24 de abril de 2008

Governo argentino eleva cota para exportação de carne

Após negociar durante quase cinco horas na Casa Rosada, os representantes do Governo argentino se comprometeram com os dirigentes do setor agropecuário a liberar as restrições para as exportações de carne bovina e aumentar a cota de exportação para 550 mil toneladas anuais (contra as 480 mil autorizadas atualmente), além de liberar completamente a saída de produtos de carne termoprocessadas em conserva.
18 de abril de 2008

Alemães reclamam da falta de carne argentina

Os principais clientes externos dos frigoríficos argentinos, os importadores da Alemanha, pediram ao Governo da Argentina que ponha ordem em sua política de exportação de carne. "A Argentina está destruindo sua credibilidade e prestígio. Enquanto todos os outros querem entrar no mercado da União Européia (UE), a Argentina parece querer sair", disse a Associação Alemã de Importadores de Carne em uma carta enviada ao chefe de Gabinete argentino, Alberto Fernández.
14 de abril de 2008

Argentina: carne chega ao mercado com fortes aumentos

Com o fim do protesto do campo na Argentina, os abates de bovinos atingiram níveis recordes. No entanto, os preços dos cortes no varejo estão em níveis altos e as exportações estão paralisadas. Ainda existem vários locais do país com desabastecimento de carne. A carne de frango está em uma situação parecida, com aumentos nos preços neste período de recuperação após o protesto.
9 de abril de 2008

Argentina tenta reabastecer mercado após protesto

Após o termino do duro protesto agropecuário que deixou sem alimentos milhões de cidadãos, o mercado argentino de gado recebeu no sábado quase 9 mil cabeças, em um dia incomum de negócios que busca normalizar a oferta local de carne.
8 de abril de 2008

Governo argentino não pretende ceder

Apesar da trégua dos agropecuaristas argentinos terminar no dia 2 de maio, o governo ainda não iniciou nenhuma negociação. Segundo reportagem de Marina Guimarães, do jornal O Estado de S. Paulo o plano de Cristina Kirchner é preparar uma ofensiva contra os produtores rurais, entre outras ações a intenção é pressionar o setor com uma operação pente-fino.
3 de abril de 2008

Governo argentino tem 30 dias para negociar

Os produtores argentinos suspenderam os protestos no país por 30 dias para negociar com o governo. Agora, eles mantêm 'estado de mobilização'. O movimento durou 21 dias e já vinha afetando o abastecimento de carne no varejo argentino. A decisão foi tomada em uma assembléia com a presença de milhares de produtores, em Gualeguaychu.
1 de abril de 2008

Governo argentino devolverá impostos a agropecuaristas

Tentando driblar a crise desencadeada pela greve do setor agropecuário, o governo argentino anunciou ontem a devolução de uma parte das retenções (impostos) para os agricultores que produzem até 500 toneladas. Também vai conceder subsídios ao frete para os produtores cujas colheitas estão localizadas a até 400 quilômetros dos portos.
28 de março de 2008

Governo argentino só negociará com fim da greve

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, não negociará com o setor agropecuário, mesmo após os protestos ocorridos nos últimos dias. Ela afirmou ontem (27) que só negociará quando as quatro associações suspenderem a greve que já dura 16 dias. "Levantem a paralisação, e aí poderemos dialogar".
27 de março de 2008

Governo argentino diz que não vai ceder à pressões

O governo de Cristina Kirchner deixou claro ontem, em declarações feitas pelo ministro de Economia, Martín Lousteau, que não vai ceder à pressão dos agricultores que exigem o fim dos aumentos aplicados nas retenções sobre as exportações de produtos agrícolas.
20 de março de 2008

Argentina: protesto não afetará abastecimento de carne

O Mercado de Liniers da Argentina, o maior mercado de gado do país, recebeu nesta semana uma quantidade bem menor de bovinos do que o habitual devido à paralisação feita pelo setor agrícola em protesto contra os maiores impostos. Na segunda-feira, por exemplo, chegaram ao mercado 119 bovinos, enquanto costumava ser negociados de 2000 a 4000 animais. No entanto, os próprios dirigentes ruralistas garantiram que não há perigo de faltar carne à população nos próximos dias.