17 de julho de 2008

Alternativas para a carne: elas suprem os requerimentos nutricionais?

A professora do Departamento de Medicina da Universidade de Adelaide, na Austrália, Katrine Baghurst, juntamente com o nutricionista, Bill Shrapnel, analisou as ingestões de nutrientes para homens, mulheres e mulheres grávidas dentro de cada dieta. A análise encontrou uma marcada falta de equivalência nutricional entre as dietas contendo carnes vermelhas, frango e peixe com relação às dietas com substitutos de origem vegetal. Dietas com alternativas vegetais não cumpriram com os valores de referência estabelecidos para vitamina B12 e ômega-3s de cadeia longa para nenhum dos grupos avaliados; nem para zinco em homens e mulheres grávidas; ou ferro em mulheres grávidas e não grávidas.
1 de julho de 2008

Fique atento a qualidade de mistura das dietas de confinamento

Muito evoluímos em termos de formulação e ajuste de dietas para confinamento nos últimos 5 anos. Passamos a utilizar rações com maior inclusão de concentrado (principalmente subprodutos), a avaliar o custo da arroba engordada e não somente o menor custo da diária, a avaliar a necessidade de proteína ruminal para crescimento microbiano, ajustar a dieta para nível mínimo de fibra fisicamente efetiva, etc. Mas e a qualidade das dietas em termos de mistura de volumosos e concentrados, a chamada dieta total, ou como prefere a maioria dos nutricionistas, TMR (total mixed ratio), temos dado a devida atenção?
1 de julho de 2008

Conheça as vantagens em utilizar subprodutos na alimentação de ruminantes

Normalmente, os subprodutos entram na dieta em substituição a algum outro alimento mais tradicional (como milho e soja). No entanto, qualquer que seja o motivo da utilização, certamente o principal fator considerado na avaliação é uma possível vantagem econômica, seja por uma redução direta no custo da alimentação, ou por um melhor desempenho animal, resultante de melhor eficiência alimentar.
13 de junho de 2008

Papel das carnes vermelhas na prevenção e administração de obesidade e diabetes tipo 2 – Parte 2/2

Alimentos contendo proteínas e padrões dietéticos com uma proporção maior de proteínas do que o recomendado atualmente parece ter uma série de benefícios nutricionais que podem ser vantajosos em dietas com restrição de energia. O suporte da ciência para essas dietas está aumentando também por causa dos benefícios metabólicos concomitantes da redução dos carboidratos dietéticos.
19 de maio de 2008

Intoxicação por uréia em bovinos. Afinal, como prevenir este mal?

Estamos entrando na entressafra, momento bem delicado para os pecuaristas, afinal as forragens começam a decrescer em produção e aspectos nutricionais, podendo chegar a menos de 4% de proteína bruta (PB) na matéria seca (MS) entre os meses de junho a agosto. Existem alternativas para que não ocorra o famoso "boi sanfona", aquele que perde o que ganhou de peso durante a safra. Uma delas seria o confinamento ou semi-confinamento desses animais, ou seja, fornecer dietas que supram as exigências em PB, energia e minerais da categoria animal. A fonte de PB economicamente mais atrativa seria a utilização de fontes de nitrogênio não protéica, como a uréia.
9 de maio de 2008

Papel das carnes vermelhas na prevenção e administração de obesidade e diabetes tipo 2 – Parte 1/2

O quanto a composição do alimento que consumimos influencia na porção que comemos deste alimento em uma refeição ou o quanto ele nos satisfaz suficientemente para atrasar a próxima refeição? Esses são dois atributos separados - o primeiro sendo chamado de "saciação" e o segundo de "saciedade". No dicionário Houaiss, a palavra saciação é definida como "ato ou efeito de saciar (-se)", enquanto a palavra saciedade é definida como "plena satisfação do apetite". Muitas pesquisas sobre a composição dos alimentos que vêm sendo feitas geralmente mantêm seu foco na "saciedade" - subjetivamente definida como sentimento de plenitude ou satisfação que segue a alimentação.
7 de abril de 2008

