11 de dezembro de 2009

Presidente da Acrissul critica selo da Abras

"Essa foi uma decisão tomada entre os supermercados e os frigoríficos, mas quem tem o boi é o produtor, que foi excluído desse debate. Primeiramente eles teriam de saber qual é a realidade nas fazendas para não terem de pagar o mico de voltarem a trás. Essa é uma medida oportunista e marqueteira, porque todos querem sair na fotografia de Copenhagen", disse. Maia acrescenta que é totalmente favorável que todas as propriedades tenham um certificado de responsabilidade socioambiental, mas que a preservação tem um custo e que, atualmente, a maioria dos produtores está descapitalizada.
11 de dezembro de 2009

Lula adia prazo para regularização de reserva legal

Em meio à Conferência do Clima de Copenhague e a menos de um ano das eleições, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto que adia de hoje (11) para 11 de junho de 2011 a exigência para que os fazendeiros façam o registro da reserva legal de sua propriedade - 80% na Amazônia e 20% para o restante do País. O decreto, que adiou em 18 meses o prazo da averbação, foi publicado hoje no Diário Oficial da União (DOU).
10 de dezembro de 2009

Stephanes deixará Ministério da Agricultura em março

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes deixará o cargo em março de 2010 para disputar novo mandato na Câmara dos Deputados, disse ele em entrevista à Reuters nesta quarta-feira (09). "Vou me candidatar", declarou Stephanes, deputado federal pelo PMDB do Paraná licenciado desde que assumiu o posto na Agricultura, e que buscará seu sétimo mandato.
10 de dezembro de 2009

O setor rural precisa se erguer

Gostaria de agradecer as cartas que recebi em relação ao artigo "O que há de errado com o Código Florestal". Decidi entretanto responder a todas em conjunto. Nem mesmo é uma resposta o que ou gostaria de fazer. Eu gostaria de fazer um desafio a vocês. Qualquer setor que estivesse sofrendo os abusos que o setor rural brasileiro vem sofrendo já teria se revoltado. Vocês não podem ficar parados achando que agricultura é importante demais para ser destruída pelo governo.
9 de dezembro de 2009

Ruralistas discordam da lei de crimes ambientais

A atual legislação ambiental brasileira deixa na ilegalidade cerca de 3,5 milhões de produtores rurais, o que corresponde a mais da metade dos agricultores do País. A afirmação foi feita nesta terça-feira pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, que participou de audiência pública promovida pela comissão especial que discute propostas de códigos florestal e ambiental (PL 1876/99).
7 de dezembro de 2009

Reserva legal: uma confrontação absurda entre agricultura e meio ambiente

Cresce no País uma confrontação insana entre a agricultura e o meio ambiente, por conta de sucessivos e anacrônicos imbróglios legais que ignoram a evolução, a interdependência e o imenso potencial desses dois gigantes nacionais.
7 de dezembro de 2009

Governo desenha alterações no Código Florestal

O governo deve fazer as alterações no texto do Código Florestal Brasileiro de forma "pulverizada", distribuindo as modificações em propostas legislativas já em tramitação no Congresso Nacional. Além disso, a ampliação do prazo para o registro das áreas de preservação permanente (APPs) e reserva legal, previsto no decreto de crimes ambientais, será parte de um amplo programa de regularização ambiental. Um novo decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva estenderá o prazo, que acabaria nesta sexta-feira, por até dois anos.
3 de dezembro de 2009

O que há de errado com o Código Florestal

O debate sobre o Código Florestal tem estereótipos muito bem definidos. A discussão se polariza e se transforma numa batalha entre os que querem destruir o meio ambiente, os ruralistas, e os que lutam para defendê-lo, os ambientalistas. Olhando para o problema dessa forma simplória, o julgamento é imediato. Entretanto, a despeito da improbabilidade de alguém, em pleno século 21, continuar empenhado em destruir o meio ambiente, é esclarecedor nos fazermos a seguinte pergunta: a agropecuária brasileira quer mesmo desmatar mais? Qual é a razão do descontentamento com a lei florestal? O que incomoda o setor rural no Código Florestal é que ele joga o custo da preservação ambiental apenas nos produtores.
1 de dezembro de 2009

ONGs se aproximam de ruralistas e querem discutir

Em meio ao impasse político que domina a comissão especial de reforma do Código Florestal Brasileiro, três ONGs ambientalistas emitiram na semana passada um sinal para abrir o diálogo com a bancada ruralista ao apresentarem a proposta de criação de um "regime de transição" para os produtores rurais em situação ambiental irregular.
1 de dezembro de 2009

Kátia Abreu: 90% dos produtores ainda não averbou RL

Mais de 90% dos proprietários rurais do país não registraram a reserva legal como manda a lei, calcula a presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), Kátia Abreu (DEM-TO). "Não chegam a 10% os produtores que averbaram a reserva", estima a senadora. "O produtor só averba se a reserva existir, e a maioria não tem reserva", continua. "O código foi um desastre, avançou sobre o direito de propriedade", insiste Kátia Abreu. "Se 90% dos produtores ficam na condição de bandidos é porque existe algo errado."
23 de novembro de 2009

MT: Acrimat discute alterações do Código Florestal

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) participou da audiência pública realizada na última quinta-feira (19) em Cuiabá/MT para discutir as alterações na legislação ambiental em vigor, que serão implantados com Código Florestal Brasileiro, promovida pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados. Para a Acrimat é imprescindível que Mato Grosso receba um tratamento igualitário com relação à reserva legal. Outro ponto polêmico e defendido pela Acrimat é a consolidação das áreas em produção.
13 de novembro de 2009

O Brasil real e Copenhague

Alguém disse certa vez, com muita propriedade, que a guerra é um assunto sério demais para ficar a cargo apenas dos militares. O que isso certamente significa: a guerra é um processo não só complexo, mas abrangente, gerando consequências que afetam a vida econômica, social e política das nações. Querer reduzi-la aos aspectos militares é uma perigosa simplificação. Penso que o mesmo raciocínio se aplicaria hoje às tormentosas e polêmicas questões da defesa do meio ambiente. Também aqui me parece justo dizer que essas questões são sérias demais para serem deixadas a cargo apenas dos ambientalistas e suas organizações particulares ou governamentais.