26 de outubro de 2009

Perfil nutricional da carne de animais criados a pasto x de animais criados confinados – Parte 2/2

Existe um crescente interesse no consumo de alimentos que promovem benefícios para a saúde. A carne bovina em geral fornece quantidades consideráveis de compostos saudáveis, incluindo uma alta proporção de ácidos graxos monoinsaturados, uma série de vitaminas, minerais e todos os aminoácidos essenciais. Entretanto, a dieta dos animais interfere na carne, com uma dieta à base de forragem e pasto podendo aumentar a proporção de CLA, ômega-3 e melhorar a concentração de vitaminas A e E.
29 de setembro de 2009

Perfil nutricional da carne de animais criados a pasto x de animais confinados – Parte 1/2

A carne bovina oriunda de animais alimentados somente com forragem (com pouco ou nenhum grão) contém elevadas concentrações de vitamina A, vitamina E, altos níveis de ômega-3, uma proporção mais desejável de ômega-3:ômega-6 e maiores níveis de ácido linoléico conjugado (CLA), todas substâncias com efeitos biológicos favoráveis para a saúde humana. As informações que se seguem sumarizam o que se sabe com relação a dietas de forragem e à carne que é produzida em um sistema de pasto.
31 de agosto de 2009

Carne como primeiro alimento complementar para lactentes

O leite materno fornece a bebês de 9 meses de idade apenas 10% do ferro e do zinco que eles necessitam. Dessa forma, cereais fortificados com ferro são frequentemente recomendados para prevenir deficiência de ferro. Entretanto, essa solução não leva em consideração as necessidades de zinco dos bebês. Nancy F. Krebs e sua equipe da Escola de Medicina da Universidade de Colorado conduziram uma pesquisa para identificar alimentos que os bebês aceitariam e que ajudariam a suprir suas necessidades de ferro e zinco. Eles descobriram que o purê de carne foi aceito pelos bebês e melhorou seus níveis de ferro e zinco.
31 de julho de 2009

Visão geral sobre as gorduras trans

Os ácidos graxos trans ou gorduras trans não são criados de forma igual em todos os alimentos. Existem duas categorias gerais de gorduras trans: a produzida pelo homem (sintética) ou a de ocorrência natural. Embora todas as gorduras trans possam ser criadas ou de ocorrência natural nos alimentos, existe uma categoria predominante para cada ácido graxo trans. Para simplificar, os termos: "sintética" e "de ocorrência natural" serão usados nesse artigo para distinguir entre os dois tipos de gorduras trans, reconhecendo que cada uma pode ocorrer em quantidades pequenas na outra categoria. As diferenças estruturais entre os ácidos graxos sintéticos e de ocorrência natural resultam em diferentes efeitos para a saúde.
30 de junho de 2009

Carne bovina magra e saúde do coração – Parte 2/2

Não existem evidências convincentes de que o consumo de carne bovina magra está associado com o aumento do risco de doenças cardiovasculares. Em geral, estudos epidemiológicos que examinaram a ingestão de carnes e os fatores de risco de doenças cardiovasculares (como lipídios no soro) não isolaram a ingestão de carnes vermelhas ou de carne bovina e não encontraram nenhuma associação antes ou depois de corrigirem as potenciais variáveis que poderiam confundir.
2 de junho de 2009

Carne bovina magra e saúde do coração – Parte 1/2

As doenças cardiovasculares afetam um em cada três norte-americanos adultos e é a principal causa de mortalidade. Estima-se que as doenças cardiovasculares custaram, ao sistema de cuidados com a saúde dos EUA, US$ 431,8 bilhões em 2007. Vários fatores de risco estão associados com as doenças cardiovasculares. Esses incluem genética, histórico familiar de doenças cardiovasculares prematuras, tabagismo, níveis anormais de lipídeos sanguíneos, hipertensão, diabetes, obesidade abdominal, inatividade física e excesso de consumo de álcool. Como recomendado pela AHA, as pessoas devem buscar melhorar sua dieta geral para garantir a adequação de nutrientes e um balanço energético, ao invés de focar em um único nutriente ou alimento.
5 de maio de 2009

Reduzindo as pegadas ambientais na indústria de carnes: um estudo australiano – parte 2/2