Especialistas revelam novas evidências de benefícios em leveduras ruminais

Durante reunião anual da ADSA - American Dairy Science Association, em Indianápolis, Estados Unidos, foram apresentados dois novos e importantes estudos sobre a ação da levedura específica do rúmen da Lallemand Animal Nutrition (CNCM I-1077), demonstrando que Levucell SC melhora as condições do rúmen e sua função - pH ruminal e metabolismo do nitrogênio -, em ambientes diferentes. Na estratégia da Lallemand para documentar continuamente seus produtos com a qualidade da pesquisa desenvolvida por parceiros, esses dois novos estudos traduzem-se em benefícios visíveis para os produtores, como riscos reduzidos de acidose, eficácia melhorada da alimentação e maturação do rúmen, otimizando sua saúde e desempenho.
7 de abril de 2008

Carnes vermelhas e doenças cardiovasculares – Parte 2/2

A fibra dietética (42,43), até mesmo o café (44), podem afetar os lipídios do plasma, mas o fator dietético mais importante, além do tipo de gordura da dieta, é o excesso de energia, levando ao sobrepeso. Pessoas com sobrepeso tendem a ter maiores níveis plasmáticos de triglicérides e maior nível de colesterol LDL e menor nível de colesterol HDL (45). A redução do peso através da dieta e/ou exercício normalmente reduz seus níveis de colesterol e triglicérides.
7 de abril de 2008

Acidose láctica ruminal: um risco nos confinamentos

Nos últimos anos o sistema de criação de bovinocultura de corte no Brasil tem passado por grandes mudanças no seu manejo com o objetivo de aumentar o capital de giro e diminuir o custo operacional da arroba produzida, aumentando a lucratividade. Uma das estratégias utilizadas foi o emprego de confinamento ou semi-confinamento para bovinos em terminação ou em menor grau em recria. Se por um lado essas dietas ricas em grãos energéticos são extremamente vantajosas, em contrapartida podem predispor a enfermidades digestivas dentre elas a acidose láctica ruminal aguda (ALRA).
1 de abril de 2008

Relações entre diferentes fontes protéicas (N) e polpa cítrica na dieta de bovinos de corte confinados

A utilização de polpa cítrica peletizada como fonte de energia em dietas de bovinos confinados tem grande importância devido ao custo e características nutricionais desse ingrediente. O principal carboidrato da polpa cítrica é a pectina, um componente que apresenta rápida degradação ruminal, disponibilizando energia de forma rápida no rúmen. Além das características descritas acima, a polpa cítrica possui também alta relação Ca:P (3,5:0,4), com relativos baixos teores de proteína bruta, gordura, fibra detergente neutro (FDN) e fibra detergente ácida (FDA).
18 de março de 2008

GO: Assocon divulga resultado do censo de confinadores

Em 2007, Goiás concentrou 875.962 animais em confinamentos, sendo 87% bois, 4,7% vacas de engorda e o restante dividido em outras categorias. Dos 518 produtores do estado, apenas 4% utilizam a BM&F como ferramenta de negociação ou hedge e 94,4% preferem negociar o valor da arroba diretamente com o frigorífico. Os dados são do 1° Censo de Confinadores de Goiás, divulgado na quinta-feira (13).
25 de fevereiro de 2008

Carnes vermelhas e pressão sangüínea

Inicialmente pensava-se que uma ingestão maior de proteína animal especificamente e de proteína total, de forma mais geral, é prejudicial para a pressão sangüínea. Esta idéia é derivada de estudos mostrando que dietas vegetarianas, que têm menor nível de proteínas totais e nenhuma proteína animal, podem reduzir a pressão sangüínea. Entretanto, vários estudos investigaram se o tipo de proteína dietética (animal versus vegetal) pode explicar a menor pressão sangüínea com dietas vegetarianas. Além disso, mais recentemente, vários estudos mostraram que dietas não vegetarianas ricas em vegetais, frutas e legumes podem também reduzir a pressão sangüínea. Este trabalho assume a posição de que é possível que a maior ingestão de proteínas possa ser na verdade benéfica para a pressão sangüínea.