13 de maio de 2008

Coréia do Sul manda oficiais de quarentena aos EUA

A Coréia do Sul enviará inspetores de quarentena para avaliar se os abatedouros dos Estados Unidos que produzem carne bovina a ser vendida para o país estão de acordo com os padrões sanitários adequados, segundo reportagem do site USAgNet. A medida vem em meio à crescente ansiedade pública sobre a segurança da carne bovina norte-americana após a Coréia do Sul ter concordado no mês passado em retirar quase todas as restrições às importações de carne bovina dos EUA impostas em 2003 devido aos temores relacionados à Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB).
30 de abril de 2008

Senadora critica falta de embasamento para embargo

No encontro entre senadores e deputados brasileiros com a missão do Parlamento Europeu, a vice-presidente de Secretaria da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM/TO), disse estar surpresa pelo relatório europeu não indicar problemas no controle sanitário no Brasil, depois da campanha de difamação da carne brasileira.
25 de abril de 2008

O abate clandestino: avanços e desafios na Bahia

O abate clandestino representa um dos mais preocupantes fatores de risco à saúde pública, pela exposição a agentes infecciosos e parasitários, como aqueles que são transmitidos ao homem pelos animais, pela ingestão de alimentos de qualidade sanitária suspeita e pela contaminação do meio ambiente. Também representa um grande desafio para as autoridades sanitárias porque impede o controle sanitário e a rastreabilidade da carne, tanto na ausência de exame adequado das carcaças, quanto pela inobservância de normas e procedimentos sanitários durante a manipulação do animal, que ofende a legislação e o direito do consumidor.
14 de março de 2008

Aftosa não será erradicada até 2009

Na abertura da 35ª reunião da Comissão Sul-Americana de Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa) foi confirmado que a erradicação da aftosa da América do Sul até 2009 não deverá acontecer. A situação é mais complicada na Venezuela e no Equador, onde a doença ainda é considerada endêmica, além da Bolívia, que registrou seus últimos cinco focos em fevereiro de 2007. Agora, um novo prazo poderá ser estipulado no encontro do comitê gestor do Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (Phefa), dia 9 de junho, no Rio.
7 de março de 2008

Tendência é valorizar animais bem acabados

O gerente Lucas Ferriani, da Nelore, diz que o frigorífico busca matéria-prima de qualidade e padronizada. Genética, alimentação, controle sanitário, manejo, tudo influencia na qualidade. "Os frigoríficos querem animais jovens, até 36 meses, peso acima de 18 arrobas e com acabamento entre mediano e uniforme, de 3 a 8 milímetros de gordura."
26 de fevereiro de 2008

UE apura problemas no controle sanitário do Paraguai

A Comissão Européia considera que a carne bovina do Paraguai não cumpre as "garantias exigidas pela União Européia (UE)" em aspectos como certificações ou controles de maturação e que a gestão contra a febre aftosa não foi totalmente satisfatória, segundo um relatório divulgado recentemente. De acordo com reportagem do ABC Color, o relatório foi resultado de uma missão de inspetores comunitários ao Paraguai para avaliar a vigilância neste país em matéria de sanidade animal, especialmente relacionada à aftosa.
21 de fevereiro de 2008

Bancada ruralista quer novas leis para sanidade

Hoje, a bancada ruralista do Congresso reúne-se para discutir a elaboração de um regulamento que cria o "Sistema Sanitário Brasileiro". A proposta é que o país tenha leis próprias sobre sanidade, sem precisar criar instruções normativas que se adaptem às exigências estrangeiras.
1 de fevereiro de 2008

Pratini desconfia de pressão européia sobre a OIE

A especulação de que o relatório sanitário da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) não será favorável ao Brasil, fez o presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de Carne (Abiec) Marcus Vinícius Pratini de Moraes, acreditar que os membros da União Européia podem estar pressionando a entidade a não aprovar o retorno de estados brasileiros ao status de livre de febre aftosa com vacinação, que foi perdido em 2005 com os focos em Mato Grosso do Sul e no Paraná.
31 de janeiro de 2008

Mapa discorda das medidas tomadas pela UE

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou que não poderá emitir, a partir desta sexta-feira (1/02), o Certificado Sanitário Internacional (CSI) para exportações de carne bovina in natura para os Estados-membros da União Européia. A decisão européia é injustificável e arbitrária. O Mapa confia nos serviços veterinários federal e estaduais e entregará à Comissão Européia, até 15 de fevereiro, os relatórios de auditoria das fazendas.
21 de janeiro de 2008

Mapa busca recuperação de status sanitário junto a OIE

Técnicos da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) viajaram, esta semana, à França para pleitear, junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), a recuperação do status sanitário internacional de 11 estados brasileiros e do Distrito Federal como zona livre de febre aftosa com vacinação.
16 de janeiro de 2008

Um apagão sanitário

A pecuária vive hoje o mesmo tipo de tumulto que afeta o transporte aéreo. O importante crescimento das exportações criou demandas e agravou problemas, expondo a política pública de investimentos reduzidos e, mais do que isso, de gestão incompetente. Felizmente, os acidentes da pecuária têm efeito unicamente econômico, não causando vítimas humanas.
16 de janeiro de 2008

Sem governo não vai dar

Temas como problemas sanitários, rastreabilidade, biotecnologia, têm patrocinado o início dos sistemas de certificação cada vez mais em moda nos dias de hoje e, mais recentemente, a emergência do tema da sustentabilidade, estão tornando o comércio internacional de alimentos e commodities agropecuárias complexo e pautado por procedimentos e padrões negociados de forma bilateral e com frágeis inter-relações com as regras multilaterais do comércio. Essa é uma das razões por que tenho defendido que as negociações da Rodada de Doha, nessa perspectiva, tratam de temas do passado e não tocam naqueles que estão, atualmente, na vanguarda das distorções no comércio. Não nos ajuda o fato de esse intenso movimento de certificações complexas não ser acompanhado por regras multilaterais que disciplinem a sua emergência. Embora as exigências caiam sobre os agentes privados, a confiança nos sistemas depende da chancela dos governos.