17 de agosto de 2007

Leitor comenta: forte queda no mercado futuro

O leitor do BeefPoint, Julio Tatsch, de Caçapava do Sul/RS, nos envio uma carta comentando o artigo, Mercado futuro: forte queda em todos os vencimentos. No comentário Julio, que é agropecuarista e delegado representante do Sindicato Rural de Caçapava do Sul, expõe sua opinião sobre os movimentos dos frigoríficos e como está enxergando o mercado do boi gordo.
16 de agosto de 2007

Frigoríficos continuam pressionando, mas oferta não aumenta

O indicador Esalq/BM&F boi gordo foi cotado a R$ 64,93/@, na quarta-feira, registrando aumento de 0,59% na semana. A força de alta nessa semana foi menor do que na semana passada quando o indicador se valorizou 1,96%. As ofertas ainda estão controladas e os preços firmes, apesar da grande pressão dos frigoríficos que tentam reduzir os preços pagos ao produtor, reclamando de reduções nos preços da carne bovina, que não tem acompanhado os preços altos da arroba.
15 de agosto de 2007

Reposição: escassez de gado magro e preços altos

O mercado de reposição se mostra cada vez mais agitado e os preços voltam a subir em muitas praças brasileiras. Mesmo com a seca que atinge as principais regiões pecuárias, muitos pecuaristas estão procurando por gado magro para repor os animais abatidos e completar a lotação de suas invernadas. Essa grande procura somada a pouca oferta vem aquecendo o mercado de todas as categorias de reposição. O indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 451,69/cabeça, na semana a alta foi de R$ 3,36 (0,75%).
14 de agosto de 2007

BM&F recua e no físico a queda de braço continua

O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 64,85/@, alta de R$ 0,03. Na BM&F, todos os vencimentos fecharam em baixa. O primeiro vencimento, agosto/07, teve recuo de R$ 0,72, fechando a R$ 64,35/@, com 1.767 contratos negociados e 12.836 contratos em aberto. Setembro/07 teve a variação maior variação de todos os vencimentos, -R$ 0,88, fechando a R$ 63,79/@. No mercado físico, a queda de braço entre frigorífico e pecuarista continua e o mercado segue sem muitas alterações.
14 de agosto de 2007

Vaca Gorda: alta de 2,65% em Andradina (R$ 58/@)

Com pouca oferta e dificuldade para alongar as escalas, durante a semana passada, os frigoríficos precisaram novamente reajustar os preços da arroba para conseguir concretizar negócios. Na maioria das regiões ocorreram alterações de preços, foram registradas altas em 28 das 46 praças levantadas pelo BeefPoint. A arroba da vaca em Andradina/SP teve alta de 2,65%, sendo cotada a R$ 58,00/@, enquanto o boi gordo se valorizou 1,56% (R$ 65,00/@). O spread (diferença) entre arroba do boi gordo e a arroba da vaca está em R$ 7,00.
10 de agosto de 2007

Mercado continua firme, em RO boi cotado a R$ 54,00

No mercado físico, segundo informantes do BeefPoint, as ofertas continuam minguadas e nos lotes que aparecem a negociação é difícil, forçando alta nos preços da arroba. Em São Paulo o boi gordo é negociado a R$ 65,00/@. Em Rondônia já se fala em negócios a R$ 54,00/@. O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista teve alta de R$ 0,23, cotado a R$ 64,78/@. Na BM&F, todos os vencimentos apresentaram recuos nesta quinta-feira. O primeiro vencimento, agosto/07, fechou a R$ 65,11/@, queda de R$ 0,06.
9 de agosto de 2007

Alimentos sobem, mas consumo segue firme

Mesmo com a queda do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 0,24%, ante 0,28% em junho, o grupo alimentação continuou pressionando a inflação, com alta de 1,27%. Apesar do crescimento dos preços, a indústria de alimentos comemora a maior taxa de crescimento no primeiro semestre dos últimos cinco anos. Ganhos de renda, aumento do emprego, inflação controlada e crédito farto sustentam o desempenho.
9 de agosto de 2007

Ofertas reduzidas garantem semana de alta do boi gordo

A falta de ofertas continua durante a entressafra do boi gordo, e o mercado tem uma semana de alta com valorização das cotações em todas as regiões do país. Os frigoríficos trabalham com escalas bastante reduzidas e precisam aumentar os preços pagos ao produtor para efetivar negócios e manter as indústrias em funcionamento. Do outro lado, o produtor que possui animais prontos para o abate segura seus lotes e negocia, na esperança de preços melhores.
8 de agosto de 2007

EUA: biocombustíveis abre mercado à carne australiana

O estímulo à produção de etanol nos Estados Unidos, que está levando ao aumento nos preços do milho, poderá criar oportunidades para a indústria de carne vermelha da Austrália. Estes aumentos nos preços dos grãos não são somente boas notícias para os produtores globais de grãos, mas também, os altos preços da carne bovina, suína e de frango nos EUA tornarão a carne bovina da Austrália mais competitiva em seu segundo maior mercado de exportação.
7 de agosto de 2007

Julho termina com queda na receita e no volume das exportações de carne in natura

No mês de julho as exportações de carne bovina in natura registraram decréscimo tanto em volume quanto em receita em relação ao mês anterior. No mês passado foram exportadas 97.500 toneladas de carne bovina in natura, diminuição de 7,5% em relação as 105.400 toneladas embarcadas no mês de junho. Em termos de receita, os US$ 262,40 milhões de julho foram 3,81% inferiores ao total arrecadado com as exportações no mês anterior.
7 de agosto de 2007

Vaca gorda: com poucos lotes ofertados alta continua

Com a pouca oferta de boi gordo os frigoríficos passaram a procurar cada vez mais vacas para abate, na tentativa de segurar uma alta acentuada nos preços do boi e continuar com as indústrias em funcionamento. Com essa situação, as cotações da vaca continuam firmes e muitos produtores estão segurando os poucos lotes de fêmeas remanescentes, na expectativa de preços ainda mais altos.
6 de agosto de 2007

Valorização do real não afeta exportações

Para driblar a baixa oferta de bovinos, preços altos e câmbio apertando as margens de lucro, os frigoríficos brasileiros estão procurando compradores que paguem mais pelo produto. Segundo fontes do setor, a alta de preços do boi, que levou muitos frigoríficos a reduzirem os abates no último mês, não teve efeito na queda das exportações em julho.