26 de novembro de 2010

Atitude de bancos pode prejudicar exportações ao Irã

O embaixador do Irã em Brasília acusou bancos brasileiros de estarem pondo em risco as relações comerciais entre os dois países, intensificadas pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Mahmoud Ahmadinejad. A crítica diz respeito à resistência dos bancos a participar de operações de exportações para o mercado iraniano. Essas resistências aumentaram este ano, após a imposição de sanções internacionais ao Irã por conta de seu programa nuclear. "Infelizmente, o comportamento dos bancos brasileiros não é aceitável, não é um comportamento adequado nesse sentido. Até esse momento, o Irã mostrou boa vontade em resolver essas questões, esses obstáculos. Mas, se os bancos brasileiros quiserem continuar com esse comportamento, certamente nós teremos de fazer uma revisão da importação de carne brasileira".
19 de novembro de 2010

Vilsack: alta dos preços agrícolas não elevará inflação

A disparada das cotações nos mercados futuros agrícolas não será traduzida em uma grande elevação dos preços dos alimentos para os consumidores, disse o secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Tom Vilsack, em entrevista ao Wall Street Journal. "Não estou certo de que os preços das commodities necessariamente elevarão os custos dos alimentos de forma direta e na mesma proporção", disse. "Eles sobem e descem o tempo todo".
18 de novembro de 2010

Os gringos continuam por fora

Depois de quase três semanas na Europa discutindo em diferentes fóruns expansão da agricultura e mudança no uso da terra, cheguei à conclusão de que valeria a pena trazer os pontos do debate internacional, por mais absurdos que sejam - e alguns o são muito -, para a opinião pública brasileira. De longe, o tema da mudança no uso da terra é a questão estrutural mais relevante para os produtores agrícolas do Brasil e do mundo. Vários argumentos, vindos de variadas direções, jogaram-na no centro do debate.
17 de novembro de 2010

Argentina vive expectativa de safra histórica

A Argentina alimenta o sonho de finalmente cruzar a barreira das 100 milhões de toneladas de grãos nesta safra 2010/11. Para o Ministério da Agricultura do país, a produção deverá crescer 10% e alcançar 103 milhões de toneladas, com aumento sobretudo de milho e trigo. Mais cautelosos, analistas do setor privado condicionam o novo recorde à baixa intensidade do fenômeno La Niña.
12 de novembro de 2010

Conab prevê safra de até 148,8 milhões de toneladas

Segundo a nova estimativa, divulgada na última quarta-feira (10/11), a safra deve atingir entre 146,26 milhões e 148,82 milhões de toneladas. O volume pode ser até 2,48 milhões de toneladas menor do que a safra 2009/2010, encerrada em setembro, mas em relação ao levantamento anterior, de outubro, o volume apresenta avanço de 0,5%.
12 de novembro de 2010

Banco JBS faz parceria com indústrias de insumos

O Banco JBS lançou nesta quinta-feira (11/11) o GPS, programa de parcerias estratégicas com empresas dos diferentes elos da cadeia produtiva da pecuária. Com essa iniciativa, a instituição financeira espera nos próximos 12 meses, aumentar em 50% sua base de clientes, o que permitirá ao Banco JBS fechar 2011 com R$ 400 milhões de ativos de crédito em sua carteira.
12 de novembro de 2010

Exportações do agronegócio crescem e já são recordes

O agronegócio vem consolidando o recorde de exportações em 2010, superando o maior patamar da história (US$ 71,8 bilhões) atingido há dois anos. Na análise do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os embarques do setor nos últimos 12 meses, entre novembro de 2009 e outubro deste ano, já somam US$ 73,88 bilhões. A dois meses do final do ano, a previsão é de que o total exportado em 2010 ultrapasse US$ 74 bilhões, embaladas pelos preços em alta de alguns dos produtos mais vendidos pelo país no mercado internacional. A previsão é de Célio Porto, secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura.
11 de novembro de 2010

CNA busca conter prejuízos do câmbio às exportações

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, defendeu nesta quarta-feira (10) o diálogo do setor produtivo com o governo na busca de medidas para conter os prejuízos causados pela questão cambial às exportações do agronegócio brasileiro, responsável por 42% do total das vendas externas do País. A preocupação demonstrada pela senadora se deve às medidas tomadas por outros países para manter a competitividade de suas moedas no mercado internacional.
10 de novembro de 2010

IBGE: alimentos impulsionaram alta do IPCA

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de outubro em 0,75% e ficou acima da taxa de 0,45% do mês anterior em 0,30 ponto percentual. Com esse resultado, o acumulado do ano está em 4,38%, acima dos 3,50% referentes a igual período de 2009. No grupo Alimentação e Bebidas a alta foi mais intensa do que no mês anterior, passando de 1,08% em setembro para 1,89% em outubro - maior taxa desde junho de 2008, quando o grupo teve variação de 2,11%.
10 de novembro de 2010

EUA reduzem safra e preços sobem ainda mais

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) colocou mais incertezas no mercado de grãos ontem (09). A maior surpresa entre as novas estimativas do USDA caiu sobre a soja, que teve produtividade e colheita americanas mais reduzidas do que o esperado pelo órgão. O cenário para o milho também não é tranquilo. As novas estimativas de produção do USDA indicam 318,5 milhões de toneladas, abaixo dos 321,7 milhões previstos em outubro.
8 de novembro de 2010

Em 4 meses, cotações de commodities subiram 16%

Os preços em dólar das matérias-primas no mercado internacional aumentaram, em média, 16% entre junho e outubro deste ano, segundo o índice Commodity Research Bureau (CRB). A perspectiva é de que as cotações continuem se acelerando e encerrem este mês com alta acumulada, desde junho, de 20%, diz o sócio da RC Consultores e responsável pelos cálculos, Fabio Silveira.
5 de novembro de 2010

A caminho da segunda bolha das commodities

O mundo está a caminho da segunda bolha das commodities. Nunca se negociou tanto no mercado futuro e nunca entrou tanto dinheiro novo nesse setor. É a volta da financeirização do setor. Juros próximos de zero nos países desenvolvidos, dólar fraco e excesso de dinheiro em busca de bons investimentos estão inflando as negociações com commodities.