Uma das principais questões que a indústria de carnes enfrenta no sul da Austrália é a competição pelo uso da terra. Isso é um problema ambiental comum para produtores nos Estados Unidos, Canadá e Europa. O acesso a regiões costeiras ou lagos e parques nacionais é outra característica comum de locais desejáveis para pessoas urbanas ricas, que buscam um descanso da cidade. Infelizmente, as empresas de carnes e de criação pecuária, embora já tenham sido parte da atração desses locais, rapidamente se tornaram sujeitas a críticas por seus impactos ambientais pelas novas pessoas que chegam. O potencial da indústria de carnes e de criação pecuária para a redução de suas pegadas ambientais depende de pesquisas rurais e dos líderes de comunidades rurais priorizarem a pesquisa ambiental, estimulando programas dedicados a lidar com a questão dos animais e o ambiente.
6 de abril de 2009

Reduzindo as pegadas ambientais na indústria de carnes: um estudo australiano – parte 1/2

A produção global de carnes deverá mais que dobrar de 229 milhões de toneladas em 1999/2001 para 465 milhões de toneladas em 2050, mas a maior parte desse aumento deverá ocorrer na China, na Índia e no Brasil (1). Os principais desafios que a indústria de carnes e animais enfrenta são: mudança climática e aquecimento global através do aumento da emissão de gases de efeito estufa; o efeito dos pastos nos ecossistemas; a preservação da biodiversidade; a oferta e uso eficiente de água; a competição pelo uso da terra e a negociação com a comunidade para o uso; e o mais importante, o fornecimento de uma boa nutrição para a comunidade. Somente adotando uma abordagem sistemática a indústria de carnes e pecuária se tornará mais sensível do ponto de vista ambiental, enquanto simultaneamente fornece lucratividade e igualdade social.
11 de março de 2009

O papel do músculo na saúde e nas doenças – Parte 2/2

A importância da manutenção da massa muscular e funções físicas e metabólicas em idosos é bem reconhecida. Menos estimados são os diversos papéis dos músculos durante a vida e a importância dos músculos na prevenção de algumas das mais comuns e cada vez mais prevalentes condições clínicas, como obesidade e diabetes. É, portanto, imperativo que esses fatores diretamente relacionados aos músculos sejam incluídos nos futuros estudos designados a demonstrar comportamentos ótimos através da vida, incluindo atividade física e dieta.
9 de fevereiro de 2009

O papel do músculo na saúde e nas doenças – Parte 1/2

A importância da massa, da força e da função metabólica dos músculos na performance de exercícios, bem como nas atividades do dia a dia nunca foi questionada. Porém, o músculo tem um papel central, menos reconhecido, no metabolismo protéico de todo o corpo, que é particularmente importante na resposta ao estresse. Além disso, várias evidências apontam para um papel do metabolismo alterado dos músculos na formação e, desta forma, na prevenção, de muitas condições patológicas comuns ou doenças crônicas.
12 de janeiro de 2009

Causas de deficiências de ferro e zinco e seus efeitos no cérebro

A deficiência de ferro afeta mais de dois bilhões de pessoas no mundo e a deficiência de zinco também é comum. O ferro dos alimentos ocorre em duas formas, ferro heme e ferro não heme. Aproximadamente 50% do ferro presente na carne é ferro heme; este é 15-35% biodisponível. Com exceção do cálcio, inibidores dietéticos que prejudicam a absorção do ferro não heme não prejudicam a absorção do ferro heme. A maioria do ferro na dieta é não heme. Sua absorção varia de 2% a 20%, dependendo do status de ferro da pessoa e da presença na dieta de facilitadores e inibidores de absorção. Facilitadores de absorção de ferro não heme incluem carnes e ácido ascórbico. A absorção de zinco é facilitada pela carne. O ácido ascórbico não tem efeito benéfico na retenção de zinco. O prejuízo das funções neurológicas é um dos efeitos adversos de deficiências severas de ferro e zinco.
11 de dezembro de 2008

A carne na dieta humana: uma perspectiva antropológica

Os alimentos vegetais forneciam a maior parte de micronutrientes e fibras na dieta paleolítica; assim, percebe-se que os humanos não são carnívoros, mas sim, onívoros, como foi revelado por várias pesquisas incluindo estudos de morfologia intestinal. A necessidade de uma ampla variedade de vegetais e frutas densos em nutrientes e grãos integrais em nossa dieta é de importância. Entretanto, o fornecimento de energia, proteína, ácidos graxos de cadeia longa, vitamina B12, ferro e zinco de nossos ancestrais de antes da revolução agrícola vinha da carne. Deste modo, adaptações para este padrão dietético se acumularam em nossos corpos por aproximadamente três a quatro milhões de anos de relativamente alta ingestão de carne e baixa ingestão de grãos. Assim, não existem argumentos históricos ou científicos válidos que indiquem que a carne magra deve ser eliminada da dieta e um número substancial de razões que sugerem que esta deve ser parte central de uma dieta bem balanceada.