17 de setembro de 2009

Agricultura – agenda reativa?

Em entrevista ao Estadão no mês passado, um conhecido cientista político afirmou que, entre outros setores, "o capitalismo agrário foi para dentro do governo", ou seja, não faz oposição ao governo Lula. Melhor dito: não tem agenda própria. É uma afirmação que a mim incita discussão e merece análise mais detalhada, não somente do seu significado, mas também das suas implicações, caso ela esteja correta. Afinal, o "capitalismo agrário" brasileiro dança apenas a música do governo?
11 de setembro de 2009

Bahia quer iniciar exportação de gado em pé

Com um rebanho bovino em torno de 11,5 milhões de cabeças, a Bahia dá importantes passos para introduzir a carne bovina no mercado global. Com esse objetivo, um Grupo de Trabalho está sendo constituído, por iniciativa conjunta da Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), Federação da Agricultura do Estado da Bahia (FAEB), e associações de criadores, para montar a estrutura necessária para a exportação de gado em pé e da carne.
8 de setembro de 2009

Aluguel de terras pode ajudar o país, diz analista

Pouco discutido no Brasil atualmente, o "offshore farming", ou aluguel de terras agricultáveis para estrangeiros, é um tema polêmico, pois envolve questões de soberania e também afeta diretamente as empresas do setor, que respondem por boa parte do PIB (Produto Interno Bruto) nacional. Mas esse tipo de operação poderá ter frutos bastante positivos para o país se o governo se apressar a debatê-la, defende Dung Nguyen, professor da Universidade de Pittsburgh e especialista no assunto.
4 de setembro de 2009

MST ameaça invadir áreas produtivas

Desencantados com a atitude do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que parece cada vez menos disposto a cumprir a promessa de atualizar os índices de produtividade rural no País, os líderes do Movimento dos Sem-Terra (MST) planejam mudanças em suas táticas. Estudam a realização de uma jornada de ocupação de propriedades produtivas.
3 de setembro de 2009

Neolatifúndio e produtividade

O velho latifúndio improdutivo, caracterizado por relações sociais arcaicas e má utilização de terras produtivas, vem sendo eliminado há décadas pela dinâmica social e econômica que transformou a agricultura em um setor que no conjunto é competitivo e produtivo, cujas contribuições socioeconômicas são amplamente reconhecidas pela sociedade brasileira. Bom negócio para o Brasil, e mau para o MST e Cia, que precisam do latifúndio para se reproduzir e estão usando um jeitinho especial de criar, por portaria ministerial, o neolatifúndio para ser desapropriado.
3 de setembro de 2009

Kátia Abreu quer investigação sobre os repasses ao MST

A instalação de uma nova Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o repasse de recursos para o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foi defendida nesta quarta-feira (02) pela presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu. A proposta foi feita em pronunciamento no Plenário do Senado para comentar denúncia feita por reportagem da Revista Veja. A matéria firma que as manifestações do MST são financiadas principalmente por recursos públicos e de organizações internacionais, sem a devida prestação de contas.
31 de agosto de 2009

Produtor pressiona tentando adiar mudança nos índices

Após muita polêmica e discussão, essa semana deve ser decisiva para o futuro dos índices de produtividade, sem revisão desde 1980. O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, pedirá ao presidente Lula a prorrogação da publicação da portaria, já assinada pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel.
26 de agosto de 2009

Cassel ataca críticos de atualização do índice agrário

Após ser informado que o PMDB recomendou que Stephanes não assinasse a portaria interministerial com a mudança, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel avaliou que posições contra a atualização dos índices de produtividade da agricultura, visando à reforma agrária, poderão trazer ineficiência ao setor no Brasil. "O que me estranharia é se os (novos) índices fossem muitos exigentes... mas não são. Então, hoje, quem é contra a publicação, está protegendo quem não produz".
25 de agosto de 2009

Famato: setor não aceita novos índices de produtividade

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, foi enfático ao afirmar que o setor produtivo rural, não aceita o critério adotado pelo governo na definição de novos índices de produtividade das propriedades rurais, com vistas a reforma agrária "O produtor rural ficará refém de um índice de produção. A produtividade não pode ser o único fator considerado para a definição deste índice, já que a safra depende também do clima, crédito, custo de produção, transporte e preço do produto. Uma boa colheita, não significa necessariamente renda ao produtor" enfatizou.
21 de agosto de 2009

CNA: novos índices produtivos afetarão agronegócio

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, alertou sobre as eventuais mudanças nos índices de produtividade das propriedades rurais. "Vão minar todo o sucesso do agronegócio brasileiro", afirmou. A senadora disse que as mudanças poderão criar insegurança jurídica no campo, atingindo mais de 500 mil famílias. Para ela, o setor não precisa de índices de produtividade, "pois o mercado expropria quem não é eficiente".
19 de agosto de 2009

Governo estuda novos índices de produtividade da terra

O governo federal anunciará em 15 dias a atualização dos índices de produtividade, fixados em 1980 com base no Censo Agropecuário de 1975. O compromisso foi assumido ontem (18) pelo ministro de Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, em reunião com lideranças do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
5 de agosto de 2009

Senado discute estatuto do produtor rural

O Senado começou ontem a discutir o Estatuto do Produtor Rural. A proposta do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) isenta os produtores da responsabilidade por crime ambiental quando não houve sua "participação direta", mas obriga-os a recuperar as áreas degradadas em até dez anos. O texto também estende aos produtores os direitos do atual Código de Defesa do Consumidor.