17 de novembro de 2009

Câmbio tira competitividade da carne brasileira

O Brasil ganhou fama por sua competitividade na produção e exportação de carnes. A razão para a alardeada vantagem competitiva eram as condições mais favoráveis de produção no país. Porém recente alta do real em relação ao dólar, mostra que o comportamento da moeda americana também é fundamental para a competitividade no segmento de carnes.
10 de novembro de 2009

Dólar cai a R$ 1,70 e volta ao menor nível do ano

Durante as operações de ontem, a moeda norte-americana chegou a ser negociada a R$ 1,699. Fechou a R$ 1,701, após recuar 1,05%. Essa é a menor cotação desde o R$ 1,70 cravado em 15 de outubro, quando a moeda foi negociada no preço mais baixo desde setembro de 2008. No mês, o dólar acumula desvalorização de 3,19%. Em 2009, a moeda americana tem perdas de 27,12% diante do real.
10 de novembro de 2009

Carne brasileira está perdendo competitividade

A margem dos frigoríficos brasileiros deve cair em 2010 com a valorização do real e a retração dos mercados dispostos a pagar mais caro pela carne. Atualmente, a cotação do boi gordo brasileiro, em dólares, só perde para a norte-americana. A mesma tendência começa ser seguida pelo mercado de aves e suínos.
26 de outubro de 2009

NZ: exportação de carne bovina cresce 3% em 2008-09

Para o ano fiscal de 2008-09 (outubro de 2008 a setembro de 2009), as exportações de carne bovina e de vitelo da Nova Zelândia aumentaram em 3%, impulsionadas pela menor taxa de câmbio - que foi em média 20% menor do que no ano anterior, ficando em US$ 0,61 - e por um maior abate de bovinos, que complementou uma mudança geral na demanda global em direção à carne bovina mais barata.
21 de outubro de 2009

Dólar, tributos e meio ambiente: os desafios para 2010

A crise afetou de forma direta os principais mercados do agronegócio brasileiro, como os Estados Unidos e União Europeia. A demanda por alimentos chegou próximo às taxas negativas ou nulas de crescimento de alguns países e isso acabou se refletindo nas exportações. Levantamentos recentes de vários órgãs internacionais apostam em um aumento da demanda de alimentos para os próximos anos e apontam o Brasil como um dos principais produtores de grãos, proteína animal e biocombustíveis. Porém, para chegar a celeiro do mundo, o câmbio, a carga tributária e a questão ambiental são os desafios.
19 de outubro de 2009

Exportação de couros soma US$ 791 mil até setembro

As exportações brasileiras de couros movimentaram US$ 791 milhões nos nove meses do ano, redução de 48%, em comparação ao mesmo período de 2008, segundo dados elaborados pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), com base no balanço da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
15 de outubro de 2009

Compradores forçam recuos e indicador fecha semana em queda

Os compradores conseguiram manter as escalas em níveis confortáveis e aumentaram a pressão de baixa sobre os preços da arroba. O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 76,49/@, nesta quarta-feira, com variação negativa de 2,81% na semana. O indicador a prazo teve desvalorização de 2,24%, sendo cotado a R$ 78,21/@.
14 de outubro de 2009

Dólar aperta margem dos exportadores e força reajuste

Entusiasmados com os bons negócios e a crescente demanda por seus produtos no exterior, os empresários brasileiros sofrem com a desvalorização do dólar frente ao real. Moeda forte no Brasil é sinal de margens menores. Mas, ao contrário do que acontecia até pouco tempo atrás, algumas empresas já conseguem renegociar seus contratos de fornecimento em dólar para amenizar os efeitos do câmbio em suas operações.
14 de outubro de 2009

BC eleva projeções de crescimento da economia

O mercado tem se mostrado otimista com relação às perspectivas da economia brasileira. A última pesquisa Focus, do Banco Central (BC), revisou as previsões para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que deve subir neste ano para 0,10% e no ano que vem (2010) para 4,8%. Na pesquisa anterior, essas variações eram de 0,01% e 4,5% respectivamente. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, acredita que o PIB crescerá e algo entre 4% e 5% em 2010.
14 de outubro de 2009

Gustavo Loyola (ex BC): dólar pode chegar a R$ 1,60

Diante das perspectivas de retomada da economia, o real deve continuar se valorizando ante o dólar e contra isso há pouco o que o Banco Central possa fazer, acredita o ex-presidente do BC, Gustavo Loyola. "O BC tem feito o possível no câmbio, mas a tendência é de apreciação e não há como remar contra essa corrente", afirmou. De acordo com Loyola, a moeda deve cair logo para R$ 1,70 e buscar nos próximos meses a cotação de R$ 1,65 ou mesmo R$ 1,60.
8 de outubro de 2009

Economistas temem forte valorização do real

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, admitiu ontem (07) que o atual "rali" do real traz preocupação com o risco de que uma entrada maior de dólares provoque maior desvalorização da moeda americana e prejudique a economia. O governo, disse Augustin, está atento para que esse movimento não traga dificuldades adicionais às exportações. Com o dólar mais baixo, os exportadores recebem menos por suas vendas e o produto nacional perde competitividade em relação aos importados.
8 de outubro de 2009

Frigoríficos conseguem manter escala e indicador recua

Mesmo com ofertas reguladas na maioria das regiões, os frigoríficos conseguiram manter suas escalas confortáveis - um pouco mais de uma semana. Compradores comentam que estão conseguindo adquirir a matéria-prima necessária para rodar a indústria, mesmo com os negócios acontecendo em ritmo lento. De acordo com o levantamento realizado pelo Cepea, a arroba do boi gordo em São Paulo apresentou variação negativa na última semana.