1 de fevereiro de 2008

UE: Governo quer voltar a exportar em 60-90 dias

"É claro que o Brasil tem alguma culpa nisso. Ou por aceitar algumas negociações que não tinha condições de cumprir ou até por não ter cumprido questões que, muitas vezes, poderia ter cumprido", disse o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes "Como temos 2.700 propriedades habilitadas, não temos como selecionar 300", disse. "Toda a cadeia de produção assumiu a responsabilidade de que não deveria mandar as 300", disse. De acordo com o ministro, a visita da missão da UE prevista para maio foi antecipada para 25 de fevereiro. "Recebi hoje (ontem) uma informação de que essa visita pode ser antecipada novamente para 5 ou 10 de fevereiro", acrescentou Stephanes.
1 de fevereiro de 2008

CNA critica UE por não publicar lista de propriedades

O presidente do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira, avaliou como um "embargo branco" a decisão da Comissão Européia de não publicar a lista de fazendas brasileiras autorizadas a exportar para aquele mercado. Dessa forma, o Brasil está impedido de exportar carne bovina in natura para os países da União Européia (UE) até que o serviço sanitário da Comissão Européia indique o grupo de fazendas que servirá de base para uma nova inspeção a ser realizada no final de fevereiro.
31 de janeiro de 2008

MG: secretário afirma que embargo da UE é político

O embargo à carne bovina brasileira anunciado ontem pela União Européia foi uma decisão política. A avaliação é do secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues. "Não há argumentos técnicos para impedir a venda da carne brasileira ao bloco. O setor técnico da União Européia sucumbiu à pressão dos produtores da Irlanda que reclamam da concorrência com a carne brasileira", afirmou.
31 de janeiro de 2008

MS: entidades criticam embargo europeu

Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (FAMASUL), Ademar Silva Junior, a decisão da UE é por restrições comerciais e não sanitárias. "Com a restrição, fica claro que a nova rastreabilidade precisa ser revista. Os países da União Européia não aceitam o novo sistema", criticou Ademar.
31 de janeiro de 2008

Embargo não deve afetar negociações bilaterais

A suspensão da importação de carne brasileira pelo bloco europeu não deve afetar a posição do país na Rodada de Doha e uma eventual retomada das negociações do acordo de livre comércio entre Mercosul e o bloco europeu, acredita o Itamaraty.
30 de janeiro de 2008

UE não concorda com lista apresentada pelo Mapa

O Brasil entregou à União Européia (UE) uma lista de fazendas autorizadas a exportar carne quase nove vezes maior que Bruxelas esperava receber e irritou os negociadores europeus. Ontem, a Comissária de Agricultura da UE, Mariann Fischer Boel, apelou para que "o Brasil atue de maneira justa" no comércio e garantiu que apenas 3% das fazendas brasileiras poderão vender carne à Europa.
25 de janeiro de 2008

Escócia pede embargo total à carne brasileira

O membro do Partido Nacional Escocês, Alyn Smith, que faz parte do comitê agrícola do Parlamento Europeu, aprovou os passos tomados pela União Européia (UE) de restringir o acesso à carne bovina brasileira, mas disse que ainda acredita que deveria haver uma barreira total. Smith e outros membros do Parlamento Europeu pediram embargo total alegando que sérias questões marcam o manejo de animais e controle de doenças do Brasil.
16 de janeiro de 2008

UE: cooperativas querem embargo à carne brasileira

As organizações agrárias e cooperativas da Europa denominadas COPA-Cogeca (Comitê de Organizações Agrícolas Profissionais na União Européia (UE) - Confederação Geral de Cooperativas Agrícolas da UE) solicitaram que a Comissão Européia proíba as importações de carne bovina procedentes do Brasil até que se garanta a segurança da carne. Segundo o site Eurocarne, as cooperativas agrárias européias consideram que existem riscos sanitários.
14 de janeiro de 2008

Para quem os sinos vão tocar

No ano de 2007 assistimos a abertura de capital de vários frigoríficos, de maior porte na BOVESPA - Bolsa de Valores de São Paulo e também a ousada compra pelos frigoríficos de empresas similares no exterior, que assim colocam as indústrias brasileiras no topo do mundo. Não deve levar muito tempo até que estas industrias dominem os negócios de carnes e proteínas animais no mundo inteiro. Esta impressionante decolagem das indústrias, foi em grande parte possível porque a pecuária brasileira deu a sustentação através sistemas de produção que exigem cada vez mais profissionalismo dos pecuaristas. Hoje o poder total está nas mãos das indústrias. Não seria muito melhor fazer as coisas certas em vez de criar um pântano de desvios, atoleiros e poços sem fundo onde na realidade ninguém mais sabe direito onde está pisando ou afundando?
17 de dezembro de 2007

Frigoríficos não temem ampliação de embargo

Os representantes de frigoríficos exportadores de carne bovina, que se reuniram na sexta-feira (14) em São Paulo, avaliaram que a União Européia (UE) não deve fazer uma proibição ampla das vendas brasileiras e deve tomar medidas pontuais, mais voltadas à questão do sistema de rastreabilidade e do trânsito dos animais.
17 de dezembro de 2007

Governo faz de tudo para evitar embargo maior

Apesar de não confirmar as especulações sobre a possibilidade da ampliação do embargo europeu, o governo brasileiro trabalha nos bastidores para tentar suavizar o impacto do novo embargo sobre as carnes. Fontes em Bruxelas confirmaram que o governo está em "constante contato" com os técnicos europeus apresentando seus argumentos nos últimos dias.
13 de dezembro de 2007

UE: Stephanes evita polemizar sobre possível embargo

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, quer manter a discussão sobre o possível embargo aos embarques de carne à União Européia longe do âmbito político. Para ele, as exigências devem ser cumpridas e as restrições tratadas de forma técnica.