14 de outubro de 2009

Amazônia: venda de terra a estrangeiro terá novo limite

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara aprovou nesta terça-feira projeto de lei que limita a venda de terras rurais na Amazônia Legal a estrangeiros. Pelo texto, fica proibida a venda de terras com mais de 15 módulos fiscais na Amazônia para estrangeiros.
14 de outubro de 2009

CPI contra MST acirra debate sobre produtividade

A proposta de alteração nos índices de produtividade da terra e as últimas ações do MST acirraram ainda mais os ânimos no Congresso entre ruralistas, defensores do MST e o governo. PSDB e DEM articulam-se para tentar instalar uma CPI para investigar o MST e aprovar projeto de lei para medir critérios de produtividade. O governo federal, em resposta, criticou a tentativa de criminalização movimentos dos sem-terra.
14 de outubro de 2009

Gustavo Loyola (ex BC): dólar pode chegar a R$ 1,60

Diante das perspectivas de retomada da economia, o real deve continuar se valorizando ante o dólar e contra isso há pouco o que o Banco Central possa fazer, acredita o ex-presidente do BC, Gustavo Loyola. "O BC tem feito o possível no câmbio, mas a tendência é de apreciação e não há como remar contra essa corrente", afirmou. De acordo com Loyola, a moeda deve cair logo para R$ 1,70 e buscar nos próximos meses a cotação de R$ 1,65 ou mesmo R$ 1,60.
14 de outubro de 2009

MT: Maggi e produtores discutem moratória da carne

O governador Blairo Maggi, recebeu nesta terça-feira (13) no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, um grupo de produtores e entidades ligadas ao setor produtivo de Mato Grosso, para discutir a moratória da carne, que restringe a compra de animais do bioma amazônico. Os produtores questionaram o governo quanto a participação de Blairo Maggi, no ato de assinatura da moratória. O governador reafirmou não ter assinado o acordo com frigoríficos e Ongs.
14 de outubro de 2009

Acrimat: moratória não pode ser usada para baixar preço

Segundo o diretor da Acrimat, Vicente Falcão, a associação está pronta para participar de um trabalho sério e exequível, e vai fazer um trabalho de conscientização junto aos pecuaristas, associados ou não. Ele ressalta ainda, "não vamos permitir que os frigoríficos usem o pacto da moratória, assinado pelos frigoríficos e uma ONG, sem nenhuma participação dos pecuaristas, como forma de pressão econômica. A Acrimat está atenta e com seu departamento jurídico pronto para defender o setor pecuário".
14 de outubro de 2009

Katia Abreu critica eficiência da reforma agrária

Para 37% das famílias que vivem em assentamentos da reforma agrária brasileira, a renda mensal é de, no máximo, um salário mínimo. "Ou seja, em 40% dos assentamentos pesquisados a renda individual é de um quarto de salário mínimo, uma situação de extrema pobreza", disse a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, ao apresentar nesta terça-feira (13) a íntegra da pesquisa sobre assentamentos rurais consolidados realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope).
14 de outubro de 2009

Dólar aperta margem dos exportadores e força reajuste

Entusiasmados com os bons negócios e a crescente demanda por seus produtos no exterior, os empresários brasileiros sofrem com a desvalorização do dólar frente ao real. Moeda forte no Brasil é sinal de margens menores. Mas, ao contrário do que acontecia até pouco tempo atrás, algumas empresas já conseguem renegociar seus contratos de fornecimento em dólar para amenizar os efeitos do câmbio em suas operações.
14 de outubro de 2009

Boi gordo: negócios em ritmo lento, indicador em baixa

O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 77,56/@, com desvalorização de R$ 0,55. O indicador a prazo teve variação negativa de R$ 0,47, sendo cotado a R$ 78,87/@. O mercado físico trabalha com volume reduzido de negócios efetivados. Os frigoríficos conseguiram manter suas escalas em níveis confortáveis, até meados da próximas semana, e muitos compradores se mantém retraídos à espera de melhor definição do mercado, para tentar novo reajuste.
14 de outubro de 2009

Humberto Tavares: negociação ficará mais difícil

A concentração faz parte de um movimento que se constata em todo o mundo, particularmente no setor de commodities. Não há muito o que fazer contra esta tendência na pecuária, exceto lamentar. No momento, penso que o produtor deve agir privilegiando os frigoríficos de menor porte, cuja existência é crucial para manter o escoamento ordenado de toda a carne de vaca e dos lotes de bois de menor uniformidade. A médio prazo, unir-se em grupos de produtores com filosofia de produção e origem geográfica semelhantes, que lhes possibilite elaborar projetos para tentar agregar valor à carne e negociar em bloco insumos e produtos.
13 de outubro de 2009

Carlos Marcelo Saviani comenta consolidação do setor

Este processo de consolidacão não está acontecendo apenas na pecuária, mas em praticamente todos os setores da economia. A começar pelos varejistas espalhados pelo mundo, que cada vez mais são maiores e em menor número. Viajando a trabalho pela Europa no mês passado, vi muitas pessoas questionarem as mega corporações, os mega projetos, os produtos ditos "comerciais", os "carbon footprints", etc. Mas não vi ninguém disposto a pagar muito mais caro pelos seus produtos ou disposto a abrir mão dos seus bens e do seu conforto conquistado nas últimas décadas.
13 de outubro de 2009

Péricles Salazar discorda da atuação do BNDES

Não fosse o aporte de recursos públicos por parte do BNDES, jamais a indústria frigorífica brasileira estaria concentrada da forma como hoje se encontra. Se assim está, deve-se ao excepcional brilhantismo das cabeças privilegiadas do BNDES, que entenderam botar dinheiro do povo nestas mega organizações. Lindo como retórica, mas desproposital enquanto instituição de fomento.
13 de outubro de 2009

José R. Cavalcanti: precisamos de uma mega associação

Para o produtor resta uma única saída: para enfrentar as megas fusões criar uma mega associação de classe nacional. Identificar e eleger líderes que conheçam e falem a língua do produtor.