2 de fevereiro de 2009

Dívida de frigoríficos cresce e causa desconfiança

O forte aquecimento da economia que antecedeu a atual crise impulsionou empresas do setor de carnes a investirem alto para aumentar a produção e a atender à demanda que prometia continuar crescendo. O resultado é que as empresas estão endividadas e com geração de caixa em retração, quadro que deve se agravar em 2009. Especialista diz que a tendência daqui em diante é que os próximos balanços mostrem uma deterioração de geração de caixa, sobretudo das que dependem muito do desaquecido mercado externo na venda de seus produtos.
20 de janeiro de 2009

Sadia decide ajustar quadro administrativo e demite

A Sadia, que deve fechar o balanço de 2008 com o primeiro prejuízo em 64 anos, decidiu fazer um enxugamento em sua estrutura administrativa e vai demitir 350 pessoas. De acordo com o presidente da empresa Gilberto Tomazoni, com a medida a Sadia espera "ganhar velocidade e agilidade nas decisões para fazer frente às incertezas que o mercado está nos colocando".
9 de janeiro de 2009

Papéis da Perdigão e do JBS sobem acima do Ibovespa

As ações da Perdigão S.A., a maior empresa de alimentos do Brasil, e do JBS/Friboi , o maior frigorífico de carne bovina do mundo, tiveram uma das maiores altas do dia na BM&FBovespa depois que o Banco Santander S.A. previu margens maiores para as empresas por causa da provável queda de custos de produção com o recuo nos preços dos grãos. Os papéis da Perdigão tiveram alta de 5,7% em um único dia fechando em R$ 33,40. Os do JBS subiram 5,3%, encerrando o dia em R$ 5,11. O Ibovespa subiu 2,87%.
8 de janeiro de 2009

Abipecs cobra ação do governo na abertura de mercados

A Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) defende a abertura de novos mercados em meio à crise financeira internacional e cita a necessidade de o governo brasileiro atuar mais fortemente para que isso aconteça.
5 de janeiro de 2009

Empresas apostam no mercado interno em 2009

Fabricantes de alimentos e bens duráveis básicos, apostam no vigor do mercado doméstico. A Perdigão, indústria alimentícia predominantemente voltada para o mercado interno, por exemplo, já considera uma participação ainda maior nas vendas domésticas no faturamento este ano. Em 2008, entre 55% e 57% do faturamento da companhia veio do mercado interno. Em 2009, a fatia pode atingir 60% da receita, prevê o diretor Nacional de Vendas, Alcione Antonio Santin.
23 de dezembro de 2008

Turbulências afetam agroindústrias

Para muitas agroindústrias que atuam no Brasil, o incerto cenário para os negócios em 2009 é apenas mais uma preocupação, e talvez a menor delas. Já há muitas companhias com problemas financeiros ou resultados negativos em 2008, e fontes do setor afirmam que os casos já conhecidos são apenas uma amostra de uma realidade que assusta empresários e executivos.
23 de dezembro de 2008

Sadia anuncia diminuição nas operações de fim de ano

O presidente do Conselho de Administração da Sadia, Luiz Fernando Furlan, anunciou nesta segunda-feira, 22, que cerca de 20% dos 63 mil funcionários da empresa vão parar nos próximos dias, sobretudo nas unidades voltadas à exportação.
17 de dezembro de 2008

MT: Perdigão suspende abates de bovinos

A Perdigão vai reduzir em 20% a produção de aves e suínos destinada à exportação no primeiro trimestre. Funcionários de algumas das fábricas voltadas para o mercado externo terão férias coletivas. A redução tem por objetivo regular os estoques dos compradores no mercado internacional e segurar os preços do produto. No segmento de bovinos, contudo, por causa da falta de bois para abate, as férias coletivas começaram ontem e vão até 4 de janeiro.
12 de dezembro de 2008

Credit Suisse Group rebaixa nota da Sadia

A Sadia, segunda maior produtora de alimentos industrializados do Brasil, teve a sua classificação rebaixada de "neutra" para "desempenho abaixo da média do mercado" pelo Credit Suisse Group, uma vez que, segundo a instituição, a empresa esvazia seu caixa e aumenta sua dívida tentando sair das apostas cambiais errôneas feitas por ela no passado recente.
9 de dezembro de 2008

Após prejuízo, Sadia reduz exposição cambial

A Sadia reduziu sua exposição cambial em US$ 300 milhões na última semana. Agora, a empresa tem em aberto US$ 678 milhões, o equivalente a menos de três meses de suas exportações. A Sadia fez operações financeiras atreladas ao dólar para se proteger contra o fortalecimento do real. Com a alta súbita do dólar, a Sadia teve prejuízo de R$ 640 milhões e tinha posição exposta de US$ 2,3 bilhões, em setembro.
5 de dezembro de 2008

JBS diz que está preparado para enfrentar a crise

O presidente do JBS disse que a empresa "tem experiência em crises" e afirmou que apesar da turbulência "conseguiremos ter margens sustentáveis". Comentando que o JBS pretende crescer na América do Sul em 2009, Joesley Batista acredita que há pouco espaço para avanços nos EUA e Austrália, mas "se houver boas oportunidades [a empresa] vai continuar crescendo na América do Sul".
27 de novembro de 2008

Sadia: boatos sobre venda impulsionam alta das ações

Depois de perder R$ 760 milhões com operações com derivativos de câmbio e ver o preço de suas ações caírem consideravelmente, a Sadia registrou uma alta repentina nos seus papéis nos últimos dois dias. As ações preferenciais chegaram a subir 16% no fim da manhã de ontem, enquanto a valorização do Ibovespa era de apenas 1%. A explicação para a disparada, aparentemente fora de contexto, é que uma parte da Sadia estaria à venda.