18 de março de 2008

EUA: senadores não querem liberar carne argentina

Sob a pressão de seus distritos de origem e poderosos lobbys, 8 senadores democratas e republicanos dos Estados Unidos contestaram na semana passada o projeto que estuda retirar parcialmente o embargo à importação de carne fresca da Argentina.
26 de fevereiro de 2008

Governo tentará reduzir exigências para exportação

A pressão dos ruralistas sobre o governo surtiu os primeiros resultados. Nesta segunda-feira (25) o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse que tentará negociar uma revisão das exigências européias para tornar as regras de importação de carne brasileira menos rígidas. Mas em audiência no Senado, Stephanes deu razão às críticas européias e admitiu que a lista de fazendas continha inconformidades com as regras européias.
25 de fevereiro de 2008

Carnes vermelhas e pressão sangüínea

Inicialmente pensava-se que uma ingestão maior de proteína animal especificamente e de proteína total, de forma mais geral, é prejudicial para a pressão sangüínea. Esta idéia é derivada de estudos mostrando que dietas vegetarianas, que têm menor nível de proteínas totais e nenhuma proteína animal, podem reduzir a pressão sangüínea. Entretanto, vários estudos investigaram se o tipo de proteína dietética (animal versus vegetal) pode explicar a menor pressão sangüínea com dietas vegetarianas. Além disso, mais recentemente, vários estudos mostraram que dietas não vegetarianas ricas em vegetais, frutas e legumes podem também reduzir a pressão sangüínea. Este trabalho assume a posição de que é possível que a maior ingestão de proteínas possa ser na verdade benéfica para a pressão sangüínea.
15 de fevereiro de 2008

Comissão Européia rejeita lista com 523 fazendas

Uma lista com 523 propriedades brasileiras aptas a exportar carne foi rejeitada pela União Européia (UE), ontem, em Bruxelas. Hoje, um novo encontro está marcado. A comissão também quer discutir como será a missão dos veterinários europeus que virá ao Brasil.
8 de fevereiro de 2008

Pecuaristas não aceitam pressão dos frigoríficos e mercado segue travado

O mercado do boi gordo segue em ritmo lento, em parte pelo feriado de carnaval. O principal motivo para a lentidão dos negócios é a incerteza de como irão se desenrolar as negociações do Mapa com a UE e quais os reflexos que esta suspensão trará ao mercado de boi gordo e da carne. Com a possibilidade do Brasil perder seu melhor mercado para carne bovina in natura, muitos frigoríficos tem declarado que irão remanejar as exportações e atender outros mercados que não o bloco europeu, o que não diminui a pressão dos frigoríficos que tentam provocar recuos nos preços da arroba.
6 de fevereiro de 2008

Associações dizem que pressão não se sustentará

Segundo os pecuaristas goianos, os frigoríficos estão aproveitando o embargo europeu à carne brasileira para reduzir drasticamente os preços da arroba do boi gordo. Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (Faeg), Macel Caixeta, a arroba caiu de R$ 75 para algo entre R$ 67 e R$ 68 (redução de 10%), em menos de uma semana.
1 de fevereiro de 2008

Com UE, preço do boi sob pressão de queda

Desde anteontem, quando a UE anunciou a suspensão das importações, o mercado pecuário praticamente travou. As indústrias temem comprar boi num preço elevado pelo valor da carne que vai vender adiante, diz Péricles Salazar, presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos. Segundo ele, mesmo que o Brasil restabeleça o comércio com a União Européia, o volume para o bloco econômico não será igual ao do último ano, da ordem de meio milhão de toneladas. Esse movimento de pressão baixista de preços é normal, na opinião de Sebastião Guedes, presidente do Conselho Nacional da Pecuária de Corte. "É momentâneo, especulativo. Está faltando boi e vai continuar faltando no médio e longo prazos", afirma.
1 de fevereiro de 2008

Pratini desconfia de pressão européia sobre a OIE

A especulação de que o relatório sanitário da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) não será favorável ao Brasil, fez o presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de Carne (Abiec) Marcus Vinícius Pratini de Moraes, acreditar que os membros da União Européia podem estar pressionando a entidade a não aprovar o retorno de estados brasileiros ao status de livre de febre aftosa com vacinação, que foi perdido em 2005 com os focos em Mato Grosso do Sul e no Paraná.
25 de janeiro de 2008

Aumento nas ofertas faz frigoríficos iniciarem pressão baixista, mas boi gordo acumula alta na semana

No início da segunda quinzena de janeiro os preços do boi gordo continuaram em alta. Neste momento, frigoríficos tem notado um aumento nas ofertas de boi gordo e, em algumas regiões, iniciam pressão sobre os preços da arroba. De qualquer forma, o que se vê são escalas ainda curtas e dificuldade para adquirir lotes grandes de animais para abate. O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista apresentou recuo (-R$ 0,03) nesta quarta-feira, mas em relação à semana passada, a cotação de R$ 75,43/@ acumula alta de 0,15%. O indicador a prazo está cotado a R$ 76,19/@.
21 de janeiro de 2008

Leite e carne de animal clonado poderão ter rótulo

Apesar da Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) já ter considerado seguros o leite e a carne de animais clonados, opositores da idéia querem agora rotular esse tipo de produto. Um projeto de lei já foi apresentado no Senado americano, e há pressão de consumidores para que alimentos convencionais sejam rotulados como "livres de clonagem".
10 de janeiro de 2008

Uruguai: seca reduz oferta de gado

Apesar das últimas chuvas que caíram no Uruguai terem trazido certa tranqüilidade em algumas regiões pecuárias, as perspectivas em médio e longo prazo são de falta de gado para o outono e uma indústria que em 2008 não conseguirá satisfazer suas necessidades de abate.
3 de janeiro de 2008

Ibama: pecuária intensifica pressão na Amazônia

A presença do Brasil com destaque entre os maiores exportadores de carne do mundo intensifica pressões em áreas da floresta amazônica que já sentiram os efeitos da atividade pecuária. A extração ilegal de madeira, por exemplo, é geralmente a atividade que abre frentes para posterior entrada da pecuária. Além disso, o aumento do rebanho bovino na Amazônia, não se deu em função da expansão da área de pastagem na região, mas da intensificação da atividade.