6 de fevereiro de 2008

Reino Unido pede embargo total à carne brasileira

Produtores britânicos estão pedindo que a Comissão Européia estenda seu embargo parcial às importações de carne bovina brasileira. A Fairness for Farmers in Europe (FFE), uma aliança de organizações rurais do Reino Unido e da Irlanda, disse que nada menos do que o embargo total é a resposta correta às sérias brechas nas leis de bem-estar animal e rastreabilidade encontradas no Brasil.
31 de janeiro de 2008

Mapa discorda das medidas tomadas pela UE

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou que não poderá emitir, a partir desta sexta-feira (1/02), o Certificado Sanitário Internacional (CSI) para exportações de carne bovina in natura para os Estados-membros da União Européia. A decisão européia é injustificável e arbitrária. O Mapa confia nos serviços veterinários federal e estaduais e entregará à Comissão Européia, até 15 de fevereiro, os relatórios de auditoria das fazendas.
28 de janeiro de 2008

Friboi estima faturamento de R$ 25,5 bilhões em 2008

A JBS-Friboi divulgou as expectativas para os resultados do ano de 2008. As análises foram baseadas no aumento significativo do preço da carne bovina na Europa - devido às novas restrições impostas pela UE, em relação à rastreabilidade -, aumento das vendas da Austrália para a Europa, aumento das vendas de industrializados da Europa e perda de margens no volume de carne in natura que sofrerá embargo. Para 2008 a empresa pretende alcançar um faturamento líquido de R$ 25,5 bilhões.
24 de janeiro de 2008

O boi, o brinco e a União Européia

Nas últimas semanas, a expectativa tem sido grande em relação ao futuro das exportações de carne bovina para União Européia (UE). O principal mercado importador do Brasil corre o risco de não ter mais carne brasileira, por motivos muito mais brasileiros que europeus. A situação atual é difícil de se entender: o Brasil tem dificuldade de se organizar para fornecer para o mercado que é teoricamente seu melhor mercado. Nesse mesmo momento, não se recebe notícias de que a Argentina ou Uruguai têm problemas para continuar o fornecimento de carne para UE. Se nossos vizinhos não estão tendo grandes problemas (como os nossos), de quem é a culpa dos problemas no Brasil?
16 de janeiro de 2008

Sem governo não vai dar

Temas como problemas sanitários, rastreabilidade, biotecnologia, têm patrocinado o início dos sistemas de certificação cada vez mais em moda nos dias de hoje e, mais recentemente, a emergência do tema da sustentabilidade, estão tornando o comércio internacional de alimentos e commodities agropecuárias complexo e pautado por procedimentos e padrões negociados de forma bilateral e com frágeis inter-relações com as regras multilaterais do comércio. Essa é uma das razões por que tenho defendido que as negociações da Rodada de Doha, nessa perspectiva, tratam de temas do passado e não tocam naqueles que estão, atualmente, na vanguarda das distorções no comércio. Não nos ajuda o fato de esse intenso movimento de certificações complexas não ser acompanhado por regras multilaterais que disciplinem a sua emergência. Embora as exigências caiam sobre os agentes privados, a confiança nos sistemas depende da chancela dos governos.
14 de janeiro de 2008

CNA vai conhecer rastreabilidade na UE

O presidente do Fórum Nacional de Pecuária de Corte da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira, e o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Inácio Kroetz, irão visitar propriedades produtoras de gado bovino na Espanha. A viagem será realizada para entender como funciona o sistema de rastreabilidade dos animais nas propriedades européias.
11 de janeiro de 2008

Kroetz: rastreabilidade trará valorização à carne brasileira

A carne bovina rastreada pelas regras da União Européia pode custar R$ 7 por arroba mais do que a vendida nos outros mercados, inclusive o interno. A estimativa é do secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Inácio Kroetz. De acordo com ele, o motivo será a oferta restrita da carne exportada àquele mercado, que só pretende habilitar inicialmente 6,8 mil propriedades cadastradas no sistema de Estabelecimentos Rurais Aprovados no Sisbov (ERAS).
10 de janeiro de 2008

Sisbov passará a ser coordenado pela SDA

A coordenação do Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) deixa de ser responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) e agora será realizada pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA).
8 de janeiro de 2008

RS quer criação de fundo para rastreabilidade

Farsul (Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul) e Sicadergs (Sindicato da Indústria de Carne e Derivados no RS) já começaram a formatar a criação do fundo privado que custeará a rastreabilidade do rebanho bovino das pequenas e médias propriedades do Estado (com até 500 animais). A idéia é arrecadar R$ 5,00 por cabeça de gado abatida nas plantas frigoríficas que estão cadastradas no programa Agregar para constituir o montante que seria administrado pelo Fundesa (Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul).
4 de janeiro de 2008

Confira os 20 artigos mais lidos em 2007

Confira aqui os 20 artigos mais lidos durante o ano de 2007.
4 de janeiro de 2008

Confira os 20 artigos mais comentados em 2007

Confira aqui os 20 artigos mais comentados durante o ano de 2007.
2 de janeiro de 2008

Encerra o prazo para fazendas exportadoras migrarem para novo Sisbov

Terminou, nesta segunda-feira (31), o prazo para os pecuaristas brasileiros migrarem para o novo Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov). A adesão ao Sisbov é voluntária. No entanto, produtores que pretendem vender aos mercados que exigem o controle de rastreabilidade da carne como, por exemplo a União Européia, deverão, obrigatoriamente, serem certificados pelo Serviço.