços ficaram em R$ 5,30 para o traseiro, R$ 3,30 para o dianteiro e a ponta de agulha foi cotada a R$ 3,00.
29 de outubro de 2007

Alta nos preços do boi gordo melhora relação de troca

Nesta sexta-feira, o indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista teve valorização de R$ 0,44, sendo cotado a R$ 65,59/@, durante a semana a alta foi de 2,58%. O indicador a prazo seguiu no mesmo ritmo, cotado a R$ 66,34/@, alta de R$ 0,48. Na BM&F, todos os vencimentos chegaram em alta. O indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 468,40/cabeça, alta de R$ 0,27. Com a maior valorização dos preços do boi gordo a relação de troca voltou a subir, ficando em 1:2,31.
29 de outubro de 2007

Novo IPA conta com maior participação do agronegócio

A partir de janeiro de 2008, o Índice de Preços por Atacado (IPA), termômetro da inflação do setor produtivo apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) será alterado de forma a acompanhar a mudança do perfil de produção da economia brasileira. O IPA é o indicador que responde pela maior parte (60%) da inflação medida pelo Índice Geral de Preços (IGP). O IGP é o indicador usado pelo mercado financeiro e também para indexar vários tipos de contratos.
26 de outubro de 2007

Semana de alta no mercado do boi, valorização da arroba é alavancada pela pouca oferta

Semana de alta no mercado do boi gordo. As novas altas no preço da arroba vem sendo sustentadas pela falta de bois gordos ofertados aos frigoríficos e pelos preços altos da carne no mercado interno. Conseguindo vender cortes de traseiro a preços acima de R$ 5,00, a indústria pode pagar preços mais altos pela arroba do boi gordo e mesmo assim continuar com boa margem bruta.
26 de outubro de 2007

Perdigão registra lucro de R$ 90,2 milhões no trimestre

A Perdigão fechou o terceiro trimestre de 2007 com lucro líquido de R$ 90,2 milhões, aumento de 320,8% ante igual período do exercício anterior. O resultado foi proporcionado pelo desempenho operacional da empresa nos mercados externo e interno, que apresentaram crescimento de 31% e 17% em receita, respectivamente. O destaque ficou por conta das vendas dos produtos de maior valor agregado, cujas receitas tiveram alta de 22,2%.
25 de outubro de 2007

Procurando entender as perspectivas da pecuária de corte brasileira

A principal mudança que a pecuária passou nos últimos anos foi o aumento da produção e aumento das exportações. O número de animais abatidos cresceu 52% de 2002 para 2006, com o abate de vacas crescendo 136% e o de bois 24%. A produção cresceu devido a adoção de novas técnicas, como confinamento, integração lavoura-pecuária e otimização da produção a pasto: melhor manejo, nutrição, sanidade e genética. A maior demanda por carne bovina e a ampliação do setor frigorífico requer mais gado gordo, que fortalece a demanda pelo produto do pecuarista e firma o preço do boi.
25 de outubro de 2007

Carne de Goiás ganha espaço no mercado externo

Com um rebanho estimado em 20 milhões de cabeças, o quarto maior do país, Goiás participa com cerca de 20% do total de carne bovina exportada pelo Brasil. Anualmente são abatidas de 7 a 8 milhões de cabeças, com produção de 600 mil toneladas de carne. A estimativa é que a cadeia produtiva do setor chegue a movimentar R$ 7,5 bilhões ao ano e gere mais de 20 mil empregos. Com números expressivos, não é para menos que a carne disputa com a soja o primeiro lugar na pauta de exportações do estado.
19 de outubro de 2007

Indicador tem alta de R$ 0,48 e BM&F fecha em alta

O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 63,89/@, alta de R$ 0,48. O equivalente a prazo teve alta de R$ 0,49, cotado a R$ 64,59/@. A BM&F, fechou com alta em todos os vencimentos. Outubro/07 teve variação positiva de R$ 0,89, fechando a R$ 64,03/@, com 4.347 contratos negociados e 25.818 contratos em aberto. Os contratos com vencimento em novembro/07 fecharam a R$ 64,27/@, alta de R$ 0,36.