9 de junho de 2010

Relatório flexibiliza regras do Código Florestal

Dedicado aos "agricultores brasileiros", o projeto com mudanças no Código Florestal apresentado ontem em comissão especial da Câmara dos Deputados reduz de 30 para 7,5 metros a área mínima de preservação ambiental às margens dos rios. A medida integra um pacote de flexibilização das atuais regras de proteção do ambiente, estabelecidas desde os anos 60. Elas vêm sendo descumpridas pela maioria dos 5,2 milhões de produtores rurais do país. Caso a proposta do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) vire lei, caberá aos Estados definir quais áreas desmatadas devem ser recuperadas, inclusive com espécies exóticas.
9 de junho de 2010

Agronegócio além do voto precisa de atitude

O nosso volume de negócios é responsável por um terço do PIB, quase a metade das exportações, gerando também um terço dos empregos do pais, primeiros exportadores mundiais em vários segmentos, atendendo o enorme mercado interno com preços acessíveis a todos os brasileiros, nossa estabilidade e os nossos direitos de propriedade estão sendo ameaçados por uma legislação florestal e índices de produtividade desconexos da realidade econômica que transformam, com um passe de mágica, as nossas fazendas em 150 milhões de hectares de terras irregulares e susceptíveis de serem desapropriadas. Continuamos calados e sem manifestar-nos. Continuamos esperando resolver o impasse no qual estamos com o IBAMA, INCRA e o Ministério de Desenvolvimento Agrário sem perceber que a força das nossas lideranças depende, não só do voto, mas de nossa participação e da coragem para participar do novo cenário de mudanças da agenda do próximo governo.
8 de junho de 2010

A agricultura e o Código Florestal

Formada por milhares de normas e decretos que modificam e mutilam o Código Florestal Brasileiro, a legislação ambiental e florestal tornou-se um pesadelo para milhões de agricultores. A barafunda de dispositivos afeta desde os assentados pela reforma agrária até os grandes empreendimentos da agricultura e da pecuária, vitais para o abastecimento da população, para as exportações e para a indústria. O objetivo central do novo Código Florestal é deixar o agricultor trabalhar em paz e em harmonia com o meio ambiente. O Brasil precisa muito disso.
8 de junho de 2010

Relator apresenta parecer sobre o Código Florestal

A comissão especial que analisa propostas de mudanças no Código Florestal (Lei 4.771/65) se reúne hoje para a apresentação e discussão do parecer do relator, deputado Aldo Rabelo (PcdoB-SP). O tema tem provocado polêmica entre os ambientalistas, que são contrários a flexibilizações no código, e os representantes do agronegócio.
27 de maio de 2010

Código Florestal: produtores organizam manifestação

Produtores de todo o País estão se mobilizando para o Panelaço no dia 16 de junho, em Brasília, para afirmar que o setor agrícola é contra mais medidas punitivas e dar apoio à comissão especial em Brasília (DF), que há meses vem promovendo debates com a sociedade em todo o País, avaliando a aplicação da legislação ambiental no setor produtivo.
24 de maio de 2010

Ruralistas questionam financiadores de ONGs

Fustigados pela campanha de ONGs ambientalistas contra o processo de reforma do Código Florestal Brasileiro, parlamentares da bancada ruralista passaram a adotar a mesma estratégia dessas organizações de questionar financiadores do setor agropecuário no país. Os ruralistas resolveram usar a tática de constranger empresas com relações próximas a ONGs ambientalistas.
20 de maio de 2010

Floresta Legal de Mercado

Talvez seja um pouco tarde para lançar novas ideias, dado que as discussões para reforma do Código Florestal estão avançadas no Congresso Nacional, mas acredito que o exposto neste artigo possa ajudar a implementar o novo código, quando aprovado. O que defendo aqui é colocar mais mercado e menos regulamentação no marco regulatório da reserva legal. A oportunidade aberta pela reforma deveria ser utilizada para estabelecer mecanismos de mercado em substituição aos tradicionais instrumentos de coerção.
10 de maio de 2010

Agronegócio divide opiniões entre Serra e Dilma

Os dois principais pré-candidatos à Presidência, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), cumpriram nos últimos dias uma intensa agenda no mundo do agronegócio. Procuraram mostrar intimidade com o setor e apresentar propostas capazes de atender às demandas dos produtores. Essa não é, porém, uma tarefa fácil para os dois - nem para qualquer outro candidato.
5 de maio de 2010

Brasil tem 100 mi de hectares sem proteção

Um estudo inédito elaborado pela Universidade de São Paulo (USP) em parceria com a Universidade de Chalmers (na Suécia) aponta que, mesmo que todos os produtores rurais regularizassem suas terras e obedecessem ao Código Florestal, ainda sobrariam 100 milhões de hectares de vegetação não protegidos ambientalmente e que podem, portanto, sofrer desmatamento. A área equivale a quatro vezes o Estado de São Paulo.
5 de maio de 2010

É possível produzir sem desmatar

Apesar das críticas ao Código Florestal, setores ligados ao agronegócio já estão percebendo que é possível aumentar a produção de alimentos sem a necessidade de abdicar das áreas de proteção ambiental, só com investimentos para aumentar a produtividade.
4 de maio de 2010

Agricultura pode ocupar área de pastagens improdutivas

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) concluíram que a agricultura tem como opção ser expandida numa área de 60 milhões de hectares que hoje possui pastagens com baixa produtividade - o equivalente a quase duas vezes e meia o tamanho do Estado de São Paulo. Segundo Gerd Sparovek, que atua em conservação do solo e planejamento do uso da terra na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, a agricultura pode mais do que dobrar a sua área sem necessidade de novos desmatamentos.
27 de abril de 2010

Wagner Rossi critica ambientalistas e reserva legal

Em discurso durante a abertura da Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), ontem, em Ribeirão Preto/SP, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, fez duras críticas à substituição de área agrícola produtiva por área de reserva legal. Por outro lado, defendeu a implantação de um programa de agricultura de baixo carbono como forma de preservação ambiental.