18 de fevereiro de 2011

Graziano: alta de commodities precisa ser disciplinada

Se conseguir chegar à direção-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), o brasileiro José Graziano da Silva vai trabalhar para ajudar as autoridades internacionais a estabelecer uma regulação no mercado global de commodities, profundamente afetado pela inflação nos últimos meses com a disparada dos preços dos alimentos.
18 de fevereiro de 2011

Mercado segue firme e indicador é cotado a R$ 106,74

O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 104,42/@ com variação positiva de R$ 0,07. O indicador a prazo registrou alta de R$ 0,44, sendo cotado a R$ 106,74/@.
18 de fevereiro de 2011

Abrafrigo: vilões da inflação são as margens do varejo

A Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), emitiu nota contestando as informações da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), que apontou os produtos que tiveram as maiores altas nos supermercados em 2010: feijão (51,6%), papel higiênico (43,3%) e carne traseiro (34,9%). "O verdadeiro vilão da inflação está nas margens dos supermercados que não param de crescer e que estão chegando a níveis absurdos", relata o presidente-executivo da entidade, Péricles Salazar.
18 de fevereiro de 2011

CNA é contra regulação do mercado de commodities

O fim dos subsídios que dificultam e impedem a comercialização internacional de produtos agrícolas é uma forma de estimular o aumento da produção agropecuária nacional. Sem os entraves comerciais que desestimulam as atividades no campo, o Brasil pode produzir mais e oferecer excedentes que atendam à crescente demanda mundial por alimentos. A avaliação é da presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, que rebateu a proposta de regulação do mercado de commodities do presidente da França, Nicolas Sarkozy, como forma de evitar a alta dos preços dos alimentos em função do posicionamento de especuladores.
18 de fevereiro de 2011

Suíno: aumenta o diferencial em relação à carne bovina

Agentes colaboradores do Cepea estimam que as fortes quedas nos preços do suíno vivo e da carne observadas nas últimas semanas ainda refletem a suspensão por parte da Rússia da compra de carne suína de alguns frigoríficos do Sul do Brasil. O volume então provisionado para a exportação continuaria chegando "em excesso" ao atacado nacional. Vale notar ainda que a carne suína está "muito barata" em relação à bovina no atacado. Na primeira semana de fevereiro, o preço médio da carcaça casada bovina no atacado da Grande SP era 63% maior que o da carcaça comum suína.
17 de fevereiro de 2011

Atacado – 17/02/11

Cotações do atacado de carne bovina, de acordo com o Boletim Intercarnes.
17 de fevereiro de 2011

Mercado Físico do Boi – 17/02/11

Cotações do Mercado Físico do Boi Gordo, nas praças levantadas pelo BeefPoint.
17 de fevereiro de 2011

Mercado Físico da Vaca – 17/02/11

Cotações do Mercado Físico da Vaca Gorda, nas praças levantadas pelo BeefPoint.
17 de fevereiro de 2011

Moody

A agência de classificação de risco Moody´s retirou os ratings do frigorífico Independência, que apresentou pedido de recuperação judicial há cerca de dois anos. A Moody´s informou, por meio de comunicado, que retirou o rating corporativo "C" e a nota para a dívida em moeda estrangeira "Ca" referente a US$ 165 milhões em notas seniores garantidas pelo Independência SA.
17 de fevereiro de 2011

Exportadores brasileiros voltam a operar no Egito

Empresas brasileiras que operam no Egito estão retomando aos poucos suas atividades no país. Durante as quase três semanas de protestos, que na sexta-feira, levaram à renúncia de Hosni Mubarak, as atividades de muitas empresas ficaram comprometidas. Após a renúncia, os exportadores brasileiros de carne bovina estão de volta ao Egito. Segundo Antônio Camardelli, presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carnes (Abiec), as empresas estão retomando a produção paulatinamente para embarcar ao Egito. À medida que a situação se normalizar, a tendência é retomar os volumes.
17 de fevereiro de 2011

Segurança alimentar mundial – e o Brasil?

Pela repercussão na imprensa, está claro que o tema da oferta de alimentos está ganhando um novo status. Os artigos recentes publicados por Marcos Jank, Lester Brown e pelo ex-ministro Roberto Rodrigues mostram que o tema pode ser abordado a partir de diferentes perspectivas. As três manifestações, no entanto, cada uma à sua maneira, indicam a mesma origem para a elevação dos preços internacionais: a demanda por alimentos e produtos agropecuários vem crescendo com vigor nos últimos anos e a oferta - também porque acontecem eventos climáticos que a compromete em partes do mundo - não tem sido suficiente para repor estoques mundiais. O mercado identifica essa situação, empurrando os preços para cima.
17 de fevereiro de 2011

EUA: exportações registraram um recorde em 2010

As estatísticas de dezembro, divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e compiladas pela Federação de Exportações de Carnes do país (U.S. Meat Export Federation - USMEF), confirmam que 2010 foi o melhor ano para as exportações de carne bovina do país em termos de valor. O valor final total foi de US$ 4,08 bilhões, 5% a mais que o nível de antes de a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) ter sido registrada no país em 2003, de US$ 3,86 bilhões e, com relação a 2009, o aumento foi de quase US$ 1 bilhão. O volume total foi de 1,067 milhão de toneladas, um aumento de 19% com relação a 2009.