25 de janeiro de 2011

Avanço agrícola deve depender de bom desflorestamento

O Brasil experimentará forte avanço na produção agrícola nos próximos anos e precisará dispor de mais terra para o cultivo, destacou estudo divulgado ontem (24) pelo governo do Reino Unido. Mas, em vez de condenar o avanço da fronteira agrícola, os pesquisadores acreditam que o País poderá realizar o chamado "desmatamento bom". Segundo os especialistas, é preciso analisar o uso da terra e não "simplesmente preservar qualquer pedaço do ecossistema da floresta sem considerar seu nível de uso ou tamanho".
24 de janeiro de 2011

ARG: greve termina, mas produtor segue descontente

Agricultores argentinos encerram neste domingo, como o combinado, a greve comercial de uma semana que deixou inativos os mercados locais de grãos. Eles afirmaram, porém, que os protestos continuarão contra as políticas de intervenção do governo.
21 de janeiro de 2011

G20: preços altos geram desconforto entre UE e Brasil

O aumento nos preços agrícolas deixa Brasil e Europa em lados opostos e já provoca uma polêmica dentro do G-20 (grupo dos 20 países mais desenvolvidos do mundo). Dados divulgados ontem indicam que a alta levou o Brasil a bater recordes sucessivos nas exportações.
21 de janeiro de 2011

Rabobank confirma bom cenário para o campo

Demandas firmes nos mercados internacional e doméstico e ofertas em geral ainda com restrições devem sustentar cotações e proporcionar boas margens operacionais para as principais cadeias produtivas do campo nacional em 2011. Esse horizonte, cujos contornos ganharam força no segundo semestre do ano passado, é confirmado pelo estudo "Perspectivas para o Agronegócio Brasileiro", concluído recentemente pelo departamento de Pesquisa e Análise Setorial do Rabobank Brasil. O trabalho contempla tendências para cana, açúcar e etanol, café, algodão, soja, milho, carne bovina, carne de frango, carne suína, leite e fertilizantes, e para todos eles a expectativa é de incremento do consumo, puxado por países emergentes, e preços firmes.
13 de janeiro de 2011

Rossi espera aumento das exportações em 2011

Com a alta dos preços das commodities, as exportações do agronegócio atingiram o recorde de US$ 76,4 bilhões em 2010 e devem ser maiores em 2011, alcançando US$ 85 bilhões. A elevação de 18% do valor das vendas no ano passado (que inclui aumento de preços e quantidade), entretanto, foi insuficiente para manter a participação do setor na balança comercial brasileira.
13 de janeiro de 2011

Queda de estoques dos EUA gera alta dos grãos

Se alguém esperava que o novo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre oferta e demanda de grãos no país e no mundo nesta safra 2010/11 fosse oferecer elementos capazes de conter a atual curva ascendente dos preços globais dos alimentos, o efeito foi justamente o contrário. Com cortes expressivos na produção e nos estoques finais de milho nos EUA e no mundo e ajustes igualmente radicais e surpreendentes na oferta de soja, o departamento aumentou as preocupações.
6 de janeiro de 2011

Conab: safra de grãos deve crescer esse ano

A safra nacional de grãos do ciclo 2010/2011 deve chegar a 149,4 milhões de toneladas, com um aumento de 0,1% ou cerca de 212 mil toneladas sobre a safra passada (149,2 milhões de toneladas). Com relação ao último levantamento, realizado em dezembro, a produção cresceu 0,22% ou o equivalente a 329,6 toneladas. Uma das razões da evolução foi o ajuste de área do arroz e da melhoria de produtividade do milho 1ª safra e do trigo no Rio Grande do Sul. A previsão, no entanto, está condicionada à ocorrência de clima favorável para essas culturas e outras, como o algodão, a soja, o milho 2ª safra e o feijão.
5 de janeiro de 2011

GO: Faeg diz o que espera do agronegócio em 2011

De acordo com o presidente da FAEG, José Mário Schreiner, 2010 se encerra com desempenho maior e melhor que o registrado no ano anterior, em nível nacional e regional. Ele explicou que se espera uma expansão do agronegócio goiano em 2011. "Há um cenário de aumento do consumo interno e externo puxado, principalmente, pela China e há a expectativa de que os preços das commodities permaneçam em níveis razoáveis no próximo ano", esclareceu.
5 de janeiro de 2011

RS: La Niña danifica agropecuária e ajuda é estudada

Motivo de ansiedade dos produtores gaúchos nos últimos meses, o fenômeno La Niña - que reduz o volume de chuva no sul do Brasil durante o verão - está cumprindo apenas parcialmente a ameaça à safra 2010/11 no Rio Grande do Sul. Até agora o impacto concentra-se na metade sul do Estado, enquanto na metade norte, que responde pela maior parte da produção de milho e soja, a chuva voltou em dezembro.
3 de janeiro de 2011

BM&F: commodities agrícolas tiveram forte valorização

A conjunção entre fatores climáticos, aquecimento do mercado interno e crescimento da demanda internacional por alimentos criou um cenário bastante favorável para a forte valorização dos preços domésticos ao longo do ano. Soma-se a esses fatores a desvalorização do dólar no âmbito internacional, fato que deixa as commodities agrícolas mais atraentes para os fundos e criam um cenário de maior volatilidade. Os principais destaques ficam por conta da soja e do café, que tiveram uma trajetória ascendente ininterrupta ao longo de todo o segundo semestre de 2010.
3 de janeiro de 2011

Glaser: é preciso aproveitar o ciclo para investir

As expressivas altas dos preços internacionais e domésticos da maior parte das commodities que servem de base para a produção de alimentos voltaram a garantir a essas matérias-primas um papel de destaque no forte crescimento da atividade econômica brasileira em 2010. As cadeias do agronegócio nacional têm de estar atentas e pressionar pela solução de carências político-estruturais que, se não forem sanadas, tendem a abreviar os efeitos do ciclo virtuoso aberto pela crescente demanda global alavancada pelos emergentes.
30 de dezembro de 2010

Commodities podem testar novos picos em 2011

Há mais fatores que indicam que as principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no exterior permanecerão com preços internacionais firmes nos primeiros meses de 2011 do que elementos que sinalizam a possibilidade de uma queda significativa em relação aos elevados patamares atuais. As cotações de soja e milho são as mais elevadas desde julho de 2008, enquanto o suco de laranja oscila em torno de máximas em três anos e meio, o café em mais de 13, o açúcar em três décadas e o algodão em 140 anos.