21 de janeiro de 2009

Selic: mercado aguarda ansioso decisão do Copom

Mesmo que o Copom ratifique as projeções do mercado e reduza a taxa básica da economia, os juros reais brasileiros permanecerão como os maiores do planeta. A taxa básica Selic está em 13,75% anuais. A maioria do mercado espera que seja reduzida para 13% anuais. "Neste momento, é mais importante que o Copom sinalize que deu início a um ciclo de redução da taxa básica do que o tamanho do corte que virá amanhã [hoje]", afirma Jason Freitas Vieira, economista-chefe da UpTrend Consultoria Econômica.
13 de janeiro de 2009

Mercado espera PIB de 2% e Selic a 11,75% em 2009

Segundo pesquisa do Banco Central, analistas estimam crescimento de 2% na economia do país neste ano. A redução no ritmo de atividade econômica e a expectativa de inflação sob controle devem abrir espaço para que o BC retome o ciclo de corte da taxa básica de juros, a Selic, ao longo de 2009 e 2010.
11 de dezembro de 2008

Copom mantém taxa básica de juros em 13,75% ao ano

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu ontem manter a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano. "Tendo a maioria dos membros do comitê discutido a possibilidade de reduzir a taxa básica de juros já nesta reunião, em ambiente macroeconômico que continua cercado por grande incerteza, o Copom decidiu, por unanimidade, ainda manter a taxa Selic em 13,75% ao ano, sem viés, neste momento", foi a justificativa oficial.
30 de outubro de 2008

Diante de incertezas, BC decide não alterar Selic

Atendendo às expectativas do mercado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) manteve ontem, por unanimidade, a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano. A medida, se não atendeu ao desejo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - que gostaria que o juro caísse -, ao menos contemplou a ala desenvolvimentista do governo, que rejeitava nova alta.
19 de setembro de 2008

Sancionada MP que renegocia R$ 75 bi em débitos rurais

O Diário Oficial da União publicou ontem (18) a sanção da Medida Provisória (MP) 432, convertida na Lei 11.775, que trata da renegociação de R$ 75 bilhões em dívidas rurais. O único veto ao texto, já antecipado pelo Governo, foi em relação ao dispositivo que substitui a Selic, de 13,75% ao ano, pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), de 6,25% ao ano, para correção de operações inscritas na Dívida Ativa da União (DAU). Com isso, estes débitos continuam sendo indexados à Taxa Selic mais 1%.
19 de agosto de 2008

Meirelles: alta do juro reduz expectativas de inflação

O aumento da taxa básica de juros, a Selic, já começou a diminuir as expectativas de inflação no Brasil, afirmou ontem o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, durante conferência em Nova York. A atividade econômica continua robusta e há confiança de que a autoridade monetária colocará a inflação de volta na meta central, de 4,5%, no próximo ano, comentou.
7 de agosto de 2008

Dívida Rural: Câmara aprova juro menor

Agricultores e pecuaristas conseguiram ampliar os benefícios para a renegociação de R$ 80 bilhões em dívidas mantidas com o governo. Em votação no plenário da Câmara, ontem (6), a bancada de deputados que representa o setor rural derrotou os governistas e substituiu a taxa Selic (13% ao ano) pela TJLP (6,25% ao ano) na correção de R$ 7 bilhões em débitos não pagos inscritos em dívida ativa (em fase de cobrança judicial).
6 de agosto de 2008

Bancada ruralista quer dobro do prazo para pagar dívida

Produtores rurais negociam com o governo o compromisso de ampliação de cinco para dez anos o prazo de pagamento de R$ 7 bilhões em empréstimos rurais atrasados, inscritos em dívida ativa. Negociam, também, o fim da multa de 20% sobre os valores em atraso.
25 de julho de 2008

Inflação futura é o que eu interessa, avalia economista

O economista-chefe do Banco Santander e ex-diretor do BC Alexandre Schwartsman lembra que a "inflação futura é o que interessa". Portanto, o Comitê de Política Monetária (Copom) provavelmente agiu de forma preventiva.
24 de julho de 2008

Como a taxa básica de juros influencia a economia?

A taxa de juros é o instrumento utilizado pelo BC (Banco Central) para manter a inflação sob controle. Se os juros caem muito, a população tem maior acesso ao crédito e consome mais. Este aumento da demanda pode pressionar os preços caso a indústria não esteja preparada para atender esse maior consumo. Por outro lado, se os juros sobem, a autoridade monetária inibe consumo e investimento --que ficam mais custosos-- a economia desacelera e evita-se que ocorra inflação.
24 de julho de 2008

Banco Central eleva taxa básica de juros a 13% ao ano

O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) anunciou ontem um aumento de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros, elevando a Selic de 12,25% para 13% ao ano. Em ponto percentual, trata-se da maior alta promovida desde fevereiro de 2003, quando a taxa passou de 25,5% para 26,5%.
17 de abril de 2008

Taxa de juro básico SELIC sobe 0,50

Copom - Comitê de Política Monetária - do Banco Central (BC) eleva o juro básico em 0,50 ponto percentual, para 11,75% ao ano. De acordo com o diário britânico "Financial Times", o BC surpreendeu os mercados ao decidir aumentar sua taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, o dobro do que a maioria dos economistas previam